Segundo o até então deputado federal, ele está sendo alvo de perseguição por ter "combatido a corrupção"
Deltan Dallagnol se pronunciou após ter seu mandato de deputado federal cassado por decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira (16). Ele diz estar indignado e acredita ser alvo de perseguição por ter "combatido a corrupção".
No entanto, ao contrário do que afirma, Deltan usou a Lava Jato principalmente como trampolim político, bem como seu comparsa, o ex-juiz suspeito Sergio Moro, agora senador. Junto a Moro, Deltan condenou o País a anos de subdesenvolvimento ao quebrar, através da Lava Jato, as principais empresas de engenharia nacionais, atendendo a interesses estrangeiros.
“344.917 mil vozes paranaenses e de milhões de brasileiros foram caladas nesta noite com uma única canetada, ao arrepio da lei e da Justiça”, disse, em nota, o ex-procurador da Lava Jato. “Meu sentimento é de indignação com a vingança sem precedentes que está em curso no Brasil contra os agentes da lei que ousaram combater a corrupção. Mas nenhum obstáculo vai me impedir de continuar a lutar pelo meu propósito de vida de servir a Deus e ao povo brasileiro".
A Corte Eleitoral entendeu que Deltan, ciente de que os 15 procedimentos administrativos dos quais era alvo no Conselho Nacional do Ministério Público poderiam render processo administrativo disciplinar (PAD) e torná-lo inelegível, antecipou sua exoneração do cargo de procurador da República e, assim, fraudou a lei.
Deltan foi o deputado federal mais votado do Paraná nas eleições de 2022, com mais de 344 mil votos. Sua candidatura foi contestada pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN) e pela Federação Brasil da Esperança, formada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e pelo Partido Verde (PV).
Fonte: Brasil 247
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