De acordo com o prefeito Junior da Femac, a retomada da cafeicultura em Apucarana iniciou a partir de 2013 com a criação do Programa Terra Forte “O Terra Forte iniciou com a fruticultura como forma de diversificar as propriedades e, na sequência, foi criado o Terra Forte Café. Começamos com 30 mil mudas, depois aumentamos para 50 mil, no ano passado repassamos 145 mil e neste ano atingimos 300 mil mudas”, frisa Junior da Femac.
Junior da Femac afirma que o incentivo da cafeicultura vem apresentando reflexos no Valor Bruto da Produção (VBP). “Apucarana é um dos poucos municípios em que a cultura do café apresenta um valor relevante, de R$ 50 milhões. Além de gerar rendas aos agricultores familiares, esse é um dos índices que ajudam a compor o valor da cota das transferências ao Município de recursos estaduais e federais ”, reitera Junior da Femac.
Os vereadores Mauro Bertoli, Franciley Preto Godoi (Poim) e Luciano Facchiano estiveram presentes e compartilharam a relação que mantiveram, desde a infância, com a cafeicultura. “Eu mexi muito com café e minha família chegou a plantar mais de 50 mil pés. Na época, a gente buscava as mudas fora da cidade porque não tinha esse apoio da Prefeitura. Se esse incentivo existe antes, a cultura hoje estaria muito mais forte e essa é uma forma de manter os agricultores na zona rural”, ressalta Facchiano.
Muitos produtores já foram nesta segunda-feira até o Horto Municipal para buscar as mudas. Manoel Lopes veio de Portugal em 1959 e desde então se dedicou à cultura. “O café é paixão na xícara e no bolso”, resumiu o cafeicultor, que levou 5 mil mudas para plantio na propriedade que possui na região do Bilote.
O cafeicultor João Miquelão citou a importância do café para Apucarana. “O Município foi criado em função da cafeicultura, força que fez com que a cidade crescesse e ser o que é hoje”, salienta Miquelão, que levou mil mudas para fazer o replante de uma área que possui 12 mil pés de café.
Conforme Gerson Canuto, secretário municipal de Agricultura, o repasse atenderá cerca de 90 agricultores familiares. “Estamos repassando mudas da variedade IPR 100, que possui uma alta produtividade e sendo também resistente a doenças. O custo do milheiro é de R$ 250, o que representa um quarto do valor praticado no mercado”, compara Canuto.
Também estiveram presentes durante o ato de entrega os secretários municipais de Meio Ambiente, Gentil Pereira, de Assistência Social, Jossuela Pirelli e de Educação, professora Marli Fernandes.
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