Na lista estão itens como canetas de luxo, pedras raras, um assento massageador e até uma espingarda semi-automática calibre 12
Jair Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
247 - Jair Bolsonaro (PL), que tentou se apropriar de joias sauditas avaliadas em mais de R$ 17 milhões introduzidas ilegalmente no Brasil por membros de uma comitiva oficial, incorporou ao seu patrimônio pessoal outros 94 presentes recebidos ao longo do mandato antes mesmo que os itens fossem avaliados pela equipe do patrimônio histórico do Palácio do Planalto.
Segundo o jornal O Globo, “quando decidia ficar com as peças, a prática do ex-presidente era pedir à sua equipe que elas não fossem catalogadas, o que possibilitava apenas um registro genérico. Na lista estão itens como canetas de luxo, pedras raras, um assento massageador e até uma espingarda semi-automática”.
Ainda conforme a reportagem, o inventário contabiliza mais de 9 mil itens. Em muitos casos, os servidores destacaram nos relatórios que "não foi possível detalhar a descrição da peça, uma vez que a mesma foi entregue diretamente ao presidente, a pedido do mesmo, sem passar por este GADH”.
O Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH) é o departamento responsável por avaliar e catalogar os presentes recebidos pelo presidente da República.
Dentre os itens incluídos nesta descrição estão uma uma espingarda semi-automática da marca Typhoon Defense, de calibre 12, e uma caixa com 25 unidades de munição. O preço da arma varia entre US$ 500 e US$ 700. Bolsonaro também usou o mesmo expediente para ficar com um assento massageador da marca Shiatsu PRO, avaliado em cerca de R$ 1 mil.
Ainda segundo a reportagem, “Bolsonaro incorporou ainda ao seu patrimônio privado canetas que custam até R$ 6 mil cada”, além de “uma amostra de pedras ametistas, uma variedade de quartzo muito usada como ornamento. Também ficou com o item antes mesmo de ter sido catalogado e avaliado pelos funcionários do governo”.
Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo
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