segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Em Brasília, bolsonaristas são levados para ginásio da PF para triagem

 Mais de 50 ônibus foram utilizados para carregar os bolsonaristas que estavam acampados em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília

(Foto: Reprodução)

247 — Cerca de 1,2 mil bolsonaristas que estavam acampados em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, foram levados para o ginásio da Academia Nacional
da Polícia Federal, na tarde desta segunda-feira, 9, após serem detidos em operação realizada pela Polícia Militar do Distrito Federal e o Exército.
A operação é decorrente de decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o fim dos acampamentos após as invasões golpistas ao Congresso Nacional e os ataques ao Palácio do Planalto e à sede do Supremo.

Segundo o G1, mais de 50 ônibus foram utilizados para carregar os bolsonaristas, que foram inicialmente levados para a Superintendência da PF. Agora, no ginásio, os bolsonaristas formam uma longa fila e passam por triagem. Os bolsonaristas também foram revistados.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), afirmou que “o pior já passou”, ao comentar as invasões ao Planalto, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal cometidas por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). Segundo o ministro, cerca de 1.500 pessoas foram presas somente em Brasília (DF).

Em coletiva de imprensa na capital federal, o titular da pasta disse que o terrorismo praticado por bolsonaristas é a “materialização do discurso de ódio”. O ministro criticou a “irresponsabilidade criminosa” de quem financiou e estimulou os atos de vandalismo. De acordo com o ministro, “o extremismo foi derrotado”. “Teremos instauração de pelo menos três novos inquéritos: um para ataques ao Congresso, outro ao Planalto e outro de ataques ao Supremo Tribunal Federal. Apuração sobre financiadores, instigadores”.

“Havia financiamento. Temos relação de contratantes dos ônibus. Essas pessoas serão chamadas a prestar esclarecimentos. Investigação rigorosa. Há uma cadeia de eventos atípicos”, acrescentou.



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