terça-feira, 11 de abril de 2023

Quaest aponta Lula com 57 pontos em índice de popularidade digital nos 100 dias de governo

 Por sua vez, Bolsonaro apresenta um desempenho muito abaixo do que obteve em 2019, com um IPD próximo a 40 pontos, uma marca que só foi alcançada depois de sua volta ao Brasil

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

Folha de S.Paulo divulgou nesta terça-feira (11) um levantamento da Quaest sobre os resultados mais recentes do Índice de Popularidade Digital (IPD), que avalia a popularidade do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos seus 100 primeiros dias de governo.

Lula alcançou 57 pontos no ranking que varia de 0 a 100. Em comparação com o desempenho do ex-presidente Jair Bolsonaro nos seus 100 primeiros dias em 2019, podemos observar uma grande volatilidade que indica que o governo Lula ainda não encontrou uma estratégia clara de ação e comunicação, segundo Felipe Nunes, diretor da Quaest, no Twitter. Em 2019, Bolsonaro obteve um IPD de 79 pontos, mais estável do que o de Lula.

No entanto, após quatro anos, Bolsonaro apresenta um desempenho muito abaixo do que obteve em 2019, com um IPD próximo a 40 pontos, uma marca que só foi alcançada depois de sua volta ao Brasil. Antes disso, o indicador do ex-presidente estava abaixo de 30 pontos, o que demonstrava o desgaste da oposição.

Até o momento, os dois melhores momentos do governo de Lula ocorreram na segunda e sétima semanas, logo após a invasão da Praça dos Três Poderes por apoiadores de Bolsonaro em 8 de janeiro, e durante uma visita às vítimas das fortes chuvas em São Sebastião, respectivamente.

Nas últimas semanas, o IPD registrou os piores momentos do desempenho do presidente. Na 12ª semana, após a divulgação de supostos atentados do PCC contra o senador Sergio Moro, juntamente com as falas do presidente sobre Moro, o desempenho foi o pior até o momento.

O IPD tem sido o melhor indicador para antecipar movimentos eleitorais desde 2018. Com ele, foi possível acertar os resultados nacionais e regionais das eleições de 2018, 2020 e 2022.

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo 


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