sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Brasil perde para o Camarões por 1 a 0, mas se classifica como líder do Grupo G

 Com equipe alternativa, Seleção tomou gol no fim; Brasil vai pegar a Coreia do Sul nas oitavas de final

Brasil e Camarões se enfrentam no Catar 02/12/2022 (Foto: Dylan Martinez)

247 - O Brasil perdeu para o Camarões por 1 a 0 nesta sexta-feira (2) pela terceira e última rodada da fase de grupos, mas se classificou para as oitavas como líder do Grupo G e vai pegar a Coreia do Sul na próxima partida.

Com equipe alternativa, a Seleção Brasileira tomou o gol do Camarões aos 46 minutos do segundo tempo. Tite fez três mudanças no segundo tempo.

Os suíços encerraram a fase inicial do Mundial na segunda posição da chave com 6 pontos. Assim, enfrentarão na próxima fase Portugal, líder do Grupo H.

Camarões enfrentou o Brasil sem seu goleiro André Onana, que foi cortado por razões disciplinares. Devis Epassy tomou seu lugar.

Escalações de Camarões e Brasil

Camarões: Devis Epassy, Christopher Wooh, Collins Fai, Enzo Ebosse, Nouhou Tolo, Andre-Frank Zambo Anguissa, Pierre Kunde, Bryan Mbeumo, Eric-Maxim Choupo-Moting, Vincent Aboubakar (c), Nicolas Moumi Ngamaleu

Brasil: Ederson, Daniel Alves (c), Eder Militão, Bremer, Alex Telles (Marquinhos), Fabinho, Fred (Everton Ribeiro), Rodrygo (Bruno Guimarães), Gabriel Martinelli, Gabriel Jesus (Pedro), Antony (Raphinha).

Com informações da Reuters e Agência Brasil

Moraes dá 5 dias para PGR se manifestar em ação contra fala golpista de Carla Zambelli

 Pedido de manifestação ocorre dentro do Inquérito das Milícias Digitais

Carla Zambelli e Alexandre de Moraes (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados | Carlos Moura/SCO/STF)


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu um prazo de cinco dias para que a Procuradoria-Geral da República (PGR)  se manifeste sobre o pedido de investigação solicitado por deputados do Psol contra a deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) e o pastor Silas Malafaia em decorrência de falas de cunho golpista e antidemocráticas.

Segundo o Metrópoles, “o pedido de manifestação ocorre dentro do Inquérito das Milícias Digitais. A PGR deve avaliar se existem indícios mínimos para que uma investigação seja iniciada contra os dois”.

Na ação, os parlamentares do Psol “pedem a quebra dos sigilos telefônico e telemático de Zambelli e de Malafaia para averiguar eventual participação dos bolsonaristas ‘nos atos antidemocráticos e nos ataques sistematizados para propagação de discurso de ódio e de ruptura ao Estado de Direito e da Democracia’”.

Lula: 'meu ministro da Economia será a cara do meu primeiro mandato'

 "Eu sei o que é bom e o que é ruim, sei o que é bom para o povo, sei o que é bom para o mercado", disse o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva

             Lula (Foto: Reprodução)


247 - O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse nesta sexta-feira (2), durante entrevista coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil, onde são realizadas as reuniões da equipe de transição, que o nome que irá assumir o
Ministério da Economia - que deverá ser desmembrado em Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio - do futuro governo será alguém com a “cara do sucesso” registrado ao longo de seu primeiro mandato, de 2003 a 2006. 

“Eu já governei esse país duas vezes, e foi exatamente no meu mandato que esse país teve o maior crescimento que esse país já teve em 30 anos. As
pessoas esquecem que nós fizemos esse país virar a sexta economia mundial. As pessoas se esquecem que nós fizemos um acúmulo de reservas de US$ 370 bilhões, que nós fizemos superávit em todo o período de governo, que nós tínhamos
uma dívida pública interna de 60,5% e reduzimos para 37%, que nós tínhamos 12% de desemprego e criamos 22 milhões de empregos, que o salário mínimo não recebia aumento real e nós
aumentamos ele em 74%, que há um século e meio se tentava fazer a transposição do Rio São Francisco e nós a fizemos. Ou seja, o meu ministro da Economia será essa cara do sucesso do meu primeiro mandato”, afirmou. 

“Obviamente que o ministério tem autonomia, tem um monte de coisa, mas quem ganhou as eleições fui eu, e eu, obviamente, quero ter inserção nas decisões políticas e econômicas desse país", completou. "Obviamente que eu não entendo tanto de economia, o que eu aprendi foi no mundo sindical, foi aqui na Presidência. Eu sei o que é bom e o que é ruim, sei o que é bom para o povo, sei o que é bom para o mercado. As pessoas
têm que saber que eu ganhei as eleições para governar para o povo mais humilde, essa é a minha missão", ressaltou Lula mais à frente. 

O presidente eleito disse, ainda, que a base ministerial do seu terceiro mandato será semelhante ao montado por ele durante seu segundo mandato à frente do Executivo Federal, acrescida da pasta dos Povos Originários. 

"A base dos meus ministérios será a base dos ministérios que eu tinha no meus segundo mandato, com uma coisa acrescida, que é o Ministério dos Povos Originários, que eu
não sei se vai ser de cara um ministério ou uma secretaria especial ligada à Presidência da República. Nós ainda vamos discutir. Vamos ter Ministério da Indústria e Comércio, Ministério
do Desenvolvimento, da Pesca, da Mulher, da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos. Tudo que a gente tinha e mais o Ministério dos Povos Originários", assegurou. 


Apucarana conquista o 1º lugar em português e matemática no Paraná


 Apucarana é destaque novamente pela qualidade da sua educação. Segundo levantamento feito pelo portal QEdu (www.qedu.org.br), o município está em primeiro lugar no ranking das cidades paranaenses, com mais de cem mil habitantes, que oferecem a melhor formação, nas áreas de língua portuguesa e matemática, aos seus estudantes.

Para a realização do levantamento, o portal QEdu utilizou os dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2021. “O estudo aponta que 79% dos nossos alunos chegam ao 5º Ano do Ensino Fundamental com aprendizado satisfatório em matemática e 84% em língua portuguesa. Isso significa que eles saem da nossa rede sabendo fazer as operações aritméticas fundamentais e conseguindo ler, escrever e interpretar textos,” comemorou o prefeito Junior da Femac.

Em Curitiba, a título de comparação, 45% dos alunos chegam ao 5º Ano do Ensino Fundamental com aprendizado considerado adequado em matemática e 59% em português. Em Londrina, o percentual é 61% em matemática e 71% em português. Já em Maringá, o índice registrado é de 66% em matemática e 77% em português. Por fim, em Arapongas, o resultado foi de 66% em matemática e 77% em português.

A secretária Marli Fernandes acredita que os excelentes resultados alcançados pelos estudantes apucaranenses devem-se aos muitos investimentos feitos pela administração municipal na pasta da Educação. “O ex-prefeito Beto Preto e o atual prefeito Junior da Femac elegeram a educação como prioridade. Eles asseguraram a implantação de um currículo único na rede municipal, a contratação de mais professores e servidores, a formação continuada dos profissionais, a compra de materiais didáticos de qualidade, a reforma e ampliação de todos os prédios escolares o enriquecimento da merenda escolar, entre tantos outros investimentos,” citou.

“Recentemente, nós também recebemos a notícia de que os nossos alunos conquistaram 912 medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), sendo 547 de ouro, 198 de prata e 167 de bronze. Eles também alcançaram a melhor pontuação (7,3), entre os municípios de médio e grande porte do Paraná, na última edição do Ideb – o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Enfim, são diversos estudos apontando que estamos no caminho certo, formando uma geração de vencedores para o futuro de Apucarana,” concluiu o vice-prefeito Paulo Vital.




Apucarana realiza campanha de prevenção de câncer de pele


 Apucarana realiza amanhã (3) a 22ª edição da Campanha de Prevenção ao Câncer de Pele. Os exames preventivos gratuitos são voltados exclusivamente para pessoas que apresentam manchas com suspeita de câncer de pele.

O atendimento vai acontecer, entre 9 horas e 15 horas, no Ambulatório de Especialidades Dermatológicas – Residência Médica, da Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana, localizado na Rua Miguel Simião, 69, próximo ao CentroNorte Shopping Center. Quinze dermatologistas estarão à disposição da população em geral para as consultas. Com base nos anos anteriores, a campanha realiza uma média de 700 atendimentos.

A iniciativa na cidade é coordenada pelo dermatologista Alfredo Baccioti em parceria com a Autarquia Municipal de Saúde (AMS), por meio do ambulatório de dermatologia, que cedera sua estrutura de consultórios, equipamentos, material e profissionais. Caberá aos dermatologistas e residentes de dermatologia da AMS a resolução dos casos e acompanhamento dos pacientes.

A coordenadora do ambulatório de dermatologia Lígia Martins destaca que o atendimento deste sábado é direcionado às pessoas que têm a suspeita de câncer de pele e que ainda não buscaram atendimento. “Aqueles que já são pacientes do nosso ambulatório de dermatologia orientamos para agendarem uma consulta o mais rápido possível”, orienta Lígia.

A ação deste sábado faz parte da campanha Dezembro Laranja “O corpo fala: cuide de sua pele”, desenvolvida anualmente pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), todos os anos surgem 176 mil casos de câncer da pele, o de maior incidência no país. Se diagnosticado no início, a chance de cura do câncer de pele é de 90%.

A principal causa de câncer da pele é a exposição excessiva e sem proteção ao sol. A orientação é para aplicar protetor solar diariamente, usar óculos escuros com protetor UVA e UVB, usar camiseta e chapéu e evitar o sol das 10 às 16 horas.

Fatores de risco do câncer de pele:

– Alguém na sua família tem ou já teve câncer de pele?

– Você já teve mais de 6 queimaduras de sol durante a vida, daquelas que a pele fica muito avermelhada e ardendo?

– Tem muitas sardas ou mais de 50 pintas no corpo?

– Tem pele muito clara, daquela que sempre no sol e nunca bronzeia?

– Está com alguma ferida que não cicatriza?

– Possui alguma pinta no corpo que está se modificando, mudando a cor ou crescendo?

– Já teve câncer de pele?

– Tem mais de 65 anos?

APUCARANA: Prefeitura retirou 480 toneladas de lixo das galerias pluviais

 Os números, que correspondem ao trabalho realizado de janeiro a outubro deste ano, revelam que no período a empresa desobstruiu 15.120 metros lineares de galerias, ou mais de 15 quilômetros, que representa uma distância maior que a que separa Apucarana de Arapongas.

Além de desobstrução dos mais de 15 quilômetros de galerias pluviais, o trabalho realizado envolveu a limpeza de 2.640 bocas de lobo em um total de 756 ruas.

“É só um papelzinho!”; “Já tem tanto lixo, mais um não vai fazer diferença!”; “Pago imposto para isso mesmo, a prefeitura que limpe!”. Quem nunca ouviu expressões como estas, seja de um vizinho, de um conhecido ou até mesmo de um familiar. Pois então, a falta de civilidade ainda presente em algumas pessoas gera anualmente um pesado custo aos cofres públicos, transtornos à coletividade e, em dias com grande precipitação, prejuízo a terceiros, pois com as galerias pluviais entupidas de lixo a água da chuva invade quintais e residências.

Em Apucarana, uma prestação de contas realizada pela empresa terceirizada responsável pela desobstrução e limpeza de redes pluviais, traduziu a dimensão do “problemão” gerado por milhares de “papeizinhos” lançados nas ruas. Os números, que correspondem ao trabalho realizado de janeiro a outubro deste ano, revelam que no período a empresa desobstruiu 15.120 metros lineares de galerias, ou mais de 15 quilômetros, que representa uma distância maior que a que separa Apucarana de Arapongas.

Ao receber o relatório das mãos do secretário interino de Serviços Públicos, Mauro Toshio Kitano, o prefeito Júnior da Femac mostrou-se alarmado. “Trata-se de um problema que na grande parte do tempo fica oculto dos nossos olhos, mas quando surge, causa muitos prejuízos. Cuidamos com muito zelo de Apucarana, promovendo ações e políticas públicas visando a qualidade de vida de todos e esta condição é algo que precisamos melhorar muito ainda, enquanto sociedade”, pontua o prefeito, frisando que todos os projetos realizados pelo município contemplam lixeiras. “Na área central, nos parques e praças existem dezenas. Nas revitalizações ou novos espaços de convivência, também disponibilizamos locais próprios para as pessoas acondicionarem o lixo”, reforça Júnior da Femac.

Além de desobstrução dos mais de 15 quilômetros de galerias pluviais, o trabalho realizado pela SWL Saneamento e Construção envolveu a limpeza de 2.640 bocas de lobo em um total de 756 ruas, resultando na remoção de 480 toneladas de entulhos que tiveram destinação ambiental adequada. “Infelizmente, não encontramos somente “papeizinhos”, mas materiais de todos os tipos e procedências”, lamenta Mauro Toshio Kitano, secretário interino de Serviços Públicos.

Além das famosas garrafas pet, que representam grande parte dos resíduos retirados das galerias e bocas de lobo, as equipes de limpeza encontraram objetos inusitados, como tampa de vaso sanitário, partes de eletrodomésticos, calotas de veículos, brinquedos diversos e até gesso ortopédico. “Entulhos da construção civil como pedra, areia, madeira e terra, latas, embalagens e plásticos de todo o tipo também foram materiais muito comuns em todas as operações da empresa”, cita Toshio, salientando que a atuação da “SWL” seguiu cronograma estabelecido pela prefeitura em atenção a pedidos protocolados por moradores.

Toshio frisa que outra prática ainda comum contribui para a obstrução das galerias pluviais. “Existem moradores que, ao realizar a varrição da calçada ou meio-fio defronte suas residências, acabam descartando tudo nos bueiros”, comenta o secretário interino. A prática, que é ilegal, pode ser denunciada junto à Guarda Civil Municipal (GCM), pelo telefone 153. “Orientamos esses moradores a procederem de forma correta, acondicionando o que for varrido em sacos plásticos para que sejam recolhidos e tenham destinação adequada. O mesmo vale para as obras particulares, onde a pessoas deve recorrer à contratação do serviço de caçamba para colocação dos entulhos”, conclui Toshio.

Rosa Weber libera e STF vai julgar inconstitucionalidade do orçamento secreto

 Apesar de não ter data definida, julgamento deve ocorrer em até duas semanas

Rosa Weber (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

247 - Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Rosa Weber pautou o julgamento da ADPF (Arguição de descumprimento de preceito fundamental) 854, que trata da inconstitucionalidade do orçamento secreto, mecanismo criado no governo Jair Bolsonaro (PL) que dá ao relator do Orçamento o poder de distribuir emendas parlamentares sem critério estabelecido e se transparência sobre o destino dos recursos. O método foi utilizado por Bolsonaro para cooptar apoio do Congresso Nacional.

A ação no Supremo questionando a validade do orçamento secreto foi apresentada pelo Psol e está sob a relatoria de Rosa Weber.

Não há data marcada para o julgamento, mas espera-se que ele aconteça entre 10 e 14 dias a contar a partir desta sexta-feira (2).


Equipe de transição pede mais recursos para reverter calamidade deixada por Bolsonaro em políticas sociais

 A situação deixada por Bolsonaro é de desmonte das políticas sociais

Luiz Inácio Lula da Silva, Senado e o cartão do Bolsa Família (Foto: Divulgação)

247 - A situação dos programas sociais, incluindo o Bolsa Família e a rede de assistência social nos municípios, é de "calamidade" e "desmonte", afirmaram os integrantes do grupo técnico de Desenvolvimento Social e Combate à Fome da equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) e as ex-ministras Tereza Campello e Márcia Lopes (ambas do Desenvolvimento Social e Combate a Fome) usaram palavras como "descaso", "irresponsabilidade" e "má-fé" para descrever o cenário encontrado pelo novo governo, aponta reportagem da Folha de S.Paulo.

Tebet sinalizou que, diante desse quadro, os valores sugeridos para ampliação de gastos em PECs (propostas de emenda à Constituição) alternativas à PEC da Transição são insuficientes para lidar com todos os problemas. Uma das propostas, do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), prevê ampliação de despesas em R$ 80 bilhões. De acordo com a senadora, esse valor é só o que o ministério precisa para atender minimamente aos programas de assistência social". 

Segundo ela, além dos R$ 70 bilhões para garantir a manutenção dos R$ 600 e o pagamento extra de R$ 150 por criança de até 6 anos, o grupo de desenvolvimento social vê necessidade de R$ 2 bilhões para seguir com a ampliação do Auxílio Gás, R$ 2,6 bilhões para restabelecer o Suas (Sistema Único de Assistência Social), além de outros valores para compra de cisternas e cestas básicas. O gasto adicional só nessa área é estimado entre R$ 78 bilhões e R$ 80 bilhões.

Lula quer convidar Maduro para posse, mas medida de Bolsonaro impede entrada do venezuelano no país

 Portaria foi assinada por Sergio Moro e Ernesto Araújo, em 2019, por ordem de Jair Bolsonaro

Lula e Nicolás Maduro (Foto: REUTERS)


247 - A lista de chefes de Estado que serão convidados para a posse do presidente é longa e um dos presidentes que Lula pretende incluir é o venezuelano Nicolás Maduro, atualmente impedido de entrar no Brasil por uma portaria de 2019, assinada pelos ex-ministros da Justiça, Sergio Moro, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, por ordem de Jair Bolsonaro.

Segundo reportagem do Globo, o governo Bolsonaro proibiu mais de 100 venezuelanos de ingressar no território brasileiro, um deles é o presidente Nicolás Maduro. A medida segue vigente. Trata-se da Portaria Interministerial Número 7, de 19 de agosto de 2019.

O assunto ainda não foi discutido em contatos entre o governo de transição e o Itamaraty, mas a decisão de convidar Maduro está tomada e o conflito deve surgir nos próximos dias. Fontes do governo de Jair Bolsonaro afirmaram que “a lista tem seus fundamentos e, para o atual governo, esses fundamentos não mudaram”.

O governo eleito pretende recompor a relação com a Venezuela de forma imediata.

Bolsonaristas golpistas em frente a quartéis recomendam substituição da camisa verde e amarela: “não somos torcedores!”

 Além de trocar a camisa verde e amarela, a orientação é de que os manifestantes passem a cantar o Hino da Independência e Canção do Expedicionário em vez do Hino Nacional


247 - A orientação que circula em grupos de bolsonaristas acampados em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, é para substituir a camisa amarela da Seleção Brasileira, que virou um ícone do movimento de extrema direita. Agora, militantes solicitam que os adeptos do ato contra a posse de Lula (PT) na Presidência da República passem a usar camiseta branca ou camuflada. As informações são do portal Metrópoles.


Além de trocar a camisa verde e amarela, a orientação é de que os manifestantes passem a cantar o Hino da Independência e Canção do Expedicionário em vez do Hino Nacional. “Isso é para a mídia não mentir dizendo que somos torcedores da Copa. Não somos torcedores da Copa do Mundo!!!”, diz trecho da imagem que circula nos grupos.

PT entrega a Lula lista de ministérios dos quais não abre mão de comandar e entra em disputa com aliados

 Uma das pastas é a de Desenvolvimento Social, cortejada pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), por exemplo

Alckmin, Gleisi Hoffmann, Lula, Mercadante e Randolfe Rodrigues (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

247 - Em encontro com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quinta-feira (1), a bancada do PT apresentou uma lista de ministérios dos quais não abre mão de comandar a partir de 2023. São eles: Fazenda, Casa Civil, Articulação Política, Desenvolvimento Social, que cuida do Bolsa Família, Saúde e Educação. 

Segundo o jornal O Globo, os desejos do PT entram em rota de colisão com os de aliados. A pasta de Desenvolvimento Social, por exemplo, é cortejada pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), que foi aliada importante de Lula no segundo turno da eleição presidencial e é dada como certa no anúncio do ministério do novo governo.

Um integrante da cúpula do PT explicou que o partido organizou os ministérios em em três categorias: os da cota pessoal de Lula (Articulação Política, Justiça, Fazenda e Casa Civil), os de órgãos de Estado (Itamaraty, Controladoria-Geral da União e Advocacia-Geral da União) e os demais, que poderão ser distribuídos entre os partidos aliados.

Líderes petistas acham pouco provável, mas pastas como Saúde e Educação poderão ficar sob o comando de legendas aliadas. Tudo depende do cenário de construção de governabilidade. "Cálculos iniciais apontam que o partido teria pelo menos 15 ministérios para legendas da base", diz a reportagem.

"O quebra-cabeça da nova Esplanada será construído por Lula também levando em conta o tamanho das bancadas na Câmara e no Senado. Por esse cálculo, legendas aliadas como PCdoB, PSOL e Rede ficariam com um ministério cada", afirma ainda.

Perguntado se o PT comandará menos pastas do que nas gestões petistas anteriores, o vice-presidente da legenda, deputado José Guimarães, declarou: "nós vamos ter menos na matemática, e mais no mérito", se referindo à importância das pastas que o PT deve administrar.

'Legado maldito' de Bolsonaro: orçamento da assistência social para 2023 dá para 10 dias

 Governo de transição identificou que a Assistência Social tem orçamento esfacelado, com lista de distorções graves e extensa

Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado | REUTERS/Ricardo Moraes)


Rede Brasil Atual -  O governo Bolsonaro deixa um “legado maldito” de “verdadeiro desmonte” na assistência, desenvolvimento social e combate à fome. O diagnóstico é do grupo técnico dedicado ao tema no Gabinete de Transição. Especialistas identificaram distorções, desmontes e possível abuso da máquina pública da campanha bolsonarista. “Os indícios são muito graves e os desdobramentos também”, resume o coordenador político dos grupos técnicos, Aloizio Mercadante, em entrevista concedida na tarde de hoje (1º). O relatório com as conclusões finais deve ser apresentado no dia 11 de dezembro.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS), terceira colocada nas eleições deste ano, faz parte do grupo de trabalho. Ela relatou que o Ministério da Cidadania hoje “tem cidadania só no nome”. A senadora explicou que todo o orçamento da pasta está comprometido com o Auxílio Brasil e o Auxílio Gás, programas inflados por Bolsonaro às vésperas das eleições sem previsão orçamentária prévia. De acordo com a análise do governo de transição, com o orçamento proposto pelo atual governo para 2023, a Assistência Social tem verbas para funcionar por apenas 10 dias. 

“Na questão orçamentária, houve corte em torno de 96% no orçamento da Cidadania. Poderia ser chamado de Ministério do Auxílio Brasil”, relata Simone. Primeiramente, o futuro governo Lula precisa de espaço fiscal para manter o Estado funcionando. Por isso, a importância da aprovação da PEC da Transição. “Precisamos de R$ 70 bilhões para manter o Bolsa Família. Mais também R$ 2 bilhões do Auxílio Gás. Fora isso, para que minimamente o Sistema Único de Assistência Social (Suas) funcione, mantendo unidades de atendimento, precisamos de R$ 2,6 bi nos valores atuais. Isso fora outros programas que foram extintos”, explicou Simone.

Visão tacanha

Além da questão orçamentária, a senadora relatou a “completa falta de vontade política do atual governo”. Paralisaram todo o conjunto de programas sociais que garantem direitos fundamentais.

“Todas as políticas relacionadas a emprego, renda, emancipação, qualificação, inclusão produtiva, toda essa parte de cisternas, alimentos, calamidades públicas. Todas essas políticas ficaram em um segundo plano. É uma visão míope, distorcida e tacanha do que significa o Ministério da Cidadania”, afirma.

Compra de votos

A parlamentar relatou que o governo não tem controle sobre o Auxílio Brasil. De acordo com o governo de transição, o benefício foi utilizado como compra de votos em uma tentativa frustrada de reeleger Bolsonaro. Mercadante lembra que o período eleitoral foi marcado por abusos.

“Enfrentamos assédio de algumas igrejas, de empresários e do Estado sobre eleitores. Às vésperas das eleições, incluem mais de 2 milhões de pessoas para receber benefícios. Depois das eleições, eles propõem que eles sejam retirados pelo próximo governo. É crime eleitoral benefício indevido ao eleitor”, relatou.

O tema das distorções do Auxílio Brasil foi detalhado pela ex-ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome Tereza Campello. De acordo com os dados levantados pelo grupo técnico, há um descontrole na concessão do Auxílio Brasil evidente. A ex-ministra aponta má-fé do governo. “Os adultos morando sozinhos pulam de 1,8 milhão de pessoas para 5,5 milhões de pessoas entre janeiro de 2019 a outubro de 2022. Se olharmos o que aconteceu, o aumento das famílias com mais de duas pessoas foi de 21%. O aumento de pessoas morando sozinhas foi de 200%.”

Herança maldita

A distorção não é culpa dos cidadãos, argumenta Tereza Campello. Mas sim do modelo do programa bolsonarista. “Um desenho mal feito que induziu as famílias ao cadastro individual. O pré-cadastro por aplicativo automaticamente puxa o CPF. Temos uma desinformação do próprio sistema e uma desarticulação federativa.”

Além disso, o atual governo prevê a correção destas distorções; mas durante o governo Lula. “O calendário da averiguação dos unipessoais é de chamar 8,9 mil pessoas em dezembro. Então, mais de 2 milhões nos dois primeiros meses do governo Lula. Logo, jogam no colo do governo que assume, dos municípios sobrecarregados, a obrigação de corrigir isso que eles produziram”, explica a ex-ministra.

A ex-ministra explica que, além do rombo no orçamento, as ações bolsonaristas deixam a população desassistida e os estados e municípios em situação de descontrole.

“As consequências da incompetência desse governo são benefícios pagos em duplicidade, erros de exclusão, deturpação de dados do Cadastro Único. Um conjunto todo de programas, inclusive de estados e municípios, foi desconstruído.”

Por fim, existe a necessidade não apenas da aprovação da PEC da Transição para garantir os programas sociais, mas também da reestruturação completa do Estado. “Como tratamos o tema com seriedade, chamamos uma reunião com gestores municipais e estaduais para tentar organizar e pactuar. Iniciamos uma repactuação do cronograma. Sugerimos o início de uma campanha de esclarecimento para que a população não seja pega com medidas abruptas. Queremos ajudar a ampliar a capacidade dos municípios ao longo do ano. Faremos mais reuniões para organizarmos as ações. Contamos com a imprensa também para esclarecer e diminuir o descontrole e desconhecimento.”

Povo de fora

A também ex-ministra do Desenvolvimento Social Márcia Lopes destacou outros problemas deixados pela gestão Bolsonaro no setor. Em primeiro lugar, a exclusão do povo das decisões. “Depois que tivemos o golpe de 2016, o governo não mobilizou nenhuma instância de participação, de controle social, dos conselhos, conferências. Tivemos a extinção desses conselhos. Nenhuma decisão passa pelos conselhos. Lula sempre prezou tanto a escuta social. Isso deixou de acontecer, o que comprometeu nosso aprendizado e construção”, disse.

Desse modo, Márcia classificou a situação atual da assistência social como “terra arrasada”. “Encontramos uma situação de absoluta calamidade e desespero. Conversamos com secretários estaduais e municipais e vemos o total descaso e irresponsabilidade. Desrespeitaram tudo, apesar das normas. Não há dúvida. Encontramos a ruptura do pacto federativo. Então, ficamos estarrecidos, os mais de 600 mil trabalhadores da Assistência Social. Encontramos total autoritarismo, a angústia dos próprios servidores federais. Limitados a dar continuidade em seus trabalhos. Paralisaram programas como os de erradicação do trabalho infantil, do trabalho escravo, da gestão junto aos municípios, Cadastro Único.”

Por fim, Márcia lamentou as 125 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar no Brasil e disse que o futuro governo está dedicado a mudar o panorama.

“Temos expectativa de que, a partir de janeiro, vamos voltar ao Estado democrático de direito, que cumpre sua responsabilidade. Por isso, estamos cuidando para transformar o país a partir de 2023.”

Tebet: recursos para assistência social tiveram corte de 96% no governo Bolsonaro

 Equipe de transição identifica problemas em programas do governo

Candidata do MDB à Presidência, Simone Tebet, durante debate entre presidenciáveis nos estúdios da Band TV em São Paulo 28/08/2022 (Foto: REUTERS/Carla Carniel)


Agência Brasil - Integrante da equipe de transição, na área de assistência social, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) afirmou nesta quinta-feira (1º), durante coletiva de imprensa para apresentar os primeiros resultados do trabalho, que o setor perdeu cerca de 96% do orçamento para o ano que vem. 

"Grosso modo, houve um corte de algo em torno de 96% do orçamento do Ministério da Cidadania", declarou a jornalistas que cobrem a transição no Centro de Cultura Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Para garantir a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600, mais o pagamento extra de R$ 150 por criança de até seis anos, o grupo de trabalho aponta a necessidade de pelo menos R$ 70 bilhões a mais no Orçamento. Além disso, seriam necessários recursos extras em outros programas essenciais de assistência social. 

A senadora disse que também seria necessário incluir mais R$ 2 bilhões do auxílio gás. "Fora isso, para que minimamente o SUAS [Sistema Único de Assistência Social] funcione, mantendo os 8 mil Cras [Centro de Referência de Assistência
Social], 7 mil unidades de atendimento, precisamos de [outros] R$ 2,6 bilhões em valores atuais. Isso fora valores de cisternas e todos os outros programas que foram abandonados", disse Tebet. Apenas na pasta que cuida dos mais vulneráveis, o orçamento extra pode chegar a R$ 80 bilhões. 

Para a senadora emedebista, o gasto extra-teto mínimo necessário para recompor o orçamento do ano que vem dificilmente poderá ser inferior a R$ 140 bilhões, considerado
as necessidade de outras áreas. Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada pela equipe de transição prevê a exclusão do Bolsa Família (atual Auxílio Brasil) da regra do Teto de Gastos, o que pode chegar a mais de R$ 170 bilhões, segundo cálculos técnicos divulgados pelo governo eleito.

Além de Tebet, participaram da coletiva as ex-ministras do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello e Márcia Lopes, e o coordenador dos grupos de trabalho da transição, Aloizio Mercadante. 

Segundo Campello, o atual governo desorganizou as atualizações do Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) e defendeu a retomada de informações fundamentais para o monitoramento de famílias vulneráveis que recebem auxílio do governo, como dados de frequência escolar, informação sobre vacinação e acesso a outros serviços públicos básicos, como água e saneamento. "Precisamos construir uma estratégia de retomada da atualização do CadÚnico, retomar informações sobre frequência escolar. A gente não tem informação de vacinação de mais da metade das crianças mais pobres. Queremos saber se têm acesso a saneamento, à água, se mudou de endereço ou não", disse a ex-ministra.

Irregularidades

A equipe de transição também diz ter identificado possíveis irregularidades com o aumento exponencial de famílias unipessoais, aquelas que são formadas por um indivíduo, como beneficiárias do Auxílio Brasil. Pelos cálculos apresentados, com base em dados oficiais do programa, entre dezembro de 2018 e outubro de 2022 houve um aumento de 197% no total de adultos morando sozinhos e recebendo o benefício, enquanto o crescimento de famílias com dois ou mais integrantes cresceu 21% no mesmo período. 

"A população foi induzida a se cadastrar dessa forma. Não é um malfeito da pessoa pobre, é um malfeito do Estado", disse Tereza Campello. 

"O atual governo colocou mais de 2 milhões de pessoas no programa social, sem qualquer gestão, sem critério e sem acompanhamento, e agora entrega ao novo governo a tarefa de retirar essas pessoas do programa social", criticou Mercadante.

Lula quer esperar duas semanas para nomear ministros

 O presidente eleito ignora as pressões para que anuncie logo ministros

 Lula e a Esplanada dos Ministérios (Foto: Reuters/Rodrigo Antunes | Marcos Oliveira/Agência Senado)


247 - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está resistindo a pressões para nomear logo os seus ministros. Ele pretende esperar ainda duas semanas, informa o jornalista Raphael Veleda no Metrópoles.

De acordo com assessores, Lula está decidido a nomear sua equipe de governo só depois de ser diplomado pelo Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), o que está marcado para acontecer em 12 de dezembro, daqui a quase duas semanas, relata o jornalista.

O futuro chefe do Palácio do Planalto calcula que atender aos apelos para nomear logo ministros como os da Fazenda e da Defesa seria mostrar que ele está se sentindo emparedado.

Partidos como União Brasil, MDB e PSD, por exemplo, estão articulando com Lula e seus aliados para ocupar pastas de destaque na Esplanada a partir de 2023. E o presidente eleito não quer entregar o que essas
legendas estão pedindo antes de garantir o apoio delas este ano, na aprovação de uma versão da PEC da Transição que dê espaço fiscal para o próximo governo cumprir promessas e fazer investimentos, pontua Raphael Veleda. 



Brasil joga hoje última partida da fase de grupos com time alternativo, diz Tite

 Com Brasil já classificado para oitavas, técnico fará experiências em jogo contra Camarões

Torcida brasileira aposta na conquista do Hexa em Doha (Foto: Ag. Brasil)


Agência Brasil - O técnico Tite deixou claro, em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (1), que usará uma equipe alternativa na partida contra Camarões pela terceira rodada do Grupo G da Copa do Catar. As equipes se enfrentarão a partir das 16h (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (2) no Estádio de Lusail.

A decisão foi tomada porque a seleção brasileira já está classificada para as oitavas de final do Mundial. Além disso, será uma oportunidade de realizar observações durante uma partida. “Só posso mensurar quantos atletas posso utilizar em sequência com eles produzindo em campo. É uma oportunidade de alto nível de eles competirem. É um risco? Sim, mas uma oportunidade para mostrarem toda sua qualidade”, declarou o treinador.

Para justificar a sua decisão de realizar experiências em um jogo com pontos em disputa, Tite citou o caso do atacante Rodrygo. O jogador do Real Madrid (Espanha) recebeu oportunidades nas duas partidas iniciais e deu provas de que pode ser uma peça importante para a equipe. “Não posso precipitar, o campo fala, a bola fala. Algum de vocês entendia definitivamente que o Rodrygo poderia ser utilizado tanto quanto foi? A bola fala, o campo fala! Então tenho que dar oportunidades aos atletas”.

Quem tem presença confirmada na equipe titular diante de Camarões é Daniel Alves, que participou da entrevista. Aos 39 anos de idade, o lateral se tornará o jogador mais experiente a vestir a camisa da amarelinha em um Mundial de seleções da Fifa. “Isso é motivo de orgulho, motivo de estar aqui e ainda defender a seleção. São muitos anos de história e agora é hora de encerrar o ciclo dentro da seleção brasileira jogando uma Copa do Mundo. Para mim é uma satisfação muito grande”, declarou.