Apresentação
foi realizada no plenário da Assembleia esta semana e deixou os deputados com
dúvidas sobre os gastos do governo no período eleitoral.
Líder da oposição na Assembleia
Legislativa, o deputado estadual Requião Filho (PT) apontou uma série de
inconsistências na prestação de contas do Estado realizada esta semana, pela
Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), a respeito do último quadrimestre de
2022. “Foi mais uma vez uma prestação de contas fictícia, pois a cada ano os
slides e gráficos mudam de acordo com a ‘conveniência’ do que o governo quer
demonstrar. Como tudo neste governo, é puro marketing e propaganda”, criticou.
Entre os dados questionados,
estão os números relativos à atividade econômica do Paraná que, segundo a Sefa,
foram inferiores à média nacional desde maio de 2021. Contudo, ao analisar a
prestação de contas, foi possível constatar que a movimentação das contas
públicas passou a ser menor que a média nacional apenas em dezembro.
“A queda da atividade econômica
é resultado do governo Ratinho, um governo que atua de forma oposta,
extremamente liberal e contracionista na aplicação do orçamento e das finanças
públicas”.
A apresentação foi interrompida
no momento em que o Secretário Renê de Oliveira Garcia Jr responderia às
perguntas dos deputados, porque passou mal e precisou ser atendido pela equipe
de saúde da Casa. No entanto, apesar do imprevisto, a prestação de contas
deixou os deputados com muitas dúvidas sobre os gastos do governo no período
eleitoral. Segundo Requião Filho, os questionamentos serão encaminhados
diretamente à Secretaria por escrito.
O líder da oposição ainda destacou que os dados relacionados à queda da arrecadação do ICMS, decorrentes da limitação da alíquota do imposto sobre a gasolina, são inconsistentes. “O que a Sefa não mostrou é que a União vem compensando os Estados em relação a esta perda de receita. Portanto, não se justifica a argumentação deles com a queda na arrecadação. Vamos encaminhar tudo por escrito para que a SEFA nos responda o quanto antes. A população precisa saber a realidade, não números fantasiosos criados para fundamentar uma narrativa fictícia”.
Fonte: Alep
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