Após se reunir com aliados no Senado Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que “quer paz” e pediu para que o “outro lado” parasse de falar em seu nome, se referindo ao atual governo: “Eleições de 2022 é página virada”. Bolsonaro esteve no Congresso Nacional pela primeira vez desde que perdeu as eleições para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele visitou o gabinete do filho, Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Focado nas eleições de 2024, Bolsonaro afirmou que só discutirá o próximo pleito presidencial depois de eleger prefeitos e veradores. A expectativa dos filiados ao partido de Valdemar Costa Neto, PL é de que o ex-presidente seja a “a cara” dos candidatos que vão concorrer em 2024.
“Temos conversado com o partido [PL] pra gente ver se a nossa melhor estratégia para o ano que vem para fazer prefeitos e vereadores pelo Brasil todo. 2026 só se discute depois de 2024.”, declarou.
Ainda na força-tarefa para conseguir novos eleitos no próximo ano, Bolsonaro deve percorrer o Brasil com o partido nos estados considerados “principais” para o PL, tal como Rio de Janeiro, São Paulo e a Região Nordeste.
Em tom harmônico, o ex-mandatário afirmou que “não guarda rancor”:
“O objetivo é trazer o [Brasil] para normalidade e sem rancor da nossa parte. Espero que o outro lado também pare de falar meu nome.”
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve na tarde desta quinta-feira (18/5) no Congresso Nacional. O motivo é uma visita ao filho, senador Flávio Bolsonaro, em seu gabinete.
A cortesia acontece na mesma data em que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi à Polícia Federal para depor. Tenente-coronel do Exército, Mauro Cid foi convocado para prestar esclarecimentos no inquérito que investiga a inclusão de informações falsas nos cartões de vacina de pessoas da família dele e do ex-presidente da República.
O militar chegou à sede da PF, em Brasília, escoltado por policiais do Exército às 14h25. Saiu menos de uma hora depois, às 15h08. Ele foi questionado sobre a falsificação de dados de vacina contra a Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde, mas preferiu não responder e adotou o silêncio durante todo depoimento.
O aliado de Bolsonaro está preso pela PF desde o dia 3 de maio, no âmbito da Operação Venire. Na data, foram cumpridas 16 ordens de buscas e seis mandados de prisão.
Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles.
Nenhum comentário:
Postar um comentário