A iniciativa dá força ao pedido feito pela bancada do PSOL ao Supremo Tribunal Federal em 2 de janeiro, quando foram requeridas sua prisão preventiva e as seguintes medidas cautelares em desfavor do ex-presidente: quebra de sigilo telefônico e telemático; busca e apreensão e provas e documentos para evitar qualquer tipo de destruição ou ocultamento de indícios criminosos e apreensão de seu passaporte.
Em 11 de janeiro, o PSOL na Câmara protocolou um aditamento à petição reforçando o pedido de prisão e acrescentando pedido de suspensão imediata de todas as redes sociais de Bolsonaro, por conta de sua utilização para fomentar movimentos golpistas; a intimação da Advocacia-Geral da União; e a intimação do Diretor Geral da Polícia.
O motivo do aditamento foi um vídeo postado pelo ex-presidente no dia anterior, após os atos golpistas do dia 08.01, com teorias conspiratórias (desinformação e discurso de ódio) acerca do processo eleitoral onde se lê em letras maiúsculas em tamanho garrafal “Lula não foi eleito pelo povo, ele foi escolhido e eleito pelo STF e TSE” e, abaixo, “lula foi escolhido pelo serviço eleitoral (sic)”.
“Precisamos fazer com que os golpistas paguem pelos seus crimes. É uma questão de reparação histórica e respeito à democracia.
Seguiremos trabalhando e pressionando para que a Justiça seja feita e todos os envolvidos sejam devidamente responsabilizados e punidos”, declara o líder Guilherme Boulos (SP).
“Bolsonaro cometeu inúmeros crimes e deve ser julgado por eles no Brasil. Sua prisão preventiva é urgente porque, como ex-presidente, ele tem meios para coibir testemunhas, destruir provas e atrapalhar investigações. Ele é uma ameaça à democracia e deve responder por isso”, completa o presidente do PSOL, Juliano Medeiros.
Fonte: DCM
Nenhum comentário:
Postar um comentário