domingo, 6 de novembro de 2022

Cinco mil pessoas participaram da abertura dos JAP’s em Apucarana

A fase estadual dos Jogos Abertos do Paraná será disputada em três finais de semana. Desde a última sexta-feira (4/11) até hoje (6/11), provas de ciclismo, voleibol, basquetebol e handebol já foram realizadas. As competições ainda prosseguem nos dias 11 e 12 de novembro (2ª etapa) e 25, 26 e 27 de novembro (3ª etapa)



 O Complexo Esportivo José Antônio Basso foi palco de uma grande festa na noite de ontem (5/11). Na ocasião, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte e a Prefeitura de Apucarana realizaram a solenidade de abertura da fase estadual dos 64º Jogos Abertos do Paraná (JAPs). Aproximadamente cinco mil pessoas compareceram ao ginásio de esportes Lagoão para recepcionar os atletas que vão participar das competições.

“A abertura dos JAPs foi um momento mágico. Além da confraternização dos atletas, o público pôde assistir a belíssimas apresentações das alunas da Escola Municipal de Ginástica Rítmica e se divertir com as acrobacias do piloto Paulo Saçaki e a equipe Showtime de BMX. Nós estamos muito felizes em sediar novamente a maior competição esportiva do Paraná. Desde já, desejamos boas-vindas aos mais de quatro mil atletas, árbitros e dirigentes, que vieram de 84 cidades para participar dos jogos em Apucarana,” disse o prefeito Junior da Femac.

A fase estadual dos Jogos Abertos do Paraná será disputada em três finais de semana. Desde a última sexta-feira (4/11) até hoje (6/11), provas de ciclismo, voleibol, basquetebol e handebol já foram realizadas. As competições ainda prosseguem nos dias 11 e 12 de novembro (2ª etapa) e 25, 26 e 27 de novembro (3ª etapa).

O vice-prefeito Paulo Vital lembrou que, das quinze modalidades em disputa, Apucarana tem atletas inscritos em doze delas: basquetebol (feminino), futebol sete, futsal (m e f), handebol (m), rugby (m), vôlei de praia (m e f), voleibol (m e f), badminton (m), ciclismo (m e f), natação (m), tênis (m) e tênis de mesa (m). “Eu desejo muito sucesso a todos, mas estou na torcida especialmente pelos representantes do nosso município”, afirmou.

Durante a solenidade de abertura do JAPs, a Prefeitura de Apucarana ainda realizou a entrega de medalhas e certificados aos 1,5 mil alunos da rede municipal de educação que participaram recentemente da sétima edição dos Jogos das Crianças (JOCAS). O empresário e piloto apucaranense Otávio Enz (Marreco) foi o responsável pelo acendimento da pira olímpica, enquanto a atleta Geisa Piacentine conduziu o juramento dos atletas.

Veto de Bolsonaro ao reajuste da merenda escolar cria prejuízo bilionário aos estados

 Estudo mostra que, além de piorar a quantidade e a qualidade da alimentação escolar, o governo federal, ao barrar reajuste de 34%, também tira R$ 1,4 bilhão dos estados

Merenda escolar (Foto: Agência Brasil)


Rede Brasil Atual - Uma nota técnica divulgada neste sábado (5) pelo Observatório da Alimentação Escolar e a Organização pelo Direito Humano à Alimentação e à Nutrição Adequadas (Fian Brasil) revela que o veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao reajuste de 34% ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) levará a prejuízos financeiros na ordem de R$ 1,4 bilhão por ano aos estados. 

De acordo com as organizações, a perda varia de acordo com a população de cada ente federativo. Com isso, São Paulo será o mas afetado e deixará de receber R$ 247,7 milhões. Assim como Minas Gerais, o segundo mais prejudicado, com menos R$ 123,6 milhões. Na sequência, estão os estados da Bahia, com perda na faixa de R$ 89 milhões, e Rio de Janeiro, com menos R$ 87,4 milhões. 

As duas entidades responsáveis pelo estudo defendem que o Congresso Nacional derrube o veto de Bolsonaro ao reajuste de recursos para a merenda escolar. O aumento dos recursos no Pnae já estava previsto pelo Legislativo na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2023, após pressão da sociedade civil que se mobilizava em função da perda do poder de compra do programa diante da crescente inflação dos alimentos. Com a emenda, o objetivo era também reajustar seguindo a inflação (IPCA), o que não acontece desde 2017. 

Descaso de Bolsonaro

Bolsonaro, no entanto, vetou o reajuste para a merenda escolar, em setembro, alegando que a proposta era “contrária ao interesse público”. Pelo quinto ano seguido, o programa de alimentação escolar corre o risco de ficar com a verba congelada nos atuais R$ 3,96 bilhões. Sendo que, com a correção inflacionária, o Pnae receberia ao menos R$ 5,53 bilhões para garantir a merenda aos estudantes brasileiros. 

Desde a divulgação do veto, trabalhadores da educação também alertam que a decisão do governo federal piora a quantidade e a qualidade da merenda escolar e, consequentemente, prejudica o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes de todo o país. 

O Observatório e a Fian Brasil ainda alertam que o congelamento dos recursos também deve causar impacto na agricultura familiar. Pela lei, ao menos 30% das compras do Pnae devem ser adquiridas desse segmento. Em especial, dos assentamentos da reforma agrária, das comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas. Atualmente, mesmo com a previsão legal, há uma diminuição no número de municípios que compram alimentos da agricultura familiar. 

Reposição no governo Lula

Já à época, o geólogo e assessor de Política Agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Contag), Arnaldo Brito, observou que a decisão de Bolsonaro mostrava que não havia “interesse do governante maior do país em ampliar o recurso orçamentário para dar mais possibilidade dessas crianças e adolescentes se alimentarem. E isso é uma prova da falta de compromisso, não só com a educação, mas com a Ciência e com aqueles mais carentes que mais precisam do alimento na mesa”. 

Durante a campanha eleitoral, o tema da merenda escolar mobilizou, por outro lado, candidatos, como o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A equipe de transição do petista já divulgou que pretende garantir verba ao programa de alimentação escolar no próximo ano com a chamada “PEC da Transição”. 

Nova onda de Covid avança no exterior e aumento de casos põe Brasil em alerta

 Segundo infectologista Marcos Caseiro, é nítido o aumento de casos. Uso de máscaras em ambientes fechados e cuidados seguem recomendados com proximidade das festas de fim de ano

(Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil)


Rede Brasil Atual - Há a possibilidade de aumento do número de casos de covid-19 no Brasil nas próximas semanas. É o que alerta o médico infectologista e professor universitário Marcos Caseiro em entrevista ao Jornal Brasil Atual. De acordo com o especialista, já é nítido nos hospitais e nos testes de laboratórios um crescimento do número de pessoas com sintomas e quadros respiratórios. 

A nova onda começou avançando na Ásia, nos Estados Unidos e na Europa e agora acende um alerta para o Brasil. Em 12 de outubro, líderes do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Europa (ECDC) e representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiram uma declaração conjunta alertando para a alta da doença no continente. “Ainda que não estejamos na mesma situação que passamos há um ano, está claro que a pandemia de covid-19 não acabou. Infelizmente, vemos os indicadores subirem de novo na Europa, o que sugere o início de uma nova onda de infecções”.                       

Apenas no estado de São Paulo, as novas internações em UTI para covid aumentaram 46% entre os dias 17 de outubro até o último dia 31. Os dados foram levantados pelo jornal Folha de S. Paulo e mostram também alta nas internações na região metropolitana do estado. No mesmo período, elas cresceram 73,7%. Até esta sexta (4), 324 pessoas estavam internadas. O que representa cerca de 20% mais do que foi observado na onda de ômicron, em janeiro, e 40% maior do que há duas semanas. 

Cuidados e prevenção

Caseiro avalia que o fim das medidas contra a covid, como o uso de máscaras em ambientes fechados, contribuiu para uma subida de casos. O risco, no entanto, é que, com a maior circulação do vírus, a chance de surgir uma nova variante aumente também. De acordo com o infectologista, nesse momento, a população “não pode baixar a guarda”. O infectologista defende, sobretudo, a continuidade do uso de máscaras em ambientes fechados, assim como a vacinação completa, com todas as doses de reforço das crianças até a população adulta. 

Ainda de acordo com Caseiro, as próximas semanas devem ser de observação. Mas, se confirmada a alta nos casos, será preciso repensar aglomerações nas festas de fim de ano. 

“É importante as pessoas entenderem que não foi decretado em nenhum momento o fim da pandemia. Nós tivemos uma redução importante, uma diminuição de casos graves e certamente a vacina deve ter um peso avassalador nisso, mas não é momento de baixar a guarda. (…) Então é importante a população ficar atenta, garantir a vacinação dos mais vulneráveis e, se tiver sintomas respiratórios, procure um serviço médico que faça um exame e se isole para evitar transmitir para outras pessoas e expandir a doença”, destaca o médico infectologista.

Miriam Leitão elogia início do governo Lula: “muitos acertos em pouco tempo”

 “Com todos esses acertos, o novo governo ocupou todo o espaço político. A sucessão começou antes do prazo regimental”, destacou a jornalista

Miriam Leitão e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)

247 - A jornalista Miriam Leitão elogiou o governo eleito de Lula (PT) pelo início dos trabalhos da transição de governo, em coluna no jornal O Globo. “Foram muitos acertos em pouco tempo”, afirmou.

“O presidente eleito decidiu comparecer à reunião global do clima como primeiro movimento diplomático e escolheu Geraldo Alckmin, bom gestor e com cara de frente ampla, para coordenar a transição. A negociação com o relator do orçamento foi iniciada imediatamente e já se desenha uma solução para a desordem do orçamento. As conversas para a formação de uma coalizão com partidos do centro e do centrão”, listou. 

“Com todos esses acertos, o novo governo ocupou todo o espaço político. A sucessão começou antes do prazo regimental”, destacou.

Por outro lado, Miriam disse que “Bolsonaro abandonou seu governo e continua errando”. “Seu ato mais desastrado foi ser conivente, durante 72 horas, com os crimes cometidos nas estradas pelos seus seguidores. Aqueles atos foram financiados e isso precisa ser investigado. Os vitoriosos nem perderam tempo em brigar com golpistas. Enquanto seguidores de Bolsonaro protagonizavam cenas de histeria, os representantes do novo governo foram tratar das questões urgentes da administração”, escreveu.

Ascânio Seleme, d’O Globo: “Bolsonaro deve pagar por todos os crimes cometidos”

 O jornalista diz que “deixar o futuro ex-presidente impune seria um insulto à Nação e um risco enorme à democracia mais adiante, dada a sua capacidade de aglutinação política”

Presidente Jair Bolsonaro durante pronunciamento no Palácio da Alvorada 01/11/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - “O cidadão Jair Messias Bolsonaro deve pagar por todos os crimes cometidos pelo presidente Bolsonaro nos seus quatro anos de mandato. Não são poucos, não são banais”, escreve o jornalista Ascânio Seleme, em coluna no jornal O Globo.

De acordo com ele, “deixar o futuro ex-presidente impune seria um insulto à Nação e um risco enorme à democracia mais adiante, dada a sua capacidade de aglutinação política”.

E ainda lembra:

“Somente listados pela CPI da Covid, são nove os crimes a ele imputados. No total, somam mais de 40. Nenhum deles avançou graças ao procurador-geral Augusto Aras, o mais importante engavetador de processos contra presidentes desde Geraldo Brindeiro. O deputado Arthur Lira também colaborou, sentando sobre 95 pedidos de impeachment originais, sete aditamentos e 47 pedidos duplicados”.

Bernardo Mello Franco: “Bolsonaro precisa ser julgado e punido por crimes que cometeu”

 “Um perdão aos crimes de Bolsonaro não pacificaria nada — só serviria como prêmio e incentivo à reincidência”, escreveu o jornalista d’O Globo

Bernardo Mello Franco e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Alan Santos/PR)


247 - O jornalista Bernardo Mello Franco, em sua coluna no jornal O Globo, defendeu que Jair Bolsonaro (PL) “precisa ser julgado e punido por crimes que cometeu”.

“Enquanto esteve no poder, o capitão fez de tudo para evitar o impeachment e fugir da polícia. No front político, comprou a cumplicidade do presidente da Câmara com os bilhões do orçamento secreto. No jurídico, nomeou um procurador-geral omisso e subserviente. Sem a proteção de Arthur Lira e Augusto Aras, ele terá que responder por seus atos. Não faltarão motivos para processá-lo e julgá-lo”, escreveu.

Listando uma série de crimes cometidos por Bolsonaro, o jornalista apontou que “aliados do capitão já discutiram diferentes manobras para evitar que ele seja punido nos próximos anos”. 

“Temer chegou a propor uma ‘anistia do passado’, a pretexto de pacificar o país. O perdão aos crimes da ditadura foi o que permitiu o retorno do golpismo fardado. Um perdão aos crimes de Bolsonaro não pacificaria nada — só serviria como prêmio e incentivo à reincidência”, concluiu.

"Vejo o Congresso disposto a ajudar o Brasil e Lula não terá problemas de governabilidade", diz Renan Filho

 Senador eleito por Alagoas, ele afirma que Lula conseguirá construir uma maioria

(Foto: Ricardo Stuckert)


247 – O senador eleito Renan Filho (MDB-AL), que governou Alagoas durante oito anos, afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, da TV 247, que está muito otimista com o futuro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também muito feliz com a vitória de Paulo Dantas para o governo de Alagoas "Vimos com muita estranheza o que aconteceu em Alagoas. Felizmente, o governador Paulo Dantas conseguiu se eleger, a despeito da intervenção judicial [Dantas chegou a ser afastado do cargo após o primeiro turno]. Enfrentamos a máquina de fake news com a verdade. Espero que Paulo Dantas dê continuidade a tudo que vem dando certo no governo de Alagoas e mude o que for necessário. Na nossa gestão, a relação com o governo federal foi muito difícil. Com Lula, será muito melhor. Teremos vento a favor. É só abrir a vela, que a jangada anda", disse ele.

Sobre o governo federal, ele apontou as prioridades. "Temos desafios muito significativos já para 2023, como manter o auxilio-Brasil e gerar empregos. Precisamos rediscutir o orçamento e fazer uma reforma tributária. Também precisamos de uma nova âncora fiscal para estabilizar expectativas e retomar investimentos públicos", disse ele. "Lula é o mais preparado para a retomada do crescimento. Vejo o Congresso disposto a ajudar o Brasil e Lula não terá problemas de governabilidade. O orçamento secreto precisa ser revisto", acrescentou.

Renan Filho disse ainda que o orçamento deve ser transparente e participativo." A distribuição de cargos não deve ser o modelo principal de formação de uma base parlamentar. Lula não deve fazer um governo do PT, mas da frente ampla. Este mandato é da reconstrução da biografia do Lula", afirmou. Renan Filho diz que vê com bons olhos a escolha de um político para comandar a economia, desde que haja compromisso com a área fiscal e o olhar social.

"Segurança do presidente Lula precisa ser reforçada", diz João Cezar de Castro Rocha

 O professor afirma que os protestos foram uma demonstração do radicalismo bolsonarista

João Cezar de Castro Rocha (Foto: Reprodução)


247 – O professor João Cezar de Castro Rocha afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que os bloqueios nas estradas foram causados pela máquina de desinformação bolsonarista, mas também foram financiados por grandes interesses econômicos. "Sigam o dinheiro e o escândalo será grande. Empresários estão pagando. O que se pretende é inviabilizar o governo da frente ampla antes mesmo que ele se inicie", disse ele. "Temos dezenas de milhões de brasileiros que acreditam nas bizarrices bolsonaristas", acrescentou.

João Cezar disse ainda que a vitória de Lula foi hiperbólica. "Ele enfrentou orçamento secreto, compra de votos e fake news. Uma máquina bilionária", afirmou. "Bolsonarismo é a vanguardada da extrema direita no mundo. A estratégia é manter as instituições sob assédio permanente", destacou.
Segundo professor, a deputada Carla Zambelli precisa ser cassada. Ele também disse que Fábio Faria e Fabio Wajngarten precisam ser investigados. "Se não fosse a força de Lula e a coragem cívica de Alexandre de Moraes, a democracia não teria vencido", afirmou.

Na entrevista, ele fez um alerta importante. "Este é o momento em que o bolsonarismo poderá sair do controle e a segurança do presidente Lula precisa ser reforçada", afirmou. "A estrutura de financiamento da mídia extremista aumentará e o governo terá que produzir conteúdo audiovisual de qualidade". 


Governo Lula prepara ‘revogaço’ em normas sobre meio ambiente, armamento e sigilos

 A lista de normas que serão derrubadas ou modificadas logo no início de 2023 está sendo elaborada pela equipe de transição coordenada pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin

Lula comemora vitória na eleição presidencial (Foto: REUTERS/Carla Carniel)


247 - O governo do presidente eleito Lula (PT) planeja para as primeiras semanas de 2023, quando assume, um “revogaço” de portarias e decretos do governo Jair Bolsonaro, segundo reportagem do jornal O Globo, focando na questão do armamento e nas questões ambientais, além das medidas de sigilos a informações.

A lista de normas que serão derrubadas ou modificadas está sendo elaborada pela equipe de transição coordenada pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.

“O compromisso expresso na campanha foi revogar decretos que facilitam o acesso a armas e munições”. aponta o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que integrou o grupo responsável por discutir propostas para a segurança pública.

Durante o governo, Bolsonaro abriu caminho aos CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), aumentando a quantidade a que a categoria podia ter acesso de 16 armas, 40 mil projéteis e quatro quilos de pólvora para 60 armas, 180 mil cartuchos e 20 quilos de pólvora. O número de CACs cresceu de 117 mil em 2018 para mais de 673 mil até junho de 2022, enquanto as armas registradas pelo grupo saltaram de 350 mil para mais de 1 milhão no período.

Na questão ambiental,o deputado federal Nilto Tatto (PT), um dos coordenadores do setor na campanha de Lula, apontou como prioridade a revogação de dois atos do governo Bolsonaro; um que reduziu o espaço da sociedade civil no Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama); e outro que prevê a anulação de multas ambientais avaliadas em mais de R$ 16 bilhões.

“Temos que trabalhar nisso agora no início do governo, pois esses atos emperram as outras pautas”, afirmou. Ele irá junto com Lula à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), no Egito.

Durante a pandemia da Covid-19, o governo Bolsonaro, através do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, “passou a boiada” nos atos que flexibilizavam normas ambientais.

Como afirmou durante a campanha eleitoral, Lula pretende revogar decretos que impuseram sigilos de cem anos a assuntos envolvendo o governo federal, como a carteira de vacinação do presidente, o processo interno do Exército sobre a participação do então general Eduardo Pazuello em manifestação ao lado de Bolsonaro no Rio em maio de 2021, os crachás de acesso dos filhos de Bolsonaro ao Palácio do Planalto e a investigação da Receita Federal contra o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), entre outros temas.