quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Governo Federal prepara campanhas de combate a fake news e defesa da Democracia

 Secom da Presidência finaliza a produção das primeiras campanhas publicitárias do 3º mandato de Lula com esses temas. 

Saúde volta com propaganda por uso de preservativos

Terrorismo bolsonarista e logo o governo federal (Foto: Reuters | Reprodução)

Por Luís Costa Pinto, da sucursal do Brasil 247 em Brasília – A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República está estruturando o lançamento das duas primeiras grandes campanhas publicitárias do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Uma delas, que visa estimular a denúncia e o combate à disseminação de mentiras (fake news) e discursos de ódio por meio de plataformas na Internet e aplicativos de redes sociais, será a primeira a ir para a mídia. Spots para rádio, filmes para TVs (abertas, fechadas, streamings, redes sociais e plataformas) e banners com links a serem ancorados em sites e portais trarão histórias reais de personagens que, em razão de mentiras ou assédios propagados pelas redes, tiveram suas reputações, relações de amizade ou familiares ou negócios comerciais devastados e destruídos por causa de fake news.


A outra, cujos filmes passam por novo período de produção, edição e montagem, mostrará ao País cenas aberrantes da destruição nos Palácios da República – do Planalto, do Congresso, do Supremo Tribunal Federal, entre outros prédios públicos – e de brigas políticas que se convertem em rixas e promovem tragédias quando não se respeita o direito democrático da divergência. O presidente Lula já viu os primeiros filmes desta campanha, achou-os mais edulcorados do que o ocorrido no Brasil nos últimos tempos, e pediu alterações nas peças publicitárias a fim de realçar a dura realidade atual a fim de valorizar a defesa da Democracia – mensagem central da campanha.

O Ministério da Saúde, por sua vez, finaliza concorrência interna entre as quatro agências que atendem a pasta para que seja possível, enfim, voltar com as tradicionais campanhas publicitárias de estímulo do uso de preservativos durante o Carnaval. Nos quatro anos do obscuro período do ex-presidente Jair Bolsonaro o Ministério da Saúde havia interrompido as campanhas pelo uso “da camisinha” no período carnavalesco tendo por justificativa argumentos de cunho religioso baseados na reacionária “agenda de costumes” da extrema-direita. O desestímulo ao uso de preservativos e a tentativa de esconder as mensagens diretas de proteção de cidadãs e cidadãos em relação a doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) como a Aids, a sífilis, a hepatite B, entre outras, fez com que houvesse uma escalada no registro de casos dessas patologias no País. O Brasil já foi considerado, nos anos 1990/2015, vanguarda mundial nas campanhas de preservação às DSTs/Aids e a determinação no atual Ministério da Saúde é reconquistar o posto entre as Nações que integram a Organização Mundial de Saúde.

Fonte: Brasil 247

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