Advogado teve papel essencial na demonstração de que Lula foi vítima de lawfare
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), revelou aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que nesta semana apresentará ao Senado Federal o nome de Cristiano Zanin como indicado para uma vaga na Corte, segundo informa o jornal Estado de S. Paulo. Na última sexta-feira, dia 26, Lula organizou um churrasco no Palácio da Alvorada, onde estavam presentes os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski, que se aposentou em abril, abrindo espaço para essa nomeação.
Durante a semana, Lula já havia sinalizado que estava próximo de concluir essa questão. Desde abril, ele tem sido pressionado a tomar uma decisão definitiva em relação à nova composição do Supremo. Durante as conversas realizadas durante o evento no Palácio, Lula indicou que a próxima vaga, que surgirá em outubro com a aposentadoria de Rosa Weber, não será ocupada por nenhum dos nomes considerados até o momento.
Lawfare – Cristiano Zanin desempenhou um papel crucial na defesa do presidente Lula, apresentando argumentos e evidências para combater as acusações e questionar o uso do lawfare no processo judicial. Zanin e sua equipe de advogados adotaram uma estratégia incisiva para contestar as acusações e resguardar os direitos e a reputação do ex-presidente.
O termo "lawfare" refere-se à manipulação do sistema judicial para perseguir adversários políticos ou alcançar objetivos políticos, em vez de buscar justiça imparcial. Na defesa de Lula, Zanin argumentou que o processo contra o ex-presidente era contaminado por motivações políticas e questionou a imparcialidade dos investigadores e dos juízes envolvidos.
Zanin destacou diversas questões processuais, como a falta de provas contundentes, a condução questionável das investigações e a seletividade no tratamento do caso. Ele apresentou recursos e argumentos jurídicos para contestar cada etapa do processo, evidenciando o uso do lawfare contra seu cliente.
Além disso, Zanin também destacou as violações aos direitos fundamentais de Lula, como a divulgação ilegal de conversas privadas e a condução coercitiva do ex-presidente, considerada abusiva por muitos juristas. Ele enfatizou que tais ações violaram os princípios do devido processo legal e buscaram prejudicar a imagem e a trajetória política de Lula.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo
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