O senador Sergio Moro (União) e o deputado Deltan Dallagnol (Podemos)
Foto: Reprodução/Redes Sociais
O senador Sergio Moro (União) apresentou ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) uma contestação contra uma ação do PL, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está solicitando a cassação de seu mandato. A defesa do ex-juiz rebateu a sigla e disse se tratar de uma “ladainha cansativa e insustentável” marcada pela má-fé e por “abuso processual”.
Os advogados de Moro, estão solicitando que a ação seja extinta, que o pedido de quebra do sigilo fiscal do parlamentar seja indeferido, e que o deputado Deltan Dallagnol (Podemos), um dos aliados de primeira hora do ex-juiz, possa ser ouvido como testemunha de defesa do senador. As informações são da Folha de S.Paulo.
O PL afirmou que Moro iniciou sua campanha à Presidência quando ainda era filiado ao Podemos, no limite do prazo, e em seguida, o ex-juiz foi para o União Brasil e se lançou ao Senado. A sigla está solicitando a investigação de irregularidades em gastos e doações antecipadas da campanha do ex-juiz desde dezembro.
O problema, então, é que a prestação de contas de Moro não considerou o período anterior à troca de partido. E, por causa disso, ele deveria ser investigado por supostamente usar recursos do Podemos e do União Brasil para se projetar na véspera das eleições sem declará-los. Os advogados do ex-ministro, ao contestar a demanda, pedem licença ao desembargador Mario Helton Jorge para afirmar que o pedido de investigação é “sem sentido.”
“Talvez o caso não demandasse juízes, promotores e advogados, mas, sim, psiquiatras, tamanha a teoria conspiratória construída (…) O Judiciário não pode ser palco de vendetas, acusações sem qualquer fundamento, pedidos cautelares graves em face de pessoas idôneas em nome de manchetes políticas”, apontam os advogados.
Fonte: DCM com Folha de S. Paulo
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