Para o economista, Roberto Campos Neto "virou um torcedor cabeça dura e que se nega a analisar os dados mais recentes como os da segunda medida do IGP-M de abril"
247 - O economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e ex-presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), usou as redes sociais para afirmar que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, “já passou dos limites mais razoáveis para justificar a manutenção da taxa Selic”.
Na postagem, Barros avalia que Campos Neto “virou um torcedor cabeça dura e que se nega a analisar os dados mais recentes como os da segunda medida do IGP-M de abril.Vai cair do cavalo”. A taxa básica de juros da economia atualmente está em 13,75% ao ano, uma das maiores do mundo.
O post faz referência aos dados divulgados esta semana que apontam uma queda no Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), utilizado para a correção de aluguéis, da ordem de 0,66 na prévia de abril, ante uma alta de 0,21% no mês anterior, e a uma redução do IPA-AGRO (Índice de Preços ao Produtor Amplo - Mercado), que mede a variação de preços de produtos agropecuários e industriais em etapas de comercialização anteriores ao consumo final, de 2,05% , frente a uma alta de 0,25% no mesmo período do mês anterior.7
Um outro indicador citado por Mendonça de Barros para criticar os juros elevados da taxa Selic foi o IPA-M Industrial, que apresentou redução de 0,63%, contra alta de -0,08%no mês anterior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário