Em entrevista à Jovem Pan, Bolsonaro disse que vai continuar usando Rolex cravejado de diamantes e avaliado em R$ 400 mil: "os árabes são riquíssimos e procuram agradar as pessoas"
Em seu retorno ao Brasil nesta quinta-feira (30), o ex-ocupante do Planalto negou qualquer irregularidade no caso das joias e disse que vai continuar usando o relógio da marca Rolex cravejado de diamantes e avaliado em R$ 400 mil. O adereço pertence a um terceiro kit de joias recebido por Bolsonaro.
"[Os árabes] são riquíssimos e procuram agradar as pessoas. Mas eu continuo com o meu reloginho, graças a Deus, estou feliz com ele", disse Bolsonaro em entrevista à emissora bolsonarista Jovem Pan.
Bolsonaro justificou os presentes por sua "amizade com o povo árabe" e banalizou o escândalo. "Se estão achando que isso [caso das joias] foi o que fiz errado, fico até feliz, porque não têm do que me acusar. Essas joias estão prontas para serem entregues", afirmou. "Não quero ter uma joia em casa com esse preço, quem pode usar uma joia desse e sair na rua Brasil afora?", disse.
O ex-capitão tentou, inclusive, 'minimizar' o problema relativizando o caso. "Há a matéria porque está cadastrado. Quem classifica se é acervo pessoal ou público não sou eu, tem pessoal lá na Presidência que são servidores de carreira que classificam. Na lei diz que eu posso usar, mas não posso vender. Como criou-se um problema, está à disposição."
Na quarta-feira (29), o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que Bolsonaro devolva a terceira caixa de joias da Arábia Saudita - que inclui um relógio Rolex, uma caneta Chopard, abotoaduras, um anel e um rosário árabe, avaliados em mais de R$ 500 mil - em até cinco dias úteis.
Fonte: Brasil 247
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