Auditoria apontou que 1.078.250 pessoas mortas constavam como "ativas" no CadÚnico em outubro do ano passado
Uma auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União identificou que o Cadastro Único (CadÚnico), utilizado durante o governo Jair Bolsonaro (PL) para a concessão de benefícios sociais de 28 programas do governo federal, possuía um milhão de pessoas que haviam morrido constavam como “ativas” em outubro do ano passado, mês em que as eleições foram realizadas no Brasil.
De acordo com a coluna do jornalista Carlos Madeiro, do UOL, a auditoria realizada por meio do cruzamento de dados do CPF e da data de nascimento, apontou que “1.078.250 pessoas do CadÚnico (1,2% do total) tinham registro de óbito no Sistema Nacional de Informações de Registro Civil e/ou no Sistema de Óbitos, o Sisobi”.
A CGU identificou, ainda, a existência 486 mortos inscritos sob a rubrica "em cadastramento", indicando que poderiam constar como ativos nos meses seguintes. Por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) excluiu 606 mil mortos do CadÚnico em abril.
Ainda conforme a reportagem, “a CGU também identificou 468 mil famílias fora do perfil de renda no Auxílio Brasil, causando prejuízo de R$ 2,18 bilhões entre janeiro e outubro de 2022”.
Entre outras irregularidades, o órgão de controle também constatou um “aumento de de 62,1% na quantidade de famílias unipessoais inscritas entre janeiro e outubro de 2022, contra 14,3% das demais famílias. Isso indica o desmembramento fictício de famílias para receber o benefício. Nesse caso, o governo Bolsonaro esperou as eleições para apurar irregularidades”.
Fonte: Brasil 247 com Carlos Madeiro no UOL
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