Alta na expectativa de crescimento veio após dados do BC terem mostrado que o IBC-Br, considerado sinalizador do PIB, cresceu mais que o esperado no primeiro trimestre
Reuters - Especialistas reduziram ligeiramente suas perspectivas para a inflação tanto neste ano quanto no próximo, enquanto melhoraram prognósticos para o crescimento da atividade brasileira em 2023, mostrou pesquisa semanal Focus, do Banco Central, nesta segunda-feira.
Agora, a expectativa é de que o IPCA suba 5,80% neste ano, revisão significativa para baixo ante a taxa de 6,03% prevista na semana passada. Para 2024, a redução na projeção foi mais modesta, a 4,13%, contra 4,15% esperados na última sondagem.
Para os dois anos seguintes a estimativa para a inflação segue sendo de 4,0%.
O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024 e 2025 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Já o prognóstico para o Produto Interno Bruto deste ano foi revisado a crescimento de 1,20%, representando melhora ante a expansão de 1,02% calculada na semana anterior. Ao mesmo tempo, a projeção dos analistas consultados para a taxa de câmbio foi a 5,15 reais por dólar no final de 2023, ante 5,20 por dólar no último boletim Focus.
A alta na expectativa de crescimento deste ano veio após dados do BC terem mostrado na semana passada que o IBC-Br, considerado sinalizador do PIB, ter crescido bem mais do que o esperado no primeiro trimestre deste ano.
Para 2024, por outro lado, a estimativa para o crescimento do PIB foi revisada para baixo em 0,08 ponto percentual, a 1,30%. A projeção de taxa de câmbio para o final desse período foi mantida em 5,20 por dólar.
Fonte: Brasil 247 com Reuters
Na frente da política monetária, a perspectiva dos economistas para a taxa Selic ao fim de 2023 foi mantida em 12,50% pela quinta semana consecutiva, enquanto o prognóstico para 2024 seguiu em 10,00% pelo 14° boletim seguido.
Os juros brasileiros estão atualmente em 13,75% ao ano, nível elevado que tem sido criticado de forma recorrente pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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