Ministro do STF disse que não vê problemas em possível indicação de Zanin à Corte
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes falou ao programa de entrevistas Reconversa, do advogado Walfrido Warde e do jornalista Reinaldo Azevedo, sobre a indicação de nomes para a vaga na Corte deixada pela aposentadoria de Ricardo Lewandowski. Em sua fala, Mendes destacou o papel histórico do advogado Cristiano Zanin no combate ao lawfare contra o presidente Lula, além de ter comentado sobre as características que considera importantes para a escolha do próximo ministro.
"O presidente praticamente ressurgiu das cinzas... foi dado como morto político", disse Mendes, destacando a importância de Zanin no combate às injustiças cometidas contra o presidente Lula durante a Lava Jato. "Isso tem que ser levado em conta. Eu não opinaria contra a indicação do advogado Zanin, que eu reputo um excelente advogado, e que teve um papel relevantíssimo, histórico até, em debater o lawfare", acrescentou.
O ministro não vê problemas em relação à indicação de Zanin, mas destacou que há vários candidatos para a vaga e que essa é uma prerrogativa do presidente da República. "Eu não tenho candidato, até porque sei que essa é uma prerrogativa do presidente da República. Se ele, por acaso, me deferir a honra de dar uma opinião a partir de um grupo de candidatos, certamente posso fazer algum tipo de manifestação ou coisa desse tipo, mas eu não diria a priori que um dado nome não deve ser escolhido", disse o ministro.
Mendes ainda ressaltou a importância de se escolher um nome que tenha honorabilidade e não envolva o Supremo em escândalos. Ele também destacou que é fundamental que a pessoa saiba Direito e tenha a noção da defesa do Estado democrático.
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