Grupo de trabalho atuará na elaboração de propostas de políticas públicas em direitos humanos sobre o assunto e será presidido por Manuela d'Ávila
247 - O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania criou nesta quarta-feira (22) um grupo de trabalho que irá elaborar estratégias para combater o discurso de ódio e o extremismo, além da disseminação de fake news e desinformação, nas redes sociais. Segundo o jornal O Globo, o grupo deverá atuar na elaboração de propostas de políticas públicas em direitos humanos sobre o assunto.
O grupo de trabalho será presidido pela ex-deputada federal Manuela d'Ávila e contará com cinco representantes do ministério e outros 24 da sociedade civil, como a antropóloga Débora Diniz, a jornalista Patrícia Campos Mello, a influenciadora Lola Aronovich, o professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) João Cezar de Castro Rocha, o professor de Sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Michel Gherman, o youtuber Felipe Neto, entre outros.
A advocacia-geral da União, e os ministérios da Educação, Igualdade Racial, Justiça, Mulheres, Povos Indígenas e Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República também poderão participar do grupo.
A portaria assinada pelo ministro Silvio Almeida estabelece que o grupo terá duração de 180 dias e poderá ser prorrogado.
Também nesta quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em uma carta encaminhada à conferência "Internet for Trust", organizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), que os ataques terroristas do dia 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foi "gestado" nas redes sociais.
Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo
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