O ex-ocupante do Palácio do Planalto não tem mais foro privilegiado
Miguel Reale e senadores da CPI da Covid na Câmara (Foto: Reprodução | Ariel Costa/Gabinete Senador Omar Aziz)
247 - Os sete senadores que integraram o núcleo duro da CPI da Covid vão reunir documentos que consideram provas de crimes cometidos por Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia para que ele seja investigado pelo Ministério Público Federal, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
Derrotado nas eleições, fora do poder e sem foro privilegiado, Bolsonaro agora poderia responder por esses crimes em primeira instância.
Bolsonaro foi indiciado na CPI por nove crimes: de epidemia com resultado de morte, infração a medidas sanitárias preventivas, emprego irregular de verba pública, incitação ao crime, falsificação de documentos particulares, charlatanismo, prevaricação, crime contra a humanidade e crime de responsabilidade.
Sob o comando de Augusto Aras, no entanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu o arquivamento das denúncias, e Bolsonaro jamais foi investigado por elas.
Os parlamentares acreditam que agora, sem a proteção do foro privilegiado, que perdeu ao deixar o cargo, Bolsonaro seja enfim investigado a pedido do Ministério Público.
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