domingo, 18 de dezembro de 2022

Messi levanta a taça e consagra a Argentina tricampeã do mundo

 Lionel Messi sobe mais um degrau na prateleira do futebol e se torna um dos maiores da história do esporte

(Foto: Reuters)

247 - Capitão da seleção argentina e um dos maiores jogadores da história do futebol, Lionel Messi levantou a taça da Copa do Mundo e consagrou a Argentina tricampeã mundial.

No duelo entre os craques Lionel Messi (Argentina) e Kylian Mbappé (França), o 'hermano' levou a melhor.

A Argentina abriu dois gols de vantagem com um pênalti de Messi e um contra-ataque mortal que resultou no gol de Ángel di Maria. Mbappé marcou de pênalti no segundo tempo e, dois minutos depois, marcou novamente em um belo voleio.

Na prorrogação, Messi operou um milagre marcando o terceiro dos argentinos, em uma sobra dentro da área. Quando a vitória já parecia encaminhada, outro pênalti foi dado para a França, após a bola bater no braço do zagueiro. Mbappé converteu mais uma vez.

Um dos maiores nomes da história do futebol mundial, Messi comandou a Argentina até o título de campeã do mundo neste ano, após uma espera de 36 anos. Com o título, Messi se junta a Diego Armando Maradona como um dos dois maiores ídolos da história argentina.

Argentina é tricampeã do mundo em final épica

 Messi marcou dois gols e liderou a equipe argentina até o título, em uma partida inesquecível que terminou nos pênaltis

Lionel Messi (Foto: Reuters/Carl Recine)


247 - A Argentina entrou neste domingo (18) para o grupo de seleções tricampeãs do mundo, após derrotar a França nos pênaltis na final da Copa do Mundo de 2022.

No duelo entre os craques Lionel Messi (Argentina) e Kylian Mbappé (França), o 'hermano' levou a melhor.

A Argentina abriu dois gols de vantagem com um pênalti de Messi e um contra-ataque mortal que resultou no gol de Ángel di Maria. Mbappé marcou de pênalti no segundo tempo e, dois minutos depois, marcou novamente em um belo voleio.

Na prorrogação, Messi operou um milagre marcando o terceiro dos argentinos, em uma sobra dentro da área. Quando a vitória já parecia encaminhada, outro pênalti foi dado para a França, após a bola bater no braço do zagueiro. Mbappé converteu mais uma vez.

Um dos maiores nomes da história do futebol mundial, Messi comandou a Argentina até o título de campeã do mundo neste ano, após uma espera de 36 anos. Com o título, Messi se junta a Diego Armando Maradona como um dos dois maiores ídolos da história argentina.

Messi tem 35 anos e esta é, provavelmente, sua última Copa do Mundo, o que torna o título ainda mais especial. A carreira do craque, repleta de outros títulos e de lances memoráveis, fez com que o mundo aderisse à seleção argentina neste domingo. Nem mesmo os brasileiros, que têm uma rivalidade histórica com 'los hermanos', se furtaram a torcer por Messi. Boa parte da torcida brasileira declarou apoio ao camisa 10 argentino, sob o argumento de que um craque da dimensão de Lionel Messi não poderia fechar a carreira sem um título mundial.

Argentina x França disputam o final da Copa do Mundo

 


Argentina e França decidem neste domingo, às 12h (de Brasília), o título da Copa do Mundo do Catar no estádio Lusail.

Apenas uma das seleções sairá de campo tricampeã mundial de futebol. Campeã em 1998 e 2018, a França quer consolidar a geração mais vitoriosa da sua história conquistando o segundo título seguida, feito que ninguém consegue desde as vitórias do Brasil em 1958 e 1962.

Do outro lado está uma Argentina que busca encerrar um jejum de 36 anos sem levantar o troféu mais cobiçado do futebol, já conquistado em 1978 e 1986. Além disso, quer coroar a última partida de Copa do Mundo do craque Lionel Messi com o título que falta a um dos maiores jogadores de todos os tempos.

Apontada como uma das favoritas antes do início do Mundial, a trajetória da Argentina começou com uma surpreendente derrota para a Arábia Saudita na estreia. Da chance de eliminação precoce na segunda rodada, os argentinos ressurgiram sob o comando da sua maior estrela, Lionel Messi, em uma arrancada e união dignos de um roteiro de campeão.

A França teve uma trajetória sem tantos sustos no caminho, mas, antes da Copa, havia dúvidas se conseguiria retornar à final após uma série de lesões a jogadores importantes da equipe. O corte mais traumático foi o de Benzema, eleito melhor jogador do mundo neste ano, na antevéspera da estreia.

Porém, os Bleus mostraram a profundidade de seu elenco com uma campanha dominante. Estrearam com goleada contra a Austrália e venceram a Dinamarca em seguida para garantir a classificação às oitavas. O técnico Didier Deschamps se deu ao luxo de escalar os reservas no último jogo do grupo, o que resultou numa surpreendente derrota por 1 a 0 para a Tunísia.

Nas oitavas de final, a França voltou a mostrar sua força com uma vitória por 3 a 1 sobre a Polônia e show de Kylian Mbappé, grande concorrente de Messi ao prêmio de melhor da Copa. Nas quartas, um clássico difícil contra a Inglaterra, vencido por 2 a 1 e decidido num pênalti desperdiçado por Harry Kane. Os franceses carimbaram a vaga na final com um 2 a 0 contra Marrocos.

Fonte: Agenda do Poder

Otoni de Paula aos bolsonaristas acampados nos quartéis: 'Bolsonaro não vai fazer nada e vocês serão presos' (vídeo)

 Aliado de Jair Bolsonaro, o deputado afirmou que os bolsonaristas que pedem um golpe estão 'iludidos'

Deputado Otoni de Paula (Foto: Agência Câmara)

247 - O deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ) mandou um recado aos bolsonaristas que estão acampados em frente aos quartéis do Exército pedindo um golpe de Estado: "vocês serão presos".

O parlamentar afirmou que Jair Bolsonaro (PL) não levará adiante qualquer tentativa de golpe e disse que os bolsonaristas golpistas estão 'iludidos'.

"Eu vou ser chamado de traidor por aqueles que acham que o presidente Bolsonaro vai agir, e eu, olhando na sua câmera, digo: não vai. E digo: não se iludam. E digo mais: saiam das portas dos quartéis, vocês serão presos e não haverá ninguém que os defenda", afirmou o deputado durante entrevista ao Jornal da Cidade Online, alinhado ao atual governo.


Lula apoia Argentina na final da Copa

 "Vai ser a favor do time desse craque extraordinário que é o Messi", afirmou o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG)

Luiz Inácio Lula da Silva com a camisa da Seleção Brasileira (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - "Tenho certeza que ele vai assistir ao jogo, diria 100 por cento que o presidente Lula vai apoiar nossos irmãos argentinos", disse o deputado federal Reginaldo Lopes (PT). 

"Como torcedor de futebol, alguém que sabe muito desse jogo, Lula vai ser a favor do time desse craque extraordinário que é o Messi", acrescentou. A entrevista foi concedida ao jornal Página 12

As seleções da Argentina e da França disputarão a final da Copa do Catar neste domingo (18), às 12h (horário de Brasília). Os dois times são tricampeões mundiais. 

Nesse sábado (17), a Croácia ganhou do Marrocos e ficou em terceiro lugar no torneio. 

A aliados, Bolsonaro ainda fala em anular as eleições

 No entanto, ele não explica quais são seus planos para tentar reverter a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente Jair Bolsonaro durante pronunciamento no Palácio da Alvorada 01/11/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Faltando poucos dias para a posse do presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL) continua em "transe" e fala a aliados em anular as eleições, segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Perguntado, ele não dá detalhes de seu suposto plano para reverter a derrota nas urnas, "mas coisa boa não há de ser", escreve o colunista.

De acordo com a Folha de S. Paulo, Bolsonaro voltou a mergulhar em tristeza nos últimos dias ao perceber que está prestes a deixar a Presidência da República. Ele chegou a dizer que ficaria três meses afastado do mundo político.

Policial relata perseguição, preconceito e violência na PRF: "virou uma máquina de guerra"

 Páris Borges Barbosa, policial rodoviária federal há dez anos, descreve a instituição sob a gestão de Silvinei Vasquez

Páris Borges Barbosa (Foto: Divulgação)


Por Gisele Federicce - Exclusão de órgãos internos como de direitos humanos e políticas para as mulheres, transferências sem explicações de funcionários que discordam do pensamento bolsonarista sobre a segurança pública, mudança no método de ensino dos novos policiais, tornando-o militarizado e mais violento. Essas são algumas das transformações praticadas dentro da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nos últimos anos, sob a gestão de Silvinei Vasquez.

A instituição ganhou visibilidade na imprensa ao longo do último ano por protagonizar ações que antes eram exclusivas da Polícia Militar dos estados. Entre elas uma operação em Varginha, Minas Gerais, deixando 25 mortos; participação em outra ação na favela na Vila Cruzeiro, Zona Norte do Rio de Janeiro - o que foi questionado pelo MPF e referendado pela Justiça - deixando mais 23 mortos; assassinato de Genivaldo de Jesus Santos no porta-malas de uma viatura, asfixiado com gás lacrimogêneo, em Umbaúba, Sergipe.

Mais recentemente, ações visivelmente partidarizadas chamaram novamente a atenção: no segundo turno da eleição, em 30 de novembro, a PRF realizou uma operação nas estradas na qual barrou a passagem de ônibus que levavam eleitores para votar, especialmente no Nordeste, onde houve maior concentração de apoio a Lula. A instituição também é investigada por ser omissa ao desmobilizar os bloqueios golpistas nas estradas após o pleito. “Houve uma ordem de cima para que não se fizesse nada”, conta Páris Barbosa, em referência à decisão do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, para que se interrompesse a operação.

Em entrevista ao programa Casa das Manas, na TV 247, Páris Borges Barbosa, policial rodoviária federal há dez anos, conta que, “para que a PRF chegasse a este ponto, foi necessário antes destruir policiais como eu, que não concordavam com a necropolítica que estava sendo implementada e que poderiam opor resistência ao monstro que estava sendo criado”. Na segunda-feira (5), ela também depôs na Câmara dos Deputados em uma audiência na Comissão de Trabalho que tratou das condições de trabalho dentro da PRF, onde esse ponto foi um dos abordados.

Ela explica que a Polícia Rodoviária Federal criou nos últimos anos grupos de operações especiais que respondem diretamente ao diretor-geral, e foram eles que participaram de operações como a de Varginha e da favela da Vila Cruzeiro. Esses grupos têm dedicação “a matar”, alertou Páris, que é advogada, doutoranda em Ciências Jurídicas e Sociais pela UFF e pesquisadora vinculada ao Instituto de Estudos Comparados de Administração de Conflitos (Ineac).

A policial descreveu ainda que o serviço de inteligência passou a ser altamente equipado e financiado, com uso de subterfúgios jurídicos e mentiras para espionar servidores e a sociedade. “Um verdadeiro serviço de espionagem que não se submete ao controle do MPF”. “A PRF mudou muito, muito, muito em 20 anos. Foi algo que não aconteceu com nenhuma outra instituição de segurança pública”, observa a pesquisadora, cujo trabalho de doutorado é justamente esse crescimento e mudança, com abundantes investimentos.

“Agora a gente pegou esse aparato gigantesco que foi criado e botou ele num caminho perigoso. A máquina cresceu e virou muito poderosa. Justamente por ela ser agora uma máquina muito poderosa, é muito arriscado estar nas mãos erradas”, diz. 

‘Combate às universidades’

Na entrevista, Páris Barbosa descreve a perseguição sofrida por ela, uma mulher trans, dada principalmente por sua exclusão da Universidade Corporativa da Polícia Rodoviária Federal (UniPRF), onde ajudou a criar uma divisão de pesquisa com status de instituição de Ciência e Tecnologia reconhecida pelo CNPq, que já tinha sete grupos dedicados a áreas como gestão, saúde, criminologia, estudos jurídicos, todos no sentido de estudar a própria instituição e o trabalho que a PRF faz. “Fui retirada de lá contra a minha vontade, de forma arbitrária”.

Mas não só ela foi tirada, como outros colegas que não compartilhavam o ponto de vista da nova diretoria e a própria Universidade, com sede em Florianópolis,  acabou sendo “capturada por pessoas que não eram da área de educação”, conforme descreveu. Pesquisas que estavam em andamento, em parceria com universidades públicas, seminários marcados com palestrantes da PRF foram interrompidos e cancelados. O clima de perseguição foi iniciado pela coordenação de Wilmen Silva Vieira e atualmente é mantido sob a gestão de Marcelo Vinicius.

Depois de dois anos trabalhando com ciência e educação na PRF - entre agosto de 2020 e agosto de 2022 - a pesquisadora foi transferida para a função de atendimento de chamados via telefone, onde ouve diariamente as pessoas - que não sabem que ela é uma mulher, por conta da voz mais grave - chamarem-na de “senhor”. “É uma violência diária,e nessa semana eu fiquei sabendo o motivo de eu não ter sido mandada para as pistas, como meus colegas que também deixaram a Academia. Porque eles não queriam vincular a imagem da PRF nas estradas a ‘um traveco’. Isso me desestabilizou e eu precisei pedir licença”.

Para a agente da PRF, a intenção da atual gestão nunca foi produzir ciência, mas sim controlar o discurso científico sobre a atuação policial. “Existe um desejo dos gestores atuais de ‘disputar’ com os cientistas a autoridade sobre o tema da segurança pública. Isso foi declarado publicamente em palestras internas várias vezes pelo diretor-geral, Silvinei Vasques, onde ele dizia coisas como ‘precisamos combater o discurso ideológico que vem das universidades públicas’ e ‘quem entende de segurança pública é o policial’”.

Enquanto que o trabalho da divisão de pesquisa que vinha sendo construído “queria conciliar, conversar com os especialistas em segurança pública, construir conjuntamente com a sociedade o que é segurança pública, quais são os protocolos, quais são as políticas”, contrapõe a policial. “É preciso lidar com os conflitos na sociedade de uma forma construtiva. Por que uma pessoa faminta rouba pão? Colocar as pessoas pobres na prisão não vai resolver nada. A discussão precisa ser muito mais elevada do que bem e mal”, acrescenta. “O que essa gente fez o tempo todo foi tentar separar o máximo possível [Polícia e universidade]”, critica.

Governo Lula: mudança de direção

Com a mudança de governo, após a eleição de Lula, e a nomeação de Flávio Dino como ministro da Justiça, um político fortemente ligado à pauta da segurança vinculada aos direitos humanos, a direção da PRF será trocada e certamente tomará outro rumo. 

Em entrevista ao 247 no dia em que foi nomeado, na última sexta-feira (9), Dino afirmou que os critérios para a escolha do novo diretor-geral da PRF serão os mesmos que o levaram a escolher o delegado Andrei Passos Rodrigues como chefe da PF, ou seja, “competência, experiência e alinhamento com esse novo momento de uma polícia que não esteja a serviço de uma facção. Polícia não pode estar a serviço de facção, qualquer que seja ela. Polícia tem que estar a serviço do país”.

“Nós temos que adequar a PRF àquilo que a Constituição manda, que é a lei maior do país. A Constituição diz, no artigo 144, que por exemplo atribuições de polícia judiciária, ou seja, de investigações de crimes, pertencem à Polícia Federal, e não à Polícia Rodoviária Federal. A PRF tem a sua missão cravada no seu próprio nome. É uma polícia relevantíssima sobre o direito de ir e vir com segurança e com legalidade nas estradas federais brasileiras”, disse ainda o senador eleito e ex-governador do Maranhão. 

“Não podemos desviar a PRF para missões que não lhe pertencem constitucionalmente. Houve uma portaria, que foi editada, que acabou alargando indevidamente essas competências. Essa portaria ministerial vai ser revista para que a PRF possa atuar em operações integradas, mas sem desbordar da sua missão constitucional”, anunciou Dino.

Páris avalia que “mais importante do que trocar o diretor-geral, trocar a gestão, é criar mecanismos que impeçam coisas que aconteceram internamente de acontecer de novo”. “A gente precisa ter governança e o controle externo do Ministério Público”, defende.

Na quinta-feira (7), Páris Barbosa foi nomeada oficialmente integrante do grupo técnico de segurança pública da equipe de transição do governo Lula, junto com a professora da UFF Jacqueline Muniz e o jurista Lênio Streck, entre outros.

Haddad convida Renan Filho para o Ministério do Planejamento. Lula terá de convencer bancada do MDB

 O convite foi bem recebido pelo senador eleito do MBD-AL para integrar o primeiro escalão do próximo governo

Renan Filho (à esq.) e Fernando Haddad (Foto: ABR / Adriano Machado - Reuters


247 - Futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) confessou o desejo de ter o senador eleito Renan Filho (MDB-AL) para ser o futuro ministro do Planejamento. De acordo com informações publicadas neste domingo (18) pelo Blog do Camarotti, no portal G1, o emedebista recebeu bem o convite para integrar o núcleo duro do governo. 

O ex-governador de Alagoas, entendeu que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá de convencer a bancada do MDB no Senado de que Renan pode ocupar um ministério. 

O emedebista avisou a Fernando Haddad que o Ministério do Planejamento não seria uma pasta que estava nos planos do MDB, mas o senador eleito considerou um bom desafio.

Segundo interlocutores de Haddad, o senador eleito poderia contribuir com o diálogo com o Congresso Nacional porque vai precisar de interlocução para aprovar, por exemplo, a Reforma Tributária.

A expectativa é que Lula converse com integrantes da bancada do MDB do Senado para que Renan Filho possa assumir a pasta.