sexta-feira, 21 de abril de 2023

Janja compra gravata para Lula com próprio dinheiro ao lado de hotel em Portugal e vira alvo na imprensa

Janja foi à Zegna comprar gravata para Lula e não usou cartão corporativo. (Foto: Reprodução)


 A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, comprou nesta sexta-feira (21) uma gravata para o presidente Lula em uma loja ao lado do hotel em Lisboa onde o casal está hospedado com a comitiva brasileira e não pagou com cartão corporativo, usou o próprio dinheiro. Mesmo assim, ela foi gravada indo até uma loja da Zegna, uma grife famosa, a cerca de 40 metros do hotel, e foi criticada nas redes sociais e veículos de imprensa, que fizeram sensacionalismo sobre o “caso”.

Segundo a assessoria de imprensa da primeira-dama, “houve um imprevisto e Janja saiu para comprar uma gravata para o presidente”, e a aquisição não foi feita com o cartão corporativo. Ela acompanha o presidente em viagem oficial ao país e disse que a escolha da loja ocorreu porque “era a mais próxima e de fácil acesso”.

O estabelecimento fica na avenida da Liberdade, uma das principais vias da cidade e onde o presidente Lula está hospedado. O petista está no hotel Tivoli, localizado a menos de 40 metros de distância (um minuto andando a pé) da Zegna.

Apesar de estar destacado em matérias da imprensa que a loja é “de luxo”, ela é frequentada por turistas de todo o mundo e oferece produtos de preços variados, não apenas artigos de luxo.

Mesmo assim, ela virou alvo da imprensa. Mônica Bergamo, por exemplo, reclamou que a compra ocorre após “polêmica sobre taxar compras online”. A colunista da Folha de S.Paulo usou seu texto para dar voz aos bolsonaristas Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e Carla Zambelli (PL-SP), que criticaram Janja.

O Metrópoles foi outro que criticou a primeira-dama pela compra. O portal de notícias fez questão de destacar que Janja fez a compra em “loja de luxo”. A cobertura da imprensa, sensacionalista, desonesta e desesperada por cliques, dá a entender que a primeira-dama se aproveitou da viagem oficial do presidente para gastar dinheiro público com artigos de luxo, e transformar algo corriqueiro em “notícia”.


Fonte: DCM



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