Documento da Força Sindical cobra criação de uma força tarefa para diminuir a fila de 6,5 milhões de pendências no INSS
A Força Sindical e o
Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) entregaram
nesta segunda-feira (30) ao ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT),
um documento com reivindicações “urgentes”. O texto é assinado por João
Batista Inocentini, presidente do Sindnapi. Entre as demandas, estão propostas
para agilizar a fila de análise e concessões de benefícios previdenciários.
Outra
demanda é a validação do pedido de afastamento médico dado pelo profissional
que acompanha o paciente sem a necessidade de perícia federal. Esses serviços
ficaram muito comprometidos com o governo de Jair Bolsonaro (PL), com seu
desprezo pelas instituições de Estado. Por isso, o documento da Força Sindical
menciona a necessidade de criação de uma força tarefa para diminuir a fila de
6,5 milhões de “tarefas pendentes no INSS”, de acordo com os dirigentes.
Ao
assumir o Ministério da Previdência Social, Lupi, atual presidente do PDT,
partido pelo qual Ciro Gomes concorreu à presidência, anunciou que tinha como
uma de suas prioridades um “mutirão” para zerar a fila do INSS herdada
do governo anterior.
“Peço
a cada governador e a cada prefeito que nos ajude na parte administrativa.
Quero acabar com essa fila em tempo recorde”, disse ele na solenidade de posse.
O desafio também passa pela informatização dos sistemas, com melhorias na
automação, segundo Lupi. Ele afirmou que é preciso valorizar os trabalhadores do
INSS.
Mentira eleitoral de Bolsonaro
Em
28 de outubro, dois dias antes do segundo turno da eleição, o Sindicato dos
Trabalhadores do INSS no Estado de São Paulo (SINSSP) afirmou
que Bolsonaro mentiu dizendo ter investido no INSS. De acordo com a entidade, o
então presidente e candidato à reeleição nunca aplicou recursos públicos em
infraestrutura, em equipamentos e muito menos nos servidores do INSS.
Na
sua posse em 3 de janeiro, Lupi se comprometeu a provar que o sistema público
de aposentadorias não é deficitário,
como alegam os defensores de um enxugamento do órgão. Para isso, o ministro
defendeu que “toda a arrecadação destinada à Previdência esteja na
Previdência”.
Confira
a íntegra do documento aqui.
Fonte:
Brasil de Fato
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