A bolsonarista Gabriela Saraiva Vicente de Azevedo Hossri, procuradora da República designada para assumir as investigações sobre o caso das joias sauditas recebidas pelo governo Bolsonaro, trocou mensagens de WhatsApp com colegas de trabalho sobre os atos terroristas promovidos por bolsonaristas em Brasília, no dia 8 de janeiro.
De acordo com informações da revista Veja, a conversa se deu no grupo “MPF – São Paulo”. A apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) analisa tanto os acampamentos golpistas quanto as manifestações protagonizadas por simpatizantes do ex-mandatário.
“O fato é ter existido mesmo a invasão por todos ou foi franqueada a entrada, e as pessoas entraram andando e fazendo manifestações. Nós mesmos fizemos isso na época da tentativa de tirar a investigação do MP. Entramos e nos manifestamos dentro do Congresso”, diz a bolsonarista em uma mensagem.
“A única coisa é que não acho que toda a massa foi para o vandalismo, mas no mesmo sentido das manifestações que já estavam ocorrendo. Em Campinas, as manifestações eram — ou são — diárias e quem vai fala que é bem bonito, oração, canto, nada de violência… Apenas demonstração de indignação com os acontecimentos no Brasil”.
A procuradora foi transferida de área na mesma semana em que foi sorteada como responsável pelo caso das joias recebidas da ditadura da Arábia Saudita pelo governo Bolsonaro. Ela fazia parte da procuradoria responsável pela jurisdição do Aeroporto de Guarulhos (SP), no entanto, foi transferida para Osasco (SP) e pode não assumir de fato o caso.
Fonte: DCM com informações da Revista Veja
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