"Por enquanto, a procuradoria da Corte ainda não tomou uma decisão se abre oficialmente um inquérito. Mas está avaliando as informações recebidas", diz o jornalista
O jornalista Jamil Chade afirma, em sua coluna no UOL, que as denúncias contra Jair Bolsonaro (PL) que tramitam no Tribunal Penal Internacional (TPI) “ganharam a adesão de uma parte importante de investigadores da instituição, dispostos a fazer avançar o processo”.
Segundo Chade, “interlocutores da Corte deixaram claro aos autores das denúncias que o caso está mobilizando os funcionários da procuradoria do tribunal, que existe ‘interesse’ e que há uma perspectiva de que não será simplesmente arquivado.
Bolsonaro é alvo de diversas denúncias junto ao TPI por crimes contra a humanidade e genocídio desde 2020. As denúncias tratam do desmonte das políticas de proteção aos povos originários, sua gestão no enfrentamento à pandemia de Covid-19, destruição ambiental, entre outros casos.
“Por enquanto, a procuradoria da Corte ainda não tomou uma decisão se abre oficialmente um inquérito. Mas está avaliando as informações recebidas”, observa o jornalista.
Ainda segundo a reportagem, “cinco casos referentes ao presidente brasileiro estão em avaliação preliminar de jurisdição. Um deles foi descartado. Mas uma das tendências é de que a procuradoria opte por unificar todas as informações submetidas por diferentes grupos brasileiros e estrangeiros para avaliar se existe uma base razoável para abrir uma investigação”.
Em maio, o dossiê de Bolsonaro deverá ser reforçado com o recebimento pelo TPI das informações referentes à crise do povo ianomami. “Os dados vão fazer parte da denúncia que foi apresentada ainda em 2021 pela Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) contra o ex-presidente brasileiro por crime de genocídio e crimes contra a humanidade”, diz Chade.
Fonte: Brasil 247 com a coluna de Jamil Chade no UOL
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