segunda-feira, 29 de maio de 2023

Eduardo Bolsonaro responde a sua 13ª ação no Conselho de Ética da Câmara

 O filho do ex-presidente é acusado pelo PT de quebrar o decoro ao partir para cima do deputado Marcon (PT-RS), com xingamentos pesados, no dia 19 de abril

(Foto: Reprodução)

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), segue enviando a conta gotas ao Conselho de Ética as representações protocoladas contra deputados acusados de quebra de decoro parlamentar. As informações são da coluna do jornalista Ricardo Noblat, no Metrópoles.

Na tarde desta segunda-feira, mais três casos foram despachados pela Mesa Diretora, entre os quais um contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Esta é a 13ª representação contra Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética desde 2019, quando assumiu seu primeiro mandato. É o “recordista”. Nenhum deles acarretou qualquer punição ao parlamentar.

Outros quatro já tinha sido enviados e começam a tramitar amanhã. A ação contra Eduardo é representação de número 7 e foi numerada às 14:23 desta segunda. O caso de Eduardo, e as outras duas, já entraram na pauta do presidente do conselho, Leur Lomanto (União-BA), e começará a andar.

O filho do ex-presidente é acusado pelo PT de quebrar o decoro ao partir para cima do deputado Marcon (PT-RS), com xingamentos pesados, no dia 19 de abril, durante uma reunião da Comissão de Trabalho.

O parlamentar agiu dessa forma após o petista colocar em dúvida a facada de que Bolsonaro foi vítima em Juiz de Fora (MG), durante a campanha eleitoral de 2018.

Eduardo xingou Marcon de “viado”, “puto”, “facada é seu c*” e “filho da p…”.

E disse também:

“Vocês tentaram matar meu pai. Quer me tirar do sério?”

E não mostrou preocupação em perder o mandato pelo seu ato naquele momento.

“Tá achando que tá na internet? Te enfio a mão na cara. Perco o mandato, mas com dignidade, coisa que vocês não tem. Seu filho da p…”.

Na ação, assinada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o partido diz que Eduardo estava “totalmente descompensado, furioso e intolerante” por conta de com um comentário que os petistas afirmaram já ser “popularizado na sociedade brasileira” (que a facada não teria ocorrido).

Na ação, o PT deixa em aberto a punição a ser aplicada a Eduardo, evitando pedir a cassação de seu mandato. Fala em “sanção cabível”.

Fonte: Brasil 247 com Ricardo Noblat na sua coluna no Metrópoles


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