Deputada e presidente do PT questionou a meta de inflação de 3,25%
“Por que o presidente do Banco Central e os diretores não podem vir ao Congresso falar como definiram a meta da inflação? Uma meta inexequível, de 3%. Qual é o país do mundo que está com uma inflação dessa?”, questionou Gleisi.
“Os juros nos Estados Unidos e na Europa são negativos, então tem que explicar por que o Brasil tem juros de 13,75%. Isso vai trazer recessão, vai trazer desemprego, esse é o problema. O país precisa de crescimento. Não pode ter uma política monetária que jogue contra isso. Não foi essa a política aprovada nas urnas”, prosseguiu.
“Ninguém aqui está querendo mudar a legislação do Banco Central. Pode ser até que tenha alguém que queira, mas esse não é o foco do governo”, apontou a deputada.
Cresce no governo Lula a ideia de uma revisão antecipada das metas de inflação do país, o que ajudaria em reduzir a taxa básica de juros, vista como um obstáculo para o crescimento econômico do País.
Para 2023, a meta estabelecida para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Nos dois anos seguintes, ela é de 3%, com a mesma margem. A meta de 2026 deve ser definida até junho.
A decisão sobre a meta de inflação cabe ao Conselho Monetário Nacional (CMN), integrado pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB); além do próprio presidente do BC, Roberto Campos Neto. (Com informações d'O Tempo e Infomoney).
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