"Eu me pergunto: cadê o MPF e a PF em toda essa história?”, questionou o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal
247 - O ex-presidente do do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa usou as redes sociais para cobrar que o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) investiguem o ex-piloto de Fórmula 1 bolsonarista Nelson Piquet por ter guardado as propinas - dadas como supostos presentes - de Jair Bolsonaro (PL), que são joias de alto valor que ele quis incorporar ao seu patrimônio pessoal.
“Ao ler esta matéria do Estadão (e várias outras que foram publicadas nas últimas semanas sobre o mesmo tema), eu me pergunto: cadê o MPF e a PF em toda essa história?”, postou o ex-ministro no Twitter.
Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, os itens foram guardados em uma fazenda pertencente a Piquet localizada no Lago Sul, em Brasília. Ainda segundo a reportagem, somente itens de alto valor foram encaminhados à propriedade de Piquet e tratados como bens pessoais.
As “dezenas de caixas” foram levadas para o local após saírem pelas garagens privativas dos Palácios do Planalto e Alvorada, a partir do dia 20 de dezembro, quando o ex-mandatário começou a retirar seus objetos pessoais em função da aproximação do fim do mandato.
Entre os itens guardados na propriedade do ex-piloto está um terceiro conjunto de joias, avaliado em mais de R$ 500 mil, dado pela monarquia saudita. Há também um relógio da marca Rolex, de ouro branco, cravejado de diamantes, avaliado em mais de R$ 350 mil.
O conjunto de jóias teria sido recebido pelo próprio Bolsonaro quando esteve com sua comitiva em viagem oficial a Doha, no Catar, e em Riade, na Arábia Saudita, entre os dias 28 e 10 de outubro de 2019.
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