O então presidente usou a reunião em Brasília para propagar fake news sobre o sistema eleitoral em julho de 2022
A vice-procuradora-geral Lindôra Araújo, afirma que “os fatos relatados não ensejam a instauração de inquérito, tampouco contêm elementos informativos capazes de justificar, por si só, a deflagração de investigação criminal em face do ex-presidente da República".
"Conquanto sejam questionáveis política e administrativamente as manifestações do ex-mandatário Jair Messias Bolsonaro, não se divisa de seu conteúdo potencialidade lesiva aos bens jurídicos tutelados pelo Direito Penal hábil a justificar a adoção de iniciativas persecutórias", completou.
Ela se refere à representação protocolada na Corte em 19 de julho por deputados de oposição a Bolsonaro, que alegam que o ex-chefe do Executivo cometeu os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, de incitação de animosidade das Forças Armadas contra os Poderes constitucionais e de responsabilidade.
A reunião de Bolsonaro com embaixadores também é alvo de ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pode levar à inelegibilidade do ex-presidente.
Fonte: Brasil 247
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