Declaração dá o tom do que será a CPI do MST: uma tentativa de criminalizar o movimento e culpar o governo pelas ocupações de terras
Presidente da CPI do MST, o deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), bolsonarista, chama o movimento de "terrorista" e "grupo criminoso travestido de movimento social" em livro recém-lançado, segundo a Folha de S. Paulo.
No livro, o parlamentar critica o início do governo do presidente Lula (PT) e diz que "invasões de terra viraram rotina". "Os atos de terrorismo do MST vão justamente contra o importante setor econômico que responde por um terço do PIB brasileiro e passou a ser referência mundial de eficiência, qualidade e produtividade".
O relator da CPI do MST será o também bolsonarista Ricardo Salles (PL-SP). O ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) tem um artigo no livro de Zucco e diz que "o governo não tem respondido de maneira efetiva à onda de invasões do MST e grupos afins".
O livro dá o tom que será empregado na CPI do MST. Bolsonaristas tentarão criminalizar o movimento e culpar o governo.
Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo
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