Segundo informações da coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, é esperado que o órgão autorize o Ministério da Saúde a fornecer os dados até a próxima sexta-feira (17) para quem solicitar via Lei de Acesso à Informação (LAI).
O ministro da CGU, Vinícius de Carvalho, afirmou na última terça-feira (14) durante entrevista à coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, que a divulgação de um cartão de vacina de um presidente em meio a uma pandemia é diferente de uma questão íntima de saúde.
“Quando você fala de saúde, você normalmente está lidando com um caso relacionado à privacidade das pessoas. Só que quando você está falando de vacinação, você está falando de uma política pública no meio de uma pandemia. Uma agenda de saúde pública”, afirmou o chefe da CGU.
Vinícius de Carvalho lembrou ainda que, no caso de Bolsonaro, é preciso levar em conta que o próprio ex-presidente declarou não ter se vacinado contra a Covid-19.
“Se essa preocupação de intimidade é algo assim tão relevante, a pessoa pode dizer ‘não vou falar, é da minha intimidade’. Então uma coisa para ser problematizada é a distância que existe entre uma declaração e um cartão de vacina. E aí também um contexto histórico que se vivia naquele momento em relação a esse tema”, acrescentou o ministro.
Em janeiro deste ano, começou a circular nas redes sociais a suposta comprovação de que o ex-chefe do Executivo teria se vacinado contra a Covid. Em agosto de 2022, Bolsonaro disse em entrevista ao podcast Flow que não teria tomado o imunizante.
Durante a pandemia, o ex-mandatário fez diversos ataques à vacinação e defendeu tratamento precoce utilizando cloroquina e hidroxicloroquina, remédios comprovadamente ineficazes para o tratamento da doença.
Fonte: DCM com informações de Igor Gadelga no Metrópoles
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