Sérgio Cordeiro trabalhou com Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto e na Câmara. Ele foi preso pela PF junto com outros auxiliares próximos do ex-mandatário no último dia 3
Sérgio Cordeiro, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL) preso pela Polícia Federal no dia 3 de maio em uma operação que apura fraudes nos cartões de vacinação do ex-mandatário e seus familiares, além de aliados próximos, pretende fechar um acordo de não persecução penal e confessar ao Ministério Público Federal a adulteração do cartão de vacina.
Também foram presos no âmbito da Operação Venire, Max Guilherme Machado de Moura, assessor do ex-ocupante do Palácio do Planalto, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República, o major reformado do Exército Ailton Gonçalves Barros, entre outras pessoas ligadas ao ex-mandatário. Bolsonaro foi alvo de mandado de busca e apreensão e prestará depoimento à Polícia Federal sobre o caso na tarde desta terça-feira (16).
Segundo a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, “Cordeiro é capitão da reserva do Exército e trabalhou no gabinete de Bolsonaro ainda na Câmara. Depois, tornou-se segurança de Bolsonaro na Presidência. No ano passado, Bolsonaro disse que gravava suas lives em uma casa de Cordeiro, em Brasília”.
Segundo a PF, Cordeiro emitiu um certificado de vacinação com dados falsos em dezembro, às vésperas da viagem que Bolsonaro fez para os Estados Unidos antes do término do mandato à frente do Executivo Federal.
Max Guilherme Machado de Moura, outro assessor de Bolsonaro preso no âmbito da Operação Venire, confirmou em depoimento à Polícia Federal (PF) que emitiu um certificado de vacinação mesmo sem ter sido imunizado contra a Covid-19.
A confissão de Cordeiro acende um alerta para Jair Bolsonaro, que pode se ver implicado diretamente na história por seu ex-assessor.
Fonte: Brasil 247 com Guilherme Amado na sua coluna no Metrópoles
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