quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Investigações dos atos golpistas do dia 8 aproximam Bolsonaro de fatos que podem ser crimes

 


Num balanço das investigações dos atos golpistas de 8 de janeiro, é impossível não registrar que alguns fatos aproximam Jair  bolsonaro dos eventos, embora ainda seja necessário encontrar provas, além dos indícios evidentes.

É o que relata matéria do UOL:


 Um mês após a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro, ainda faltam respostas sobre a omissão de agentes de segurança e uma possível participação organizada de lideranças políticas. 

Uma possível influência de Jair Bolsonaro (PL) nos atentados é um dos focos das investigações da PF e do Judiciário. 

O advogado Frederick Wassef já afirmou que o ex-presidente “sempre repudiou todos os atos ilegais e criminosos” e negou participação no que chamou de “movimentos sociais espontâneos”. 

Nos bastidores do Judiciário e na classe política a avaliação é que as investigações tendem a fechar o cerco contra Bolsonaro — algo visto com certa expectativa pelo Palácio do Planalto. 

O ministro Alexandre de Moraes incluiu o ex-presidente no inquérito sobre a autoria dos atos golpistas, depois que um vídeo questionando o resultado da eleição foi postado — e apagado — das redes do ex-presidente.

O que mais pesa contra Bolsonaro, até agora: a relação próxima com o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que está preso e tinha uma minuta golpista em casa; a denúncia do senador Marcos do Val (Podemos-ES) sobre uma suposta trama para grampear Moraes e impedir a posse de Lula; o mandado de busca e apreensão contra Léo Índio, sobrinho do ex-presidente, que participou dos atos de 8 de janeiro.

A PF já prendeu ao menos 20 suspeitos e cumpriu 37 mandados de busca e apreensão em operação contra envolvidos na organização, participação e financiamento dos atentados golpistas. Isso sem contar mais de mil pessoas presas em frente aos quartéis após os atos—, enquanto o STF, sem estrutura para processar tantos nomes, avalia como prosseguir com os acusados. 

Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL

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