O PT
do Paraná encaminhou na tarde de hoje um Pedido de Providências ao Ministério
Público Federal e ao Ministério Público do Paraná, após receber mais de 2.500
denúncias no canal de whatsapp disponibilizado pelo partido para identificar
envolvidos em atos antidemocráticos em Brasília e no Estado. Para o presidente
do PT-PR, deputado Arilson Chiorato, as cenas trágicas vistas em Brasília no
dia 9 de janeiro não podem ficar impunes.
“Foi
por isso que criamos este canal, para receber, inclusive, denúncias anônimas.
Não podemos permitir que paranaenses saiam do nosso estado e façam com que a
história do nosso país fique manchada por tamanha barbárie. Estamos colaborando
na identificação desses terroristas para que paguem pelo patrimônio público que
foi destruído e saibam o respeito que se deve ter à democracia e ao pacto
federativo”, disse.
O
advogado do PT-PR, Luiz Eduardo Peccinin, afirma que o canal foi importante
para que muitas pessoas pudessem denunciar criminosos próximos, mas tinham medo
de se identificar e sofrer ameaças e agressões. “Tomamos o cuidado de apenas
utilizar informações públicas da imprensa e das redes sociais para fazer a
relação. A grande maioria fazia questão de se gravar e postar com orgulho em
suas redes os próprios crimes, o que facilitou nosso trabalho. Como partido
político, é papel do PT colaborar com a proteção da democracia. Agora,
esperamos que essas pessoas sejam investigadas e responsabilizadas no rigor da
lei”, defendeu.
Foram
identificados mais de 80 nomes entre os denunciados e as provas coletadas serão
disponibilizadas apenas aos órgãos cabíveis.
No
pedido, o partido afirma que os denunciados “participaram tanto direta e
ativamente no dia 08 de janeiro de 2023, atuando pessoalmente nas manifestações
golpistas na capital federal ou indireta e remotamente, através da convocação,
organização, planejamento ou financiamento dos atos perpetrados, inclusive nos
acampamentos instalados em frente aos quarteis do exército brasileiro desde o
dia 30 de outubro de 2022, locais onde foram planejados e preparados os atos
violentos”.
A
legenda explica que “apenas coletou informações públicas para formalização da
presente notícia, extraídas da imprensa, internet, páginas das redes sociais
que denunciaram os golpistas (p. ex. canal ‘Contragolpe Brasil’3) e, em maior
parte, nos perfis dos próprios NOTICIADOS, que surpreendentemente divulgavam
seus crimes com orgulho aos demais simpatizantes”.
Fonte:
Bem Paraná
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