sábado, 12 de novembro de 2022

APUCARANA: Pastor Othoniel recebe homenagem nominando o CRAS do “Dom Romeu”


 

Num ambiente carregado de emoção, familiares, amigos e autoridades participaram nesta sexta-feira da inauguração do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), do Núcleo Habitacional Dom Romeu Alberti.

O novo CRAS recebeu o nome de “Pastor Othoniel Gonçalves” e foi oficialmente entregue pelo prefeito Junior da Femac e a secretária de assistência social, Ana Paula Nazarko. A homenagem foi consolidada por meio da Lei Municipal 066/2022, aprovada por unanimidade na Câmara Municipal e sancionada pelo chefe do executivo municipal.

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, justifica a homenagem ao Pastor Othoniel Gonçalves, pela sua trajetória em Apucarana e Arapongas na evangelização, e nas áreas da cultura, educação e esportes. “Othoniel tinha 56 anos de trajetória pastoral, sendo ligado nos últimos anos à Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. Infelizmente, ele foi mais uma vítima da Covid-19, tendo falecido em abril de 2021, poucos dias após perder sua esposa Cleri Gonçalves, também pela Covid”, lembra o prefeito.

Conforme destaca ele, o Pastor Othoniel era muito próximo da gestão, tendo atuado em várias funções na educação e junto ao gabinete desde 2013, com Beto Preto, e depois na sua gestão, como secretário de assuntos estratégicos. “Era um homem de muita sabedoria e mansidão. Foi um grande conselheiro. Como pastor, levou a palavra de Deus incansavelmente, sempre lembrando que somos filhos e filhas do mesmo pai. Na vida pública, em todas as funções que exerceu, trabalhou para diminuir as diferenças e ajudar os que mais precisavam”, resumiu o prefeito.

Othoniel Gonçalves foi professor de Sociologia, História e Filosofia. Exerceu dois mandatos de vereador e também foi secretário de educação, cultura e esportes em Arapongas, onde foi ainda diretor do Colégio Evangélico.

Participaram da solenidade os filhos do homenageado, Otoniel Junior, Cláudio e Eulina, além de netos e outros familiares. “É uma grande honra para a nossa família receber essa homenagem, que deixará sempre boas memórias dos feitos de meu pai”, afirmou Eulina.

Otoniel Junior empunhando um violão cantou a música “portas abertas” que era a preferida de seu pai. “Ele sempre lutou por justiça social e por igualdade e estará vivo neste CRAS”, discursou Junior. Ainda no ato, a família recebeu uma placa do Município, por meio da secretária de assistência social, Ana Paula Nazarko, prestando homenagem póstuma ao Pastor Othoniel Gonçalves.

O CRAS do Dom Romeu passa a funcionar de imediato. A estrutura pública presta atendimento à população em situação de vulnerabilidade social, oferecendo serviços de Assistência Social. No local, as pessoas podem fazer o Cadastro Único; ter orientação sobre os benefícios sociais; orientação sobre seus direitos; pedir apoio para resolver dificuldades de convívio e de cuidados com os filhos; fortalecer a convivência com a família e com a comunidade; ter acesso a serviços, benefícios e projetos de assistência social; apoio e orientação sobre o que fazer em casos de violência doméstica; orientação sobre outros serviços públicos. O CRAS é um direito do cidadão, com atendimento gratuito e mantido pela Prefeitura e pelo Governo Federal.

A entrega do CRAS do Dom Romeu foi prestigiada pelos vereadores Jossuela Pireli, Luciano Facchiano e Rodrigo Lievore “Recife”, além de secretários, superintendente e lideranças do bairro. O prédio recebeu as bênçãos proferidas pelo diácono Ivan e os pastores Valdir e Andrei.

Gleisi detona o machismo de Eliane Cantanhêde, que atacou Janja

 Jornalista disse que Janja não deveria preparar a posse e sim limitar seu papel ao quarto do casal

Eliane Cantanhêde (Foto: Reprodução)

247 – A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, reagiu com indignação a um comentário da jornalista Eliane Cantanhêde, da Globonews, que disse que a futura primeira dama Rosângela (Janja) Silva não deveria preparar a posse e sim limitar seu papel ao quarto do casal. Confira:


FAB cobra mais de R$ 5 milhões do PL por viagens de campanha de Bolsonaro em aeronaves da corporação

 Força Aérea Brasileira contabiliza 74 voos da campanha bolsonarista entre os dias 16 de agosto e 16 de outubro

Jair Bolsonaro em discurso no Recife (PE), urna e um avião da Força Aérea Brasileira (Foto: Reprodução | ABR | AGÊNCIA FAB/SGT JOHNSON)


247 - A Força Aérea Brasileira (FAB) incluiu a viagem que Jair Bolsonaro (PL) fez ao Rio de Janeiro em um avião da aeronáutica participar do ato de caráter golpista  eleitoral no dia 7 de Setembro de voos de campanha que serão cobrados do partido político ao qual o atual ocupante do Palácio do Planalto é filiado. 

De acordo com a coluna do jornalista, Rodrigo Rangel, do Metrópoles, "a corporação contabiliza 74 voos da campanha, entre 16 de agosto e 16 de outubro”. 

“A última versão do documento, que incluía as viagens feitas até 1º de outubro, apontava para uma fatura de R$ 3,5 milhões a ser paga pelo partido do presidente. Com a inclusão do novo período — e de voos que antes não estavam contabilizados, como o do 7 de setembro para o Rio —, o valor total saltou para R$ 5,3 milhões”, destaca a reportagem. 

O Gabinete Pessoal do Presidente da República, contudo, informou que o valor pode ser alterado porque ainda “se encontra em fase de apuração”. 

Como Bolsonaro está no exercício do cargo, ele tinha o direito de usar as aeronaves oficiais durante a campanha. Segundo a legislação em vigor, os gastos devem ser ressarcidos pela legenda. 

"Vamos separar o joio do trigo", diz Dino sobre politização das forças de segurança

 "Se a política entra na polícia, a polícia deixa de cumprir o seu dever", disse o senador eleito Flávio Dino, cotado para assumir o Ministério da Justiça no governo Lula

Flávio Dino (Foto: ag. Brasil)


247 - O ex-governador e senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), que tem o nome cotado para assumir o Ministério da Justiça no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sinalizou ser favorável à manutenção da segurança pública sob o controle da pasta. Na entrevista, ele também criticou a politização das forças de segurança e destacou que será preciso “separar o joio do trigo”.

“Não se pode falar em política pública de segurança desvinculando do sistema de Justiça”, disse Dino à Carta Capital.  “Só iremos conseguir essa efetividade da política pública se conseguirmos essa integração orgânica entre Justiça e segurança pública. Essa integração pode se dar em um ministério ou em dois ministérios, é uma decisão do presidente Lula. Mas jamais pode haver separação entre Justiça e segurança pública, porque isso não funciona”, ressaltou.

Questionado diretamente sobre a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante as eleições, o pessebista ressaltou que é preciso contar com polícias “alinhadas com a lei”, além de ser necessário “distinguir ideologização e cultura da ilegalidade”. O diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, é investigado pela Polícia Federal devido à sua atuação no segundo turno das eleições e pela inação frente aos bloqueios de rodovias promovidos por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL).

“Esse desvio não pode perseverar. Nenhuma corporação armada do Estado pode usar o monopólio do uso legítimo da força para objetivos pessoais, partidários ou ideológicos. Então, todos esses casos devem ser apurados – inclusive, é um dever do Ministério Público apurar as denúncias, para que haja essa condução de todas as corporações à noção de legalidade”, disse o senador eleito. 

“Vamos separar o joio do trigo. Não importa a posição ideológica, se o cidadão gosta ou não do PT. Ele tem de cumprir as regras e agir de acordo com a hierarquia e a disciplina. Isso será feito, é o certo, diferente do que foi feito agora [sob Bolsonaro], com uma partidarização da polícia. Se a política entra na polícia, a polícia deixa de cumprir o seu dever”, completou.

Dino afirmou, ainda, que o protagonismo dos militares na política“precisa cessar” e que a nota dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, divulgada na sexta-feira (11), representa “o último capítulo de um triste livro. Um livro que se abre com as marchas milicianas – aquelas dominicais, de que militares inclusive participavam -, passa pela participação de muitos militares no desastrado combate à pandemia e chega até esta nota. Considero que a nota é o epílogo de um livro triste da vida brasileira”.

“Agora, inverte-se o jogo”, prosseguiu. “O exercício do governo [Lula] vai dissipar certas conflituosidades, porque a carreira vai se renovando e a ação prática vai mostrar que quem respeitou as Forças Armadas no Brasil fomos nós, a esquerda. Os nossos governos respeitam as Forças Armadas de verdade. O Bolsonaro fez de tudo para desmoralizar as Forças Armadas, o tempo inteiro. O risco de golpe de Estado, hoje, é próximo a zero – sempre convém manter uma vigilância, mas é próximo a zero”, afirmou.

Mais de 69 milhões de brasileiros não tomaram 1ª dose de reforço contra covid-19

Reforço aumenta em mais de cinco vezes a proteção para casos graves

(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Agência Brasil - Mais de 69 milhões de brasileiros ainda não voltaram aos postos para receber a primeira dose de reforço da vacina contra covid-19, segundo dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI). De acordo com Ministério da Saúde, 32,8 milhões de pessoas poderiam ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram. Os imunizantes estão disponíveis em mais de 38 mil postos de vacinação em todo o país.

Segundo a pasta, estudos mostram que a estratégia de reforçar o calendário vacinal contra o novo coronavírus aumenta em mais de cinco vezes a proteção contra casos graves e óbitos pela covid-19.

Doses de reforço

A primeira dose de reforço é recomendada para pessoas com mais de 12 anos de idade e deve ser aplicada quatro meses depois da segunda dose ou dose única. No momento, a segunda dose de reforço é recomendada para a população acima de 40 anos de idade e trabalhadores da saúde, independentemente da idade.

Imunizantes

As vacinas recomendadas para as doses de reforço são dos fabricantes Pfizer, AstraZeneca ou Janssen, que podem ser utilizadas para pessoas com 18 anos de idade ou mais. Para os adolescentes entre 12 e 17 anos, preferencialmente deve ser utilizada a vacina Pfizer. Caso não esteja disponível, pode ser utilizada a vacina CoronaVac na dose de reforço.

Para quem começou o esquema vacinal com a dose única da Janssen, a recomendação é diferente das demais, com três reforços para pessoas com idade igual ou maior que 40 anos e dois reforços para pessoas de 18 a 39 anos.

O primeiro reforço é aplicado dois meses após o início do ciclo; e os outros devem obedecer ao intervalo de quatro meses. A orientação é que também sejam utilizadas as vacinas AstraZeneca, Pfizer ou a própria Janssen para as doses de reforço. 

Pesquisa da Reuters aponta Brasil como favorito na Copa do Mundo

 A pesquisa contou com a participação de 135 analistas de mercado que acompanham o futebol em todo mundo

(Foto: Lucas Figueiredo/Agênica Brasil)

247 - Segundo uma pesquisa encomendada pela agência de notícias Reuters, o Brasil é o favorito para conquistar a Copa do Mundo do Catar. A pesquisa contou com a participação de 135 analistas de mercado que acompanham o futebol em todo mundo e que cravaram o hexacampeonato da Seleção Brasileira.

A pesquisa teve êxito pela última vez em 2010, quando a Espanha se sagrou campeã mundial pela primeira vez. Entre os analistas, a seleção canarinho ficou com a preferência de metade dos entrevistados, enquanto França e Argentina dividiram a preferência de 30% dos envolvidos. Alemanha, Inglaterra e Bélgica também foram outras seleções citadas como favoritas nas pesquisas. 

Outra previsão da pesquisa encomendada pela Reuters é de que Lionel Messi e Neymar, companheiros de PSG, possam levar a Bola de Ouro, prêmio dado ao melhor jogador da Copa do Mundo. Já Mbappé, é apontado como possível artilheiro e vencedor da chuteira de ouro.

"Lula e Alckmin construíram saída honrosa e muito boa para o Brasil", diz marqueteiro de Tebet e idealizador da chapa vencedora

 Para o marqueteiro Felipe Soutello, a senadora Simone Tebet "hoje é uma grande fiadora de uma certa governabilidade" para o novo governo Lula

Simone Tebet, Lula e Alckmin (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O marqueteiro Felipe Soutello, responsável pela escolha do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) para ser o vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que atuou na campanha presidencial da senadora Simone Tebet (MDB),  afirmou que a parlamentar é a "grande fiadora" do governo eleito e que eleição “não é jogo de pôquer. 

“Tem um dia seguinte. A política é uma trajetória. A Simone respeitou muito esse processo. Não pode ser tudo ou nada. Quem não tem visão de conjunto é menos tolerante. Quem acha que o outro tem que viver de acordo com seu jeito de ser, que é o nosso problema da clivagem evangélica", disse Soutello ao jornal Folha de S. Paulo.

“A Simone hoje é uma grande fiadora de uma certa governabilidade, do ponto de vista de uma imagem pública que esse governo pode ter, para mostrar amplitude, direção ao centro, alguma previsibilidade e tranquilidade. E é uma grande cabo eleitoral para as eleições de 2024 em qualquer cidade”, disse Soutello.

Na entrevista, Soutello, destaca que a união Lula-Alckmin resultou na “chapa dos fênix. Um saiu da cadeia para virar presidente da República. O outro foi expulso do PSDB por neófitos da política, ele foi desrespeitado. E construíram uma saída honrosa e muito boa para o Brasil. Essa ideia foi dada pela primeira vez no dia em que Bruno [Covas] foi enterrado, em 2021. Eu formulei isso para Fernando Haddad, foi a primeira pessoa com quem eu conversei sobre o assunto. E a Simone apareceu na minha vida depois”.

Para ele, o cenário político da próxima eleição presidencial, que será realizada em 2026 e na qual Lula já afirmou que não pretende disputar um novo mandato, “abre uma avenida para outros players". Quais serão? Vamos ver quem vai sobreviver a esses três anos e meio. O que o Brasil precisa é ter quatro ou cinco opções de presidente com capacidade de fazer 10% de votos. A canalização dos interesses políticos numa dualidade de posições, como construímos de 2018 para cá, não interessa a um país diverso e fortalece figuras como Bolsonaro, porque é na contraposição que ele se estabelece”.

O marqueteiro observou, ainda, que Jair Bolsonaro (PL) prestou “Um grande desserviço à nossa democracia” ao promover a “desqualificação do debate público. É preciso cobrar responsabilidade política dos líderes pela comunicação que eles fazem. A gente meio que absolve os caras disso”.  “Bolsonaro trouxe isso [as fake news] para o cerne da sua fala no Palácio do Planalto. O candidato é responsável pela comunicação que faz e tem que responder por isso”, afirmou.

Em editorial, Estadão desqualifica o PL: "Não é desta oposição que o País precisa"

 Partido de Valdemar Costa Neto "está dominado pelo caráter antidemocrático do bolsonarismo e se move apenas pelo interesse eleitoral"

O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto (Foto: Jose Cruz/Agencia Brasil)


247 - O jornal O Estado de S.Paulo publica neste sábado (12) editorial em que critica severamente o PL por anunciar uma oposição que não corresponde aos interesses e necessidades do país.

"O anúncio, feito pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, de que a legenda – que, em 2023, terá as maiores bancadas na Câmara (99 deputados) e no Senado (14 senadores) – será oposição ao governo Lula deveria representar, a princípio, uma excelente notícia para o País. Ao mesmo tempo, o candidato do PL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, teve mais de 58 milhões de votos no segundo turno. Ou seja, pelos resultados obtidos nas eleições de 2022, a legenda de Valdemar Costa Neto estaria mais que qualificada a liderar e organizar a oposição ao governo petista a partir do ano que vem", diz o editorial, para em seguida condenar a atitude de Costa Neto por ter-se esquivado de reconhecer o resultado das eleições presidenciais, "como se a lisura das eleições não tivesse sido atestada pela Justiça Eleitoral" 

Para o Estadão, o presidente do PL "flerta abertamente com atitudes antidemocráticas e antirrepublicanas, o que é inadmissível". 

O editorial desqualifica a oposição do PL a Lula: "Não serve rigorosamente para nada de bom uma oposição golpista".

O jornal também assinala que a aliança do PL com Jair Bolsonaro "é meramente eleitoreira". 

"É desolador para o País que o maior partido do Congresso admita, sem nenhum rubor, que fará uma oposição golpista e meramente eleitoreira", sublinha o Estadão.