Seguindo orientação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), devido ao
surto de Chikungunya no Paraguai, a Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana
apela para população reforçar os cuidados preventivos para evitar os criadouros
do Aedes aegypti nas residências. O mosquito é transmissor da dengue,
Chikungunya e Zika.
“A proximidade do Paraná com o
Paraguai e o compartilhamento do clima e condições ambientais entre os dois
territórios podem prenunciar a ocorrência de casos ou surtos no Estado”, alerta
a nota técnica da Sesa, publicada no início deste mês.
De acordo com o documento, o Ministério da Saúde do Paraguai publicou
números preocupantes de casos de febre Chikungunya no país. Desde o início de
2023 foram confirmados 5.625 casos da doença, contra apenas 37 de dengue. Houve
registro de 5 óbitos.
No alerta, a Sesa destaca a importância de as prefeituras permanecerem vigilantes
no combate aos focos de transmissão da doença. O prefeito Junior da Femac diz
que a administração municipal, por meio da equipes de saúde, está mobilizada
para manter a proliferação do Aedes Aegypti sob controle na cidade. “São realizadas
visitas domiciliares pelos agentes de endemias, bem como ações educativas em
especial nas escolas, e desenvolvidos programas municipais de coletas de
materiais que são potenciais criadouros do mosquito”, relaciona o prefeito.
“Nosso município tem realizado um trabalho de referência na área de
combate a dengue, transmitida pelo mesmo mosquito que causa a Chikungunya. Conclamo
a população para ajudar o poder público, redobrando os cuidados para deixar seu
quintal livre de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue,
zika e chikungunya”, afirma o secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega.
Dentro do atual ciclo epidemiológico, iniciado em agosto, Apucarana soma
7 casos da dengue e nenhum da Chikungunya. Nos últimos cinco anos a cidade teve apenas um
óbito provocado pela dengue, em 2020.
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