"Seja real ou não, é criminoso. Então tem que denunciar", disse o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, durante participação no programa Giro das 11, da TV 247
(Foto: Reprodução)247 - Itens saqueados do Supremo Tribunal Federal (STF) durante os atos de vandalismo promovidos por terroristas bolsonaristas e de extrema direita no domingo (8) estão sendo colocados à venda em plataformas de comércio eletrônico na internet.
Entre os itens anunciados ,segundo o jornal O Globo, estão a porta do armário onde ficava a toga do ministro Alexandre de Moraes e uma poltrona usada pelos magistrados no plenário da Suprema Corte, acompanhada do brasão da República.
Na descrição do anúncio postado na plataforma OLX, o assento retirado do plenário do STF foi colocado à venda por R$ 1 mil após ser anunciado como "cadeira gamer". Um outro anúncio na mesma plataforma anuncia por R$ 250 uma "porta conservada mesmo modelo do Alexandre de Moraes".
Já no Mercado Livre, uma porta foi anunciada como se fosse a original do “Xandão malvadão” e o vendedor pedia R$ 20 mil pelo item oferecido sem garantia ao comprador.
Segundo a plataforma, os anúncios foram retirados de circulação e que "independentemente da consistência e veracidade, todos os anúncios em questão estão sendo excluídos e seus respectivos vendedores banidos".
O secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, disse, durante participação no programa Giro das 11, da TV 247, desta terça-feira (10), que a população denuncie este tipo de ato criminoso. "Seja real ou não, é criminoso. Então tem que denunciar. Fotos, vídeos, sites, perfis, tudo que disser respeito à atividade golpista e incitação a baderna deve ser denunciado”, disse Damous. As denúncias podem ser feitas pelo e-mail denuncia@mj.gov.br.
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