Fábio Augusto Vieira foi preso por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes
Fábio Augusto Vieira (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil | Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília)
O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos defendeu a manutenção da prisão preventiva do coronel Fábio Augusto Vieira, ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal. Ele foi preso por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que considerou que houve uma possível omissão dele na preparação contra os atos terroristas do dia 8 de janeiro, que resultaram na invasão e na depredação das sedes dos Três Poderes. As informações são do jornal O Globo.
Em resposta a um pedido de revogação da prisão feito pela defesa do militar, o procurador afirma haver evidências de que o oficial “sabia, podia e devia ter agido” e aponta que as “circunstâncias fáticas indicam” seu “pleno conhecimento das
manifestações, que, de resto, eram conhecidas por todas as autoridades de segurança pública”.
“É pouco ou nada crível que o comandante-geral da Polícia Militar desconhecesse a gravidade dos atos que se avizinhavam na manhã do dia 8 de janeiro, tanto que, pessoalmente, deslocou-se para o sítio dos fatos para acompanhar todos os seus desdobramentos causais. Ainda que, teoricamente, os documentos alusivos a operação não tenham tramitado, via sistema da PM, diretamente para o gabinete do comandante-geral, é inequívoco que ele sabia da operação, afinal, como dito, foi para o local dos eventos e, vendo toda a movimentação, podia e devia ter acionado, incontinente, toda a tropa necessária à contenção da turba”, escreve na manifestação.
Fonte: Brasil 247 com informações de O Globo
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