sábado, 27 de maio de 2023

Jogadores bolsonaristas combinavam manipulação, apostas e outros crimes em grupo denominado ‘Lula 13’


O atacante Ygor Catatau, que comemora seus gols agradecendo a Deus, é investigado por manipulação de resultados. Foto: reprodução

 Investigados por envolvimento nos esquemas de manipulação de resultados e apostas em jogos de futebol, cinco atletas bolsonaristas que atuavam pelo Sampaio Corrêa, do Maranhão, combinavam os crimes em um grupo de WhatsApp chamado “Lula 13”. O grupo foi criado três dias após Luiz Inácio Lula da Silva ser eleito.

Mateusinho, Paulo Sérgio, Allan Godoi, André Queixo e Ygor Catatau usavam a conversa para dizer o que tinha que ser feito e trocavam elogios após os objetivos na Série B do Campeonato Brasileiro. “Me deu uma missão pra mim matar… ou mato ou morro, mano. Não tinha jeito mano. Eu falei: ‘Ihh, alguém vai se fud… aí, porque eu vou dar o carrinho”, disse o lateral Mateusinho, hoje no Cuiabá, da Série A.

No processo, não há explicação oficial do nome do grupo, mas existem duas menções ao presidente. A primeira é uma figurinha de Lula com a frase “Já pode roubar?”. A segunda menção aconteceu no dia 13 de novembro, que não teve eleições, mas aconteceu a última rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Mateusinho escreveu que “hoje o Lula tem que ganhar, pra gente ficar bem”, antes de combinar as apostas que fariam.

Fonte: DCM

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