sábado, 11 de fevereiro de 2023

'Se não entregar, não tem porque permanecer onde está', diz Gleisi sobre relação do PT com União Brasil

 A presidente nacional do PT sugeriu que o União retribua a acomadação no governo de forma concreta

Gleisi Hoffmann (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)


247 - A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), defendeu que o partido aplique um "freio de arrumação" nas relações do partido com o União Brasil, que ocupa três ministérios, mas ameaça não integrar a base do governo Lula. As declarações foram dadas em entrevista à Folha de S. Paulo

“Em relação ao União Brasil, acho que temos que fazer um freio de arrumação, porque, mesmo sendo contemplado como foi, é um partido que não está fazendo entrega”, defendeu Gleisi.


“Em relação ao União Brasil, acho que temos que fazer um freio de arrumação, porque, mesmo sendo contemplado como foi, é um partido que não está fazendo entrega”, defendeu Gleisi.

“É um partido que tem dificuldades pela sua composição interna e pelo distanciamento também que sempre teve de nós. No processo eleitoral, totalmente distantes e historicamente também". 

Atualmente, o União Brasil ocupa três indicações em ministérios: Daniela do Waguinho, no Turismo; Juscelino Filho, nas Comunicações; e Waldez Góes, que é do PDT, mas foi indicado pelo senador Davi Alcolumbre, na Integração e Desenvolvimento Regional.

 A legenda conta com 59 deputados e 12 senadores. É a terceira maior bancada da Câmara e segunda mais numerosa do Senado.

Mais adiante na entrevista, a presidente do PT sugeriu que o União Brasil retribua a acomadação no governo de forma concreta. “Tem que chamar e conversar porque, se não estiver fazendo entrega, não tem porque permanecer onde está”, disse. 

“Essa é a minha avaliação, do PT. Não estou falando pelo governo”, sublinhou Gleisi. 

Já em relação a MDB e PSD, Gleisi afirmou que as siglas "de certa forma já estavam nos acompanhando na campanha, ainda que divididos. Nessas bancadas, nas votações, majoritariamente têm votado com o governo, tanto PSD como o MDB".

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo 



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