Órgão alega que juiz ignorou laudos médicos e pediu à Justiça que Adelio Bispo de Oliveira seja transferido para hospital psiquiátrico
Para o defensor público Welmo Edson Nunes Rodrigues, autor do pedido, o juiz Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, que determinou novo período de reclusão de Adelio no sistema penal, até 31 de agosto de 2024, ignorou as conclusões de dois laudos feitos por psiquiatras (veja os dois abaixo), segundo os quais o quadro de Adélio deverá ser agravado ainda mais caso ele não obtenha tratamento em um hospital psiquiátrico.
Segundo o defensor público, a cadeia não possui psiquiatras e a última psicóloga que havia no espaço pediu demissão há quase um ano e não foi substituída. “A dignidade de Adélio não pode ser sacrificada em prol de um argumento utilitarista de se reduzir a violência política”, afirma Welmo Rodrigues. O recurso ainda não foi julgado pela Justiça Federal.
Em declaração ao Brasil 247, a advogada Edna Teixeira disse crer que Adélio não toma remédio com medo de ser morto. "Ele não se sente seguro no presídio de segurança máxima. Essa transferência é necessária e é consequência da ação que estamos movendo, inclusive o da curatela para a irmã. É inaceitável que o curador processual seja um advogado que ele rejeita e que não defende os interesses dele (Zanone Júnior)", afirmou. Edna Teixeira é advogada da irmã de Adélio, Maria das Graças Ramos de Oliveira, que entrou na Justiça para ter a curatela do irmão e afastar o advogado Zanone Júnior.
Fonte: Brasil 247
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