Aliados avaliam que o ex-mandatário não deverá indicar um sucessor político e irá esperar o tempo passar para tentar reverter a inelegibilidade no próprio TSE
Aliados de Jair Bolsonaro (PL) avaliam que ele não irá desistir de retornar ao Planalto e nem indicará um sucessor político caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o torne inelegível. “De acordo com um aliado frequente, ele "não se renderá". Seguirá na militância política e esperará o tempo passar para tentar reverter a inelegibilidade no próprio TSE, em 2026”, diz a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna na Folha de S. Paulo.
A avaliação é que uma reviravolta jurídica ou política são possíveis, a exemplo da registrada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que voltou ao poder após ser preso e ser declarado inelegível por meio de uma condenação injusta com o objetivo de que ele não disputasse o pleito de 2018.
Segundo a reportagem, “a aposta de Bolsonaro se concentraria nas consequências da passagem do tempo. A primeira delas: o ministro Alexandre de Moraes, que hoje preside o TSE, terá que deixar o tribunal em junho de 2024”.
“A segunda consequência da passagem do tempo que poderia beneficiar Jair Bolsonaro: um inevitável desgaste de Lula no poder”, destaca a jornalista. Um eventual desgaste mudaria o contexto político e ampliaria a chance de que o ex-mandatário possa reverter a inelegibilidade, caso ela seja efetivada.
Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo na coluna de Mônica Bergamo
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