Ministro do STF propôs o estabelecimento de um "juiz de garantias" em processos para evitar futuras instrumentalizações da Justiça
Referindo-se à empresa estadunidense Alvarez & Marsal, que contratou o ex-juiz suspeito após receber dezenas de milhões de reais em honorários provenientes das empresas destruídas pela operação, Gilmar disse:
"No Brasil a gente descobre outra questão, que se mostra nessa participação do Moro, na contratação dessa empresa americana [Alvarez & Marsal] que depois vai contratá-lo. A gente descobre o quê? Que os combatentes da corrupção gostam muito de dinheiro".
O ministro do STF acrescentou que o sistema da Lava Jato tem que ser "varrido", propondo o estabelecimento do "juiz de garantias" para assegurar a imparcialidade de processos.
"É todo um quadro preocupante, e tudo isso precisaria ser refeito. Por isso que é importante cobrar do Supremo decidir a questão do juiz de garantias", disse Gilmar ao criticar orientações que Moro dava nas denúncias do MP na Lava Jato.
O mecanismo criado em 2019 pelo Congresso prevê uma pessoa diferente para analisar a legalidade de investigações criminais e garantir os direitos fundamentais de acusados
Fonte: Brasil 247 com programa Reconversa
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