O balanço das atividades dos primeiros meses deste ano foi divulgado pelo prefeito Junior da Femac nesta sexta-feira (24/02). Desde o início de janeiro, já foram realizadas 30 edições da feira, com o atendimento de 2.977 famílias e o recolhimento de 33 toneladas de material reciclável
Desde o início do ano, a maior parte das
edições do Programa Feira Verde foi realizada com tempo chuvoso. As condições
climáticas adversas não foram um impeditivo aos moradores, que continuaram
comparecendo aos pontos de troca de materiais recicláveis por hortifrutigranjeiros.
Em diversos bairros, inclusive, houve aumento no fluxo de famílias.
O balanço das atividades dos primeiros meses
deste ano foi divulgado pelo prefeito Junior da Femac nesta sexta-feira
(24/02). Desde o início de janeiro, já foram realizadas 30 edições da feira,
com o atendimento de 2.977 famílias e o recolhimento de 33 toneladas de
material reciclável.
O prefeito afirma que, devido às condições
climáticas, as feiras estão sendo desafiadoras para as equipes. “Como os
produtos são perecíveis e recebidos dos agricultores um dia antes, as feiras
são realizadas com qualquer tempo, faça chuva faça sol”, reitera Junior da
Femac.
O prefeito afirma que em diversos bairros a
procura aumentou. “É o caso da região do Sumatra, onde nossa equipe realizou a
feira em 9 de fevereiro, um dia muito chuvoso, atendendo 261 famílias e
recolhendo 2.728 quilos de material reciclável. Na edição anterior no Sumatra, realizada
no final de novembro num dia ensolarado, foram atendidas 183 famílias e
recolhidos 1.603 quilos de material reciclável”, compara Junior da Femac.
Outro exemplo é no Núcleo Habitacional João
Paulo. “Como essa região é muito grande, nossa equipe costuma realizar três
feiras em diferentes pontos. Na edição realizada nas proximidades da antiga cancha
de bocha, o número de famílias atendidas foi de 56 no final do ano passado e
neste ano, em dia chuvoso, esse número cresceu para 123 famílias”, reforça
Junior da Femac.
O secretário municipal de Agricultura, Gerson
Canuto, afirma que outro desafio foi quanto ao abastecimento de
hortifrutigranjeiros. “Por conta das chuvas, tivemos dificuldades com as
folhosas, cuja entrega por parte dos agricultores caiu pela metade”, relata
Canuto.
Para conseguir manter a qualidade e a
quantidade de alimentos repassados, a equipe em muitas ocasiões fez a
substituição de produtos. “No lugar de itens como alface, almeirão, salsinha e
cebolinha, reforçamos a cesta com brócolis, repolho e tomate”, exemplifica o
secretário de agricultura, acrescentando que devido à situação climática o
preço das hortaliças teve uma significativa elevação nos mercados. “Isso de
certa forma também contribuiu para que a participação das famílias fosse grande
mesmo em dias chuvosos, pois a dificuldade de comprar esses alimentos aumentou
ainda mais”, pontua Canuto.
EXPANSÃO - O secretário lembra que a Prefeitura fará uma nova aquisição de produtos
junto a agricultores familiares, através de chamamento público, no dia 1º de
março. “O valor global será de cerca de R$ 900 mil, mais do que o dobro do ano
passado, o que garantirá o funcionamento do programa ao longo de 2023”, afirma.
O vereador Rodrigo Lievore, que sugeriu a
criação do programa ao prefeito Junior da Femac, comemora os números e o
crescimento do programa. “A partir de março, o Feira Verde chegará a mais quatro
regiões da cidade. Pela primeira vez desde a criação do programa, a troca de
recicláveis por hortifrúti contemplará as regiões da Vila Formosa, Jardim Presidente
Kennedy, Vila Feliz e Vila Agari”, cita Lievore.
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