Ex-ministro da Justiça de Bolsonaro teve participação em ações que feriram o estado democrático de direito, segundo o senador
O senador Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso, disse nesta quinta-feira (25) que o ex-ministro da Jsutiça de Jair Bolsonaro, Anderson Torres, deve ser um dos primeiros convocados a depor pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1.
Segundo Randolfe, Torres teve participação em ações que feriram o estado democrático de direito. “Anderson Torres era ministro da Justiça, que fez vistas grossas às ações da PRF no 30/10, logo em seguida não organizou nenhuma ação de desocupação das estradas que tentavam atentar contra o estado democrático de direito. Ele passa para o governo do DF como secretário, e se ausenta quando o golpe foi tentado”, afirmou Randolfe, segundo o Metrópoles.
De acordo com o senador, um dos nomes que também está no radar é o de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Cid está preso desde 3 de maio e é investigado no caso das joias sauditas e no esquema de fraudes ao cartão de vacina de Bolsonaro.
CPMI do 8 de janeiro escolhe Arthur Maia como presidente e Eliziane Gama como relatora
Após intensa discussão, a CPMI do 8 de janeiro confirmou o acordo feito nos bastidores entre líderes partidários e concretizou a eleição do deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA) como presidente do colegiado.
Maia, por sua vez, designou a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) como relatora, ainda conforme o combinado.
A comissão terá dois vice-presidentes, sendo o primeiro o senador Cid Gomes (PDT-CE) e o segundo o senador Magno Malta (PL-ES).
A CPMI do 8 de janeiro investigará os atos terroristas cometidos por bolsonaristas em Brasília no início do ano, quando seguidores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em uma tentativa de golpe de estado.
Fonte: Brasil 247 com portal Metrópoles
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