segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Junior da Femac assina ordem de serviço do Hospital de Apucarana

 A área construída do H.A. será de 4.062,88 m², sendo 2.616,90 m² de reforma e 1.445,98 m² de ampliação. O projeto prevê 40 leitos clínicos, um centro cirúrgico, com duas salas de cirurgia, 12 ambulatórios, refeitório para os funcionários. “A unidade hospitalar terá ainda duas salas de cirurgias dermatológicas. 

O custo da obra é de R$18.597.969,36, a maior licitação em valor financeiro já realizada pela prefeitura


Definindo como um momento histórico, o prefeito Junior da Femac assinou hoje (12) a ordem de serviço para estruturação do Hospital de Apucarana (H.A.). O custo da obra é de R$18.597.969,36, a maior licitação em valor financeiro já realizada pela prefeitura.

Vencedora do processo licitatório, que teve resultado divulgado no dia 7 de novembro, a empreiteira curitibana Termale Engenharia Ltda é a responsável pela execução da obra dentro de um prazo de 15 meses. “Vamos iniciar a construção do novo hospital no dia 16 de janeiro. Temos experiência em obras hospilares na região nordeste e em Minas Gerais e vamos honrar o compromisso e prazo assumidos com a prefeitura de Apucarana”, informam os engenheiros proprietários da empresa Termale, Ruliano Bagnhuk e Octávio Giocondo.

Executada com recursos municipais, a estruturação do Hospital de Apucarana (H.A.) envolve a reforma e ampliação de prédio localizado na Rua Miguel Simião, nº 69, onde até meses atrás funcionou a Autarquia Municipal de Saúde (AMS) e que no passado já foi um hospital (São José).

A área construída do H.A. será de 4.062,88 m², sendo 2.616,90 m² de reforma e 1.445,98 m² de ampliação. O projeto prevê 40 leitos clínicos, um centro cirúrgico, com duas salas de cirurgia, 12 ambulatórios, refeitório para os funcionários. “A unidade hospitalar terá ainda duas salas de cirurgias dermatológicas. Uma área do andar térreo será destinada ao Pronto Atendimento Infantil (PAI), que terá entrada própria, 6 leitos de observação, sala de espera e atendimento 24 horas”, detalha o prefeito.

“O novo hospital de Apucarana é projeto de grande magnitude e importância histórica para o município, onde nossa população terá atendimento em clínica geral e também de especialidades médicas. Trata-se de uma obra planejada e com recursos assegurados. Depois de muitas décadas, Apucarana volta a construir um hospital”, comemora o prefeito Júnior da Femac.

Para o secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, o Hospital de Apucarana representa um grande ganho para a saúde da cidade. “Teremos o Pronto Atendimento Infantil (PAI), no piso térreo, com atendimento 24 horas para nossas crianças e ainda  um reforço significativo na oferta de cirurgias de média complexidade (eletivas), que geralmente ficam represadas. A nova unidade hospitalar vai possibilitar que muitas cirurgias que eram feitas em outras cidades sejam realizadas no nosso próprio município”, informou Bachiega.

A solenidade de assinatura da ordem de serviço teve a participação do vice-prefeito Paulo Vital e dos vereadores Mauro Bertolli, Toninho Garcia, Marcos da Vila Reis, Rodrigo Lievori (Recife), Tiago Cordeiro, Luciano Facchiano, Francylei de Godoi “Poim”, Luciano Molina e a vereadora Jossuela Pirelli, que também assinaram o contrato com a empreiteira Termale. Ainda estavam presentes no evento os secretários municipais da Gestão Pública Nikolai Cernescu Junior, da Fazenda Sueli Pereira, bem como as profissionais da prefeitura envolvidas na elaboração do projeto: a secretária municipal de obras, engenheira Angela Stoian, a arquiteta com especialidade em arquitetura hospitalar Andressa Ayres de Proença, e a engenheira Caroline Moreira.

Leia a íntegra do discurso do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva

 Em discurso de posse, o presidente eleito afirmou que a democracia "precisa ser semeada, cultivada"

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)

247 - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez nesta segunda-feira (12) o seu discurso de posse, em Brasília (DF), onde foi diplomado. O petista reforçou que a "democracia não nasce por geração espontânea". "Ela precisa ser semeada, cultivada, cuidada com muito carinho por cada um, a cada dia, para que a colheita seja generosa para todos".

Em seu discurso, o presidente eleito afirmou que "o diploma não é do Lula. É do povo que reconquistou o direito de viver numa democracia".

Leia a íntegra do pronunciamento de Lula: 

Em primeiro lugar, quero agradecer ao povo brasileiro, pela honra de presidir pela terceira vez o Brasil.

Na minha primeira diplomação, em 2002, lembrei da ousadia do povo brasileiro em conceder – para alguém tantas vezes questionado por não ter diploma universitário – o diploma de presidente da República.

Reafirmo hoje que farei todos os esforços para, juntamente com meu vice Geraldo Alckmin, cumprir o compromisso que assumi não apenas durante a campanha, mas ao longo de toda uma vida: fazer do Brasil um país mais desenvolvido e mais justo, com a garantia de dignidade e qualidade de vida para todos os brasileiros, sobretudo os mais necessitados.

Quero dizer que muito mais que a cerimônia de diplomação de um presidente eleito, esta é a celebração da democracia.

Poucas vezes na história recente deste país a democracia esteve tão ameaçada.

Poucas vezes na nossa história a vontade popular foi tão colocada à prova, e teve que vencer tantos obstáculos para enfim ser ouvida.

A democracia não nasce por geração espontânea. Ela precisa ser semeada, cultivada, cuidada com muito carinho por cada um, a cada dia, para que a colheita seja generosa para todos.

Mas além de semeada, cultivada e cuidada com muito carinho, a democracia precisa ser todos os dias defendida daqueles que tentam, a qualquer custo, sujeitá-la a seus interesses financeiros e ambições de poder.

Felizmente, não faltou quem a defendesse neste momento tão grave da nossa história.

Além da sabedoria do povo brasileiro, que escolheu o amor em vez do ódio, a verdade em vez da mentira e a democracia em vez do arbítrio, quero destacar a coragem do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, que enfrentaram toda sorte de ofensas, ameaças e agressões para fazer valer a soberania do voto popular.

Cumprimento cada ministro e cada ministra do STF e do TSE pela firmeza na defesa da democracia e da lisura do processo eleitoral nesses tempos tão difíceis.
A história há de reconhecer sua coerência e fidelidade à Constituição.

Essa não foi uma eleição entre candidatos de partidos políticos com programas distintos. Foi a disputa entre duas visões de mundo e de governo.

De um lado, o projeto de reconstrução do país, com ampla participação popular. De outro lado, um projeto de destruição do país ancorado no poder econômico e numa indústria de mentiras e calúnias jamais vista ao longo de nossa história.

Não foram poucas as tentativas de sufocar a voz do povo.
Os inimigos da democracia lançaram dúvidas sobre as urnas eletrônicas, cuja confiabilidade é reconhecida em todo o mundo.

Ameaçaram as instituições. Criaram obstáculos de última hora para que eleitores fossem impedidos de chegar a seus locais de votação. Tentaram comprar o voto dos eleitores, com falsas promessas e dinheiro farto, desviado do orçamento público.

Intimidaram os mais vulneráveis com ameaças de suspensão de benefícios, e os trabalhadores com o risco de demissão sumária, caso contrariassem os interesses de seus empregadores.

Quando se esperava um debate político democrático, a Nação foi envenenada com mentiras produzidas no submundo das redes sociais.

Eles semearam a mentira e o ódio, e o país colheu uma violência política que só se viu nas páginas mais tristes da nossa história.

E no entanto, a democracia venceu.

O resultado destas eleições não foi apenas a vitória de um candidato ou de um partido. Tive o privilégio de ser apoiado por uma frente de 12 partidos no primeiro turno, aos quais se somaram mais dois na segunda etapa.

Uma verdadeira frente ampla contra o autoritarismo, que hoje, na transição de governo, se amplia para outras legendas, e fortalece o protagonismo de trabalhadores, empresários, artistas, intelectuais, cientistas e lideranças dos mais diversos e combativos movimentos populares deste país.

Tenho consciência de que essa frente se formou em torno de um firme compromisso: a defesa da democracia, que é a origem da minha luta e o destino do Brasil.

Nestas semanas em que o Gabinete de Transição vem escrutinando a realidade atual do país, tomamos conhecimento do deliberado processo de desmonte das políticas públicas e dos instrumentos de desenvolvimento, levado a cabo por um governo de destruição nacional.

Soma-se a este legado perverso, que recai principalmente sobre a população mais necessitada, o ataque sistemático às instituições democráticas.

Mas as ameaças à democracia que enfrentamos e ainda haveremos de enfrentar não são características exclusivas de nosso país.

A democracia enfrenta um imenso desafio ao redor do planeta, talvez maior do que no período da Segunda Guerra Mundial.

Na América Latina, na Europa e nos Estados Unidos, os inimigos da democracia se organizam e se movimentam. Usam e abusam dos mecanismos de manipulações e mentiras, disponibilizados por plataformas digitais que atuam de maneira gananciosa e absolutamente irresponsável.

A máquina de ataques à democracia não tem pátria nem fronteiras.

O combate, portanto, precisa se dar nas trincheiras da governança global, por meio de tecnologias avançadas e de uma legislação internacional mais dura e eficiente.

Que fique bem claro: jamais renunciaremos à defesa intransigente da liberdade de expressão, mas defenderemos até o fim o livre acesso à informação de qualidade, sem mentiras e manipulações que levam ao ódio e à violência política.

Nossa missão é fortalecer a democracia – entre nós, no Brasil, e em nossas relações multilaterais.

A importância do Brasil neste cenário global é inegável, e foi por esta razão que os olhos do mundo se voltaram para o nosso processo eleitoral.

Precisamos de instituições fortes e representativas. Precisamos de harmonia entre os Poderes, com um eficiente sistema de pesos e contrapesos que iniba aventuras autoritárias.

Precisamos de coragem.

É necessário tirar uma lição deste período recente em nosso país e dos abusos cometidos no processo eleitoral. Para nunca mais esquecermos. Para que nunca mais aconteça.

Democracia, por definição, é o governo do povo, por meio da eleição de seus representantes. Mas precisamos ir além dos dicionários. O povo quer mais do que simplesmente eleger seus representantes, o povo quer participação ativa nas decisões de governo.

É preciso entender que democracia é muito mais do que o direito de se manifestar livremente contra a fome, o desemprego, a falta de saúde, educação, segurança, moradia. Democracia é ter alimentação de qualidade, é ter emprego, saúde, educação, segurança, moradia.

Quanto maior a participação popular, maior o entendimento da necessidade de defender a democracia daqueles que se valem dela como atalho para chegar ao poder e instaurar o autoritarismo.

A democracia só tem sentido, e será defendida pelo povo, na medida em que promover, de fato, a igualdade de direitos e oportunidades para todos e todas, independentemente de classe social, cor, crença religiosa ou orientação sexual.

É com o compromisso de construir um verdadeiro Estado democrático, garantir a normalidade institucional e lutar contra todas as formas de injustiça, que recebo pela terceira vez este diploma de presidente eleito do Brasil – em nome da liberdade, da dignidade e da felicidade do povo brasileiro.

Muito obrigado.



Transição de governo rebate Guedes e reafirma: Bolsonaro quebrou o Brasil

 “O governo Bolsonaro quebrou o Estado brasileiro, comprometendo serviços essenciais e investimentos públicos fundamentais", disse o gabinete de transição por meio de nota

Bolsonaro e Guedes conversam durante cerimônia em Brasília 07/04/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


Reuters - O gabinete de transição de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que a gestão Jair Bolsonaro “quebrou o Estado brasileiro”, citando o que classificou como “colapso” e “apagão fiscal”, com serviços públicos comprometidos.

A nota, publicada pela coordenação técnica da transição, é mais um episódio das trocas de acusações vistas nos últimos dias entre o governo eleito e a atual gestão.

“O governo Bolsonaro quebrou o Estado brasileiro, comprometendo serviços essenciais e investimentos públicos fundamentais. Ao longo de quatro anos, Bolsonaro utilizou recursos extra-teto cinco vezes, em um montante de cerca de 800 bilhões de reais. Para o andar de cima, o Estado não está quebrado. Para os que mais precisam, há um verdadeiro apagão fiscal”, disse a nota.

O grupo traz no documento uma série de exemplos de pontos que considera críticos nas contas do governo, como falta de recursos para o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), merenda escolar, livros didáticos, e bolsas de estudos.

A nota ainda cita problemas orçamentários na área de meio ambiente, saúde indígena, farmácia popular e defesa civil.

“Se não houvesse uma realidade de colapso fiscal, que se sobrepõe à narrativa do ministro (da Economia) Paulo Guedes, o que justificaria a consulta feita pelo próprio governo Bolsonaro ao TCU (Tribunal de Contas da União) para a liberação de recursos extraordinários por Medida Provisória?”, disse.

A transição afirma ainda que o governo eleito e o Congresso irão resolver a questão fiscal do país com a aprovação da PEC da Transição “e terá que tomar medidas adicionais para aumentar a eficiência do gasto público e de receitas sem o aumento da carga tributária”.

No domingo, o Ministério da Economia divulgou nota para rebater o que classificou de "declarações infundadas" sobre o cenário econômico nacional, após membros da transição terem feito um diagnóstico bastante duro sobre as contas do governo federal.

“O diagnóstico que vai ficando claro para o governo de transição é que governo Bolsonaro quebrou o Estado brasileiro. Serviços essenciais ou já estão paralisados ou correm grande risco de serem totalmente comprometidos”, havia afirmado na semana passada o coordenador dos grupos técnicos da transição, o ex-ministro Aloizio Mercadante.

No comunicado de domingo, o Ministério da Economia procurou contrapor as críticas e ressaltou que a dívida bruta do governo geral deverá terminar o ano representando 74% do Produto Interno Bruto (PIB), com superávit primário de 23,4 bilhões de reais, o primeiro desde 2013, de acordo com o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias.

"Será o primeiro governo que encerra o mandato com endividamento em queda: em 2018, a relação dívida/PIB chegou a 75,3%", afirmou o ministério no comunicado.

A nota do ministério não chegou a justificar as restrições orçamentárias observadas nas últimas semanas e que têm prejudicado a execução de serviços.

Lula trabalha pela aprovação da PEC da Transição na Câmara dos Deputados, após vitória no Senado, para expandir por dois anos o teto de gastos em 145 bilhões de reais para pagamento do Auxílio Brasil --que voltará a se chamar Bolsa Família-- de 600 reais e permitir uma recomposição em outros pontos do Orçamento de 2023.

"247 foi fundamental para chegarmos a este momento", diz Paulo Teixeira

 Presente na solenidade de diplomação de Lula no TSE, o deputado federal reeleito classificou o 247 como "imprensa que foi correta, resistente, verdadeira, corajosa"

Paulo Teixeira (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil 247)

247 - O deputado federal reeleito Paulo Teixeira (PT-SP) comemorou a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) nesta segunda-feira (12) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Presente na cerimônia do TSE, em Brasília, Teixeira elogiou a atuação do Brasil 247 e da TV 247 na defesa da democracia. "Quero dar um abraço à TV 247, dizer que vocês foram gigantes na resistência", disse o deputado em entrevista ao vivo ao repórter Marcelo Auler. "Esta diplomação é a mão de muita gente, a mão de vocês, uma imprensa que foi correta, resistente, verdadeira, corajosa. Viva o 247", afirmou Paulo Teixeira. 

Apoiadores celebram diplomação histórica de Lula nos arredores do TSE (vídeos)

 A cerimônia desta segunda-feira marca a volta por cima do maior líder popular da história do Brasil, vítima de golpe e perseguições judiciais nos últimos anos

(Foto: Reprodução/Twitter/@heldersalomao)


247 - O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), serão diplomados nesta segunda-feira (12), em uma cerimônia histórica, que marca o fim de quatro anos de governo Bolsonaro (PL) e o início de um novo ciclo.

O diploma de Lula presidente também marca a volta por cima do maior líder popular da história do Brasil, que governou o país por oito anos e elegeu - e reelegeu - sua sucessora, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Ele viu, no entanto, Dilma ser tirada do cargo por um golpe de Estado e, tempos depois, foi injustamente preso, vítima de uma perseguição judicial que visava impedi-lo de ser candidato a presidente em 2018 e, principalmente, destruí-lo politicamente.

Agora, Lula volta ao centro do poder, eleito com mais de 60 milhões de votos.

A cerimônia de diplomação está marcada para as 14h, e contará com discurso do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, e, claro, do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 


 


Moraes faz discurso duro contra extremismo e desinformação e promete punição “para que não volte a acontecer”

 "Fica oficializada hoje a vitória plena e incontestável da democracia, contra a desinformação e o discurso de ódio", disse o presidente do TSE na cerimônia de posse de Lula

Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução)


247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, criticou nesta segunda-feira (12) "grupos extremistas autoritários, criminosos não conhecem o Judiciário brasileiro". 

"O Poder Judiciário brasileiro tem coragem, tem força, tem altivez. Manteve sua independência e imparcialidade, realizando eleições simples, transparentes e seguras", disse Moraes em discurso na cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Fica oficializada hoje a vitória plena e incontestável da democracia, contra a desinformação e o discurso de ódio", complementou. 

De acordo com o presidente do TSE, "grupos organizados e já identificados serão devidamente responsabilizados para que isso não retorne nas próximas eleições".

Em seu discurso, o presidente eleito afirmou que "o diploma não é do Lula. É do povo que reconquistou o direito de viver numa democracia".

"O diploma não é do Lula. É do povo que reconquistou o direito de viver numa democracia", diz o presidente diplomado

 Lula se emociona e diz ter a certeza de que Deus existe

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) sendo diplomado pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (12), em Brasília (DF), que o seu diploma é "de uma parcela" da população brasileira. O petista reforçou também que é necessário retomar o desenvolvimento e os direitos principalmente das pessoas mais pobres. 

"Não é diploma do Lula, de uma parcela do povo que reconquistou o direito de viver em democracia. É a certeza de que Deus existe. Sei o quanto custou essa espera pra gente reconquistar a democracia. Farei todos os esforços para cumprir os compromissos, fazer o Brasil mais desenvolvido, justo, com mais qualidade de vida sobretudo para as pessoas mais necessitadas", disse Lula em discurso de posse. 

"Quero agradecer ao povo pela honra de presidir pela terceira vez o Brasil. Na minha primeira diplomação, em 2002, lembrei da ousadia do povo brasileiro em conceder para alguém tantas vezes questionado por não ter diploma universitário, o diploma de presidente da República", acrescentou.

Em referência ao governo Jair Bolsonaro, o presidente eleito criticou o "projeto de destruição ancorado no poder econômico e em uma indústria de mentiras". "Democracia, por definição, é o governo do povo, por meio da eleição de seus representantes. Mas precisamos ir além dos dicionários. O povo quer participação ativa nas decisões de governo. Democracia é alimentação de qualidade, é ter emprego, saúde, educação, segurança e moradia", acrescentou.

Dia histórico: Lula e Alckmin são diplomados presidente e vice pelo TSE; acompanhe

 Do lado de fora, apoiadores de Lula celebram a volta do petista ao centro do poder

Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin são diplomados presidente da República e vice-presidente (Foto: Reprodução)

BRASÍLIA (Reuters) - Em concorrida cerimônia e sob forte esquema de segurança em Brasília, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diplomou nesta segunda-feira Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) como presidente e vice-presidente da República para mandatos de quatro anos que se iniciam em 1º de janeiro de 2023.

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, assinou os diplomas de Lula e Alckmin, um ato indispensável para a posse dos dois que confirma que os candidatos escolhidos pelos eleitores nas urnas eletrônicas cumpriram todas as exigências previstas na legislação eleitoral e estão aptos para exercer o mandato.

Aos 77 anos, Lula venceu o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa ao Palácio do Planalto e foi eleito para o terceiro mandato presidencial. Deverá ficar no cargo até 31 de dezembro de 2026.

Segundo o TSE, cerca de mil pessoas foram convidadas para assistir à solenidade, entre autoridades dos três Poderes e políticos. A cerimônia foi sóbria e não vai contar com o cumprimento das autoridades após a diplomação.

O esquema de segurança das imediações do prédio do tribunal foi reforçado. Havia o temor de manifestações de simpatizantes de Bolsonaro, o que não ocorreu. O presidente jamais reconheceu publicamente a derrota para Lula e há anos vem tentando lançar suspeitas --sem provas-- sobre o sistema eleitoral brasileiro.

Leia também matéria anterior do 247 sobre o assunto: 

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou ao prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para sua cerimônia de diplomação por volta das 14h desta segunda-feira (12), um dia histórico para a democracia brasileira.

Ao repórter do 247 em Brasília, Marcelo Auler, o advogado Marco Aurélio de Carvalho, presente no evento no TSE, afirmou que a diplomação de Lula "é quase como uma refundação do Brasil". 

Já o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) disse que se trata não só da diplomação de Lula presidente, mas da "diplomação da democracia".

O deputado federal eleito Guilherme Boulos (Psol-SP) afirmou que a cerimônia desta segunda 'encerra formalmente o pior governo da história do Brasil', em referência ao governo de Jair Bolsonaro (PL).

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) diz que o dia simboliza "a reconciliação do Brasil com sua democracia".


Lula celebra diplomação e lembra choro de 2002: "viveremos juntos essa emoção mais uma vez"

 Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin serão diplomados presidente da República e vice-presidente, respectivamente, nesta segunda-feira (12) pelo TSE

Luiz Inácio Lula da Silva durante diplomação como presidente da República em 2022 (Foto: Reprodução)

247 - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou sobre a sua diplomação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que acontecerá nesta segunda-feira (12). 

Pelas redes sociais, Lula relembrou sua diplomação em 2002 e divulgou trecho de seu discurso no momento em que se emociona. "Eu me emocionei muito na minha primeira diplomação como presidente em 2002. Amanhã viveremos juntos essa emoção mais uma vez", disse Lula. 

Leia também matéria do 247 sobre o assunto: 

Diplomação de Lula marca vitória da democracia no Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza nesta segunda-feira (12), a partir das 14h, a cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice, Geraldo Alckmin (PSB). O diploma garante, perante ao Congresso Nacional, que Lula e Alckmin estão habilitados a tomar posse e exercer o mandato determinado pelas eleições democráticas.

A cerimônia de diplomação de Lula, a terceira como presidente, representa a concretização de uma vitória política histórica para o líder da esquerda brasileira, que foi vítima de perseguição política e passou 580 dias preso, sendo impedido de disputar as eleições de 2018 contra Jair Bolsonaro. 

O evento deve contar ainda com 280 convidados, além de ministros do TSE e do Supremo Tribunal Federal (STF), parlamentares, governadores e futuros integrantes do governo Lula. Familiares dos dois eleitos também estarão presentes.

Lula será o primeiro a discursar. Depois do presidente eleito, a palavra será do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, segundo as regras do cerimonial do TSE, A previsão é que a cerimônia tenha duração de pouco mais de uma hora.

Dias antes da diplomação, Lula anunciou os primeiros cinco ministros do novo governo. Para o Ministério da Defesa, José Múcio Monteiro; na Fazenda, Fernando Haddad (PT); para a pasta da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB); no Ministério das Relações Exteriores, Mauro Vieira; e na Casa Civil, Rui Costa (PT).

O próprio presidente eleito havia dito que só iria divulgar nomes após a diplomação. Mas as pastas escolhidas para antecipação são estratégicas e mandam mensagens importantes sobre como as áreas de mercado, Forças Armadas, segurança e articulação política serão lideradas.

Diplomação de Lula no TSE terá megaesquema de segurança

 A área externa do TSE terá policiamento reforçado por oficiais da Polícia Militar e até varredura de grupo antibomba da Polícia Federal

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Divulgação)

247 – Diante do golpismo bolsonarista e das ameaças de grupos terroristas ligados à extrema-direita, a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva terá um megaesquema de segurança. "A cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira (12) contará com esquema reforçado de segurança, que superará até mesmo o megaevento realizado pela Corte para a posse do atual presidente do órgão, Alexandre de Moraes, em agosto. A área externa do TSE terá policiamento reforçado por oficiais da Polícia Militar e até varredura de grupo antibomba da Polícia Federal", aponta reportagem da Agência Estado.

"As vias de acesso ao TSE serão interditadas pela PM, que só autorizará a passagem de servidores públicos e convidados credenciados para participar da diplomação. O tribunal, que já fica numa área distante da Esplanada dos Ministérios, vai reforçar a segurança predial com o uso de grades de proteção nas imediações. O perímetro da Corte ainda contará com o monitoramento de agentes especiais da PF, que cuidam da preparação de grandes eventos com a presença do presidente em exercício ou do presidente eleito", prossegue a reportagem.

Bolsonarista, Eduardo Girão anuncia candidatura à Presidência do Senado

 Parlamentar é defensor de bandeiras do bolsonarismo e protegeu Bolsonaro na CPI da Covid

Eduardo Girão (Foto: Pedro França/Agência Senado)


CartaCapital -  O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) anunciou o lançamento da sua candidatura à Presidência do Senado, em eleição prevista para o início da legislatura do ano que vem.

Autodeclarado em sua rede social como “cristão, pró-vida e família, contra o aborto, drogas e jogos de azar”, Girão foi integrante da CPI da Covid-19 e defensor das políticas adotadas pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia. Ele iniciou o seu mandato em 2019 e deve continuar no cargo até 2027.

Leia a íntegra na CartaCapital.

Na busca por técnico de renome, CBF cogita Ancelotti para o comando da seleção

 Ancelotti já teria sido consultado e demonstrado interesse em avançar com as conversas

Carlo Ancelotti (Foto: Reuters/Kacper Pempel)


247 - Após a eliminação do Brasil da Copa do Mundo na sexta-feira (9), após derrota nos pênaltis para a Croácia, chegou ao fim o ciclo de Tite no comando da seleção brasileira. Ele já havia dito que deixaria o posto após o mundial e reafirmou sua decisão já na sexta-feira.

Com isso, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) passa agora a buscar um novo nome para comandar a equipe. A ideia é ter um treinador de peso dentro do futebol internacional à frente da seleção. 

"Ainda antes de a bola rolar na Copa de 2022, dois nomes de impacto foram consultados informalmente por pessoas com total conhecimento e autorização da CBF: o catalão Pep Guardiola, do Manchester City, e, especialmente, o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid", diz reportagem do UOL.

Guardiola não teria demonstrado interesse na proposta e inclusive renovou com o Manchester City até junho de 2025. Ancelotti, por sua vez, foi consultado pela primeira vez em outubro e "se mostrou aberto a avançar com as conversas e, a depender do projeto apresentado, abrir negociações concretas. No entanto, o italiano avisou que só aceita conversar quando o cargo estiver vago e que pretende finalizar a temporada no Real Madrid. Só aceitaria, então, assumir o cargo em junho de 2023".

Ancelotti tem 63 anos é um dos treinadores mais vencedores em atividade. Conquistou títulos em todos os países por onde passou: Itália (Milan), Inglaterra (Chelsea), França (PSG), Alemanha (Bayern de Munique) e Espanha (Real Madrid). Ele tem quatro títulos da Liga dos Campeões no currículo. 

O italiano é também amigo de Tite. Segundo Vini Jr, atacante do Real Madrid e da seleção, Ancelotti e o brasileiro têm estilos parecidos. "Acredito que a semelhança é do lado humano, de ter a consciência do que é o melhor para o jogador, para a gente dentro do elenco. Eles entregam tudo muito fácil para nós dentro de campo termos não só uma opção, mas sim muitas opções e saber o caminho por onde ir".

Lula deve anunciar nesta semana mulheres para ministérios com orçamentos robustos

 Entre as pastas a serem ocupadas por mulheres estão Saúde, Educação e Desenvolvimento Social. Juntas, têm R$ 509 bilhões previstos para 2023

Nísia Trindade (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

247 - Ainda que tenha anunciado na semana passada a primeira parte de seus ministérios formada apenas por homens - em maioria brancos - o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve apresentar nesta semana nomes de mulheres para ocupar pastas com orçamentos robustos, segundo o Estado de S. Paulo.

De acordo com o jornal, Lula anunciará cinco mulheres. Entre as pastas que serão ocupadas por elas estão Saúde, Educação e Desenvolvimento Social. Juntos, estes ministérios têm R$ 509 bilhões de orçamento previsto para 2023 e "estão entre os órgãos responsáveis pelo maior volume de recursos – atrás apenas do Trabalho e Previdência, que gere as aposentadorias e benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)", diz a reportagem.

O anúncio deverá ocorrer entre esta segunda-feira (12) - data da diplomação de Lula como presidente - e terça-feira (13).

A expectativa é pela indicação de Nísia Trindade para a Saúde, Simone Tebet (MDB-MS) para Desenvolvimento Social, Margareth Menezes para Cultura, Izolda Cela para Educação e Sônia Guajajara (Psol-SP) para o Ministério dos Povos Originários.

Diplomação marca a formalização do resultado das urnas pelo TSE

 Na tarde desta segunda-feira, Lula e Alckmin receberão seus diplomas de presidente e vice

Janja Lula Silva, Luiz Inácio Lula da Silva, Geraldo Alckmin, Lu Alckmin e Dilma Rousseff (Foto: Ricardo Stuckert)

247 – O jornal Valor Econômico publica nesta segunda-feira uma reportagem em que detalha o significado da diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e de seu vice Geraldo Alckmin. "Nesta segunda-feira, dia 12 de dezembro, às 14 horas, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva será diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A diplomação é a última etapa do processo eleitoral e uma condição para a posse de um presidente eleito. Lula foi escolhido presidente do Brasil em 30 de outubro, no segundo turno das eleições gerais de 2022, com 60.345.999 votos ou 50,9% do total. A vantagem de Lula em cima de Jair Bolsonaro, que tentava a reeleição, foi de 2,1 milhões de votos", aponta o texto.

"Neste dia 12 de dezembro, o TSE vai diplomar Lula e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin. A cerimônia será no plenário do tribunal, sediado em Brasília. Lula e Alckmin receberão os diplomas que os habilitam a tomar posse nos cargos de presidente e vice-presidente perante o Congresso Nacional. De acordo com a Justiça Eleitoral, a diplomação formaliza a escolha da pessoa eleita pela maioria das brasileiras e dos brasileiros nas urnas eletrônicas. Os diplomas do presidente e do vice-presidente da República são assinados pelo presidente do TSE. O cargo é atualmente ocupado pelo ministro Alexandre de Moraes", prossegue a reportagem.

Governo eleito busca saída jurídica para revogar sigilos de 100 anos

 Promessa de campanha de Lula depende de embasamento jurídico

Geraldo Alckmin (gravata verde), coordenador da equipe de transição (Foto: Divulgação)

247 – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva busca uma saída jurídica para revogar os sigilos de 100 anos decretados por Jair Bolsonaro, na maioria dos casos para esconder ações polêmicas de seu governo. "Promessa de campanha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a derrubada dos sigilos de cem anos impostos pelo governo de Jair Bolsonaro esbarra na Lei Geral de Proteção de Dados. A chamada LGPD, que vigora desde 2020, veda a divulgação de determinadas informações pessoais de cidadãos", informa o jornalista Aguirre Talento, do Globo.

"Técnicos que auxiliam o petista concluíram que não é possível fazer um 'revogaço' e que será preciso analisar caso a caso. O núcleo de Transparência, Integridade e Controle da equipe de transição prepara uma proposta com embasamento jurídico para que Lula possa honrar com o que prometeu, sem correr o risco de ter que se explicar à Justiça", acrescenta.