GSI sofreu forte desgaste após a invasão do Palácio do Planalto por terroristas bolsonaristas: "não consigo imaginar a Casa Branca sendo invadida", compara Rui Costa
247 - Após os atentados terroristas promovidos por bolsonaristas no último dia 8, quando as sedes dos Três Poderes, inclusive o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, foram invadidas e depredadas, o presidente Lula (PT) decidiu fazer uma drástica reformulação nos quadros do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
Desde sua posse em 1 de janeiro até o dia 8, Lula havia trocado apenas 10% dos 80 integrantes da equipe do GSI. Agora, segundo disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa, ao jornal O Globo, quase 100% do efetivo será substituído.
"O GSI está sendo mudado e será mudado quase na sua integralidade, quase 100% dele será renovado. Já começou e todas as pessoas serão renovadas para ter uma oxigenação e para botar pessoas com maior treinamento, com maior capacidade de ação e de reação", informou Rui Costa.
A avaliação é de que o GSI foi ineficiente na proteção do Planalto.
"Hoje, o GSI é composto por cerca de 1.100 servidores — incluindo o pessoal da área administrativa —, sendo 80 integrantes de cargos de confiança. As mudanças promovidas até agora ocorreram de forma pontual na Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial e em departamentos ligados à logística e à capacitação", explica a reportagem. A maior parte do efetivo é composta por militares.
Além dos servidores do GSI, o ministro responsável pela área, Gonçalves Dias, também passou a ser questionado após a invasão ao Planalto.
"Eu não consigo imaginar a Casa Branca sendo invadida. O uso de todas as forças na última instância seria utilizado para impedir isso. Deveria ter sido utilizada a energia máxima para impedir o que ocorreu", afirmou o ministro da Casa Civil.
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