O advogado de Torres, Rodrigo Roca, disse que o ex-ministro recebeu o documento de "populares"
Anderson Torres (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)247 - A minuta golpista encontrada na residência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que seria entregue a Jair Bolsonaro, não foi escrita à mão, informa Guilherme Amado,
do Metrópoles.
O documento será periciado pela Polícia Federal (PF) para comparar a caligrafia com a de Torres e outros possíveis autores da proposta. O advogado de Torres, Rodrigo Rocca, havia dito que o documento era um manuscrito,
mas fontes da Polícia Federal (PF) informaram à coluna que a minuta foi digitada no computador e impressa.
A minuta pedia um decreto para que Bolsonaro, então no poder, decretasse estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para reverter o resultado das eleições que levaram Lula à presidência.
De acordo com informações publicadas nesta quinta-feira (12) pela Folha de S.Paulo, o documento foi encontrado no armário do ex-ministro durante busca e apreensão na terça-feira (10).
O jornalista Caio Junqueira, da CNN Brasil, informou que o advogado de Torres, Rodrigo Roca, disse que o ex-ministro recebeu o documento de "populares" e que o texto não foi encaminhado a Bolsonaro.
(Atualização às 18h36 do dia 12 de janeiro de 2023 – Ao contrário do que disse o advogado de Anderson Torres, Rodrigo Rocca, a minuta do golpe apreendida na casa do ex-ministro de Bolsonaro, propondo a investigação do Tribunal Superior Eleitoral e a mudança do resultado eleitoral, não foi escrita à mão. O texto foi corrigido para destacar a clareza da informação.)
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