Ailton Barros, que foi preso pela Polícia Federal, afirmou saber a identidade do mandante do assassinato de Marielle, mas aliados da vereadora questionam sua credibilidade
Aliados de Marielle Franco não acreditam na versão apresentada por Ailton Barros para o assassinato da vereadora. Em uma mensagem interceptada pela Polícia Federal (PF), Barros afirmou saber quem seria o mandante do crime. Segundo a coluna do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles, pessoas próximas a Marielle, incluindo o deputado federal Marcelo Freixo, padrinho político e amigo da parlamentar, não depositam confiança nos relatos de Barros.
Ailton Barros, aliado de Jair Bolsonaro (PL) foi preso durante uma operação da Polícia Federal que investigava a fraude no cartão de vacinação do ex-mandatário. Durante a interceptação de diálogos, Barros mencionou conhecer a identidade do mentor intelectual por trás do assassinato de Marielle Franco. No entanto, após sua prisão, ele voltou atrás e, informalmente, afirmou que não possuía informações sobre o crime.
Essa hipótese levantada por Barros, envolvendo um ex-deputado estadual do Rio de Janeiro como possível mandante do crime, já havia sido investigada pelo Ministério Público do estado. No entanto, os aliados de Marielle questionam a credibilidade de Barros e não consideram seus relatos como fundamentais para o avanço das investigações.
O assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em março de 2018, chocou o país e gerou grande comoção. As autoridades continuam empenhadas em esclarecer os detalhes do crime e identificar todos os responsáveis. Aliados da vereadora esperam que as investigações prossigam e que a verdade sobre o caso seja finalmente revelada.
Fonte: Brasil 247 com a coluna do jornalista Paulo Cappelli do Metrópoles
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