quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Campanha de Lula irá ao TSE contra Bolsonaro por abuso de poder em atos no Rio e Brasília

 A campanha de Lula argumenta que Bolsonaro realizou um "megacomício de campanha como candidato"

Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | José Cruz/Agência Brasil)


247 - A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que irá ingressar com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Jair Bolsonaro por abuso de poder político e econômico pelos atos de 7 de Setembro no Rio de Janeiro e em Brasília.

A campanha de Lula argumenta que Bolsonaro realizou um "megacomício de campanha como candidato", "do qual deveria participar estritamente como presidente da República". A equipe do petista pretende apresentar uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) ainda nesta semana.

Ex-presidente do STF diz que Bolsonaro cometeu crimes em seu comício ilegal de 7 de setembro

 Carlos Ayres Britto considera que o discurso de Bolsonaro e até mesmo o da primeira-dama, Michelle, ferem a Constituição

Reprodução


247 - Jair Bolsonaro aproveitou o seu discurso neste 7 de Setembro para mais uma vez atacar a democracia e o sistema democrático, transformando a comemoração em oportunidade de palanque político, na análise do ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Carlos Ayres Britto, em entrevista no UOL News reproduzida no portal.

Na opinião do jurista, o discurso de Bolsonaro e até mesmo o da primeira-dama, Michelle, ferem a Constituição.

"A nossa Constituição resultou estapeada nesse discurso. Quem elaborou a Constituição não foi um governo, foi a nação brasileira. Não há chefe da nação. A nação é que é chefe de todo mundo", afirmou Ayres Britto.

Lula precisaria de apenas um quarto dos votos de Ciro e Tebet para evitar 2º turno, aponta Quaest

 Segundo a pesquisa Quaest, Lula tem 48,35% dos votos válidos e estaria a 1,65 ponto de alcançar o necessário para vencer no primeiro turno

Ciro Gomes, Simone Tebet e Lula (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)


Paulo Donizetti de Souza, da RBA - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato a presidente pela coligação Brasil da Esperança, segue estável na liderança apurada pela pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (7). 

A 25 dias do 1º turno, Lula (PT) mantém 44% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro, com 34%, oscilou 2 pontos para cima. Os demais candidatos que pontuam somam 13% – sendo que Ciro Gomes (PDT) tem 7% das intenções de votos e Simone Tebet, 4%. Ao se excluir da conta a última linha da lista abaixo (branco/nulos/nenhum), Lula passa ter 48,35% dos votos válidos. Desse modo, estaria a 1,65 ponto de alcançar o necessário para vencer no primeiro turno.

Bolsonaro humilha o Brasil no bicentenário da Independência ao exaltar seu próprio pênis

 Sem nada a dizer numa das datas mais importantes da história do Brasil, Jair Bolsonaro fez o Brasil ser ridicularizado ao puxar para si o coro de “imbrochável”

Jair e Michelle Bolsonaro (Foto: Reprodução)


247 - Jair Bolsonaro (PL) humilhou o Brasil e os brasileiros nesta quarta-feira, 7 de setembro, ao exaltar seu próprio pênis durante discurso em Brasília, na sequência das festividades em comemoração aos 200 anos da independência do país - uma das datas mais importantes da história brasileira.

Ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o ocupante do Palácio do Planalto, incentivado pelo público, gritou repetidas vezes: "imbrochável!".

Bolsonaro discursa no 7 de setembro em Brasília sem ataques frontais ao STF ou às urnas

 A campanha de Bolsonaro o pressiona a não renovar os ataques ao Supremo ou ao sistema eleitoral, já que a prática afasta eleitores

 Jair e Michelle Bolsonaro e Luciano Hang (Foto: Reprodução/GloboNews)


247 - Jair Bolsonaro (PL) cumpriu a expectativa e discursou para seus apoiadores que se reuniram em Brasília, a seu pedido, para acompanhar as festividades relativas ao 7 de setembro. Informações de bastidores davam conta de que a campanha de Bolsonaro temia novos arroubos autoritários do chefe do governo federal neste feriado nacional, o que poderia prejudicar ainda mais seu desempenho nas pesquisas eleitorais e nas urnas.

Ao lado de Bolsonaro no carro de som estavam a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), o empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, e o pastor e empresário Silas Malafaia.

No discurso, Bolsonaro falou em "Deus", "pátria", "família", atacou o ex-presidente Lula (PT) - líder em todas as pesquisas eleitorais, e a esposa do petista, a socióloga Rosângela da Silva, apesar de não citá-la.

Com ausência de chefes de Poderes, Luciano Hang ganha lugar de destaque em desfile do 7 de setembro

 Presidentes do Senado, da Câmara dos Deputados e do STF não participaram do evento

Michelle e Jair Bolsonaro, Luciano Hang e Marcelo Rebelo de Sousa (Foto: Reprodução)

247 - O empresário bolsonarista Luciano Hang, que recentemente foi alvo de uma operação da Polícia Federal, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, por participar de um grupo de WhatsApp no qual se defendia um golpe de Estado em caso de volta do ex-presidente Lula (PT) ao poder, foi figura central na comemoração do 7 de setembro em Brasília nesta quarta-feira.

Destaca-se também a ausência de chefes de Poderes. Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do STF, Luiz Fux, não compareceram ao evento.

Quaest: Bolsonaro e Ciro Gomes são os candidatos mais rejeitados

 O ex-presidente Lula é o terceiro

Bolsonaro e Ciro Gomes (Foto: Reprodução/Band)


247 - Pesquisa Quaest, encomendada pelo banco Genial, divulgada nesta quarta-feira (7) mostra que Jair Bolsonaro (PL) e Ciro Gomes (PDT) são os candidatos mais rejeitados.
Bolsonaro é rejeitado por 53% e o pedetista por 50%. O ex-presidente Lula (PT) registra 44%.


A pesquisa ouviu presencialmente 2.000 eleitores entre 1 e 4 de setembro. A margem de erro é de dois pontos e o intervalo de confiança de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-00807/2022.

Maioria dos brasileiros avalia que atos bolsonaristas do 7 de setembro 'tumultuam' as eleições, diz pesquisa Genial/Quaest

 Para 56% dos brasileiros, atos convocados por Jair Bolsonaro para o 7 de Setembro atrapalham o processo eleitoral

Bolsonaro e ato golpista (Foto: Marcos Corrêa /PR | Alan Santos/PR)

247 - Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (7) aponta que a maioria dos brasileiros avalia que as manifestações convocadas por Jair Bolsonaro (PL) para o 7 de Setembro em defesa do seu governo "tumultuam" o processo eleitoral. De acordo com o estudo, 56% da população avalia que os atos atrapalham o processo eleitoral, contra 33%  dos que acham que esse é "um direito" do atual ocupante do Palácio do Planalto.

Ainda conforme a pesquisa, 77% dos que dizem que irão votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) são contrários à realização das manifestações bolsonaristas por temerem riscos à segurança do pleito de outubro. Outros 13% avaliam que a convocação das manifestações são um direito de Jair Bolsonaro. 

Já entre os eleitores de Bolsonaro, 64% avaliam que esse é um direito dele, ante 26% dos que acreditam que os atos convocados por ele tumultuam o pleito eleitoral.

Os atos bolsonaristas do 7 de Setembro acontecem em meio aos ataques e ameaças feitas por Jair  Bolsonaro e seus seguidores contra a higidez do sistema eleitoral e a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A pesquisa entrevistou 2.000 pessoas de forma presencial entre os dias 1 e 4 de setembro. A margem de erro é dois pontos percentuais para mais ou para menos e o índice de confiança, segundo o instituto, é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00807/2022. 

Pesquisa Quaest aponta Lula na liderança com 44% contra 34% de Bolsonaro no 1º turno

 Na sondagem de segundo turno, Lula vence por 51% a 39%

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo (Foto: REUTERS/Carla Carniel)


247 - Pesquisa Genial/Quaest divulgada na madrugada desta quarta-feira (7), mostra que Lula segue consolidado em 1º lugar na corrida presidencial, com 44% contra 34% de Bolsonaro. Na simulação de segundo turno, o petista tem 51%, contra 39% do atual ocupante do Palácio do Planalto.

É a primeira pesquisa do instituto realizada após o debate entre os principais candidatos e o início do pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil. 

Ciro Gomes (PDT) variou um ponto para baixo e hoje tem 7%. Simone Tebet (MDB) flutuou um ponto para cima e tem 4%. Felipe D´Avila (Novo) e Soraia Thronicke (União Brasil), que não pontuaram no último levantamento, agora têm 1%.

O número de indecisos, que eram 10%, caiu para 5% nessa nova rodada, enquanto brancos ou nulos somam 4%, oscilação negativa de um ponto. Os demais candidatos não pontuaram na pesquisa, que é financiada pela corretora de investimentos digital Genial Investimentos, controlada pelo banco Genial.

Lula (PT) - 44% 

Bolsonaro (PL) - 34% 

Ciro Gomes (PDT) - 7% 

Simone Tebet (MDB) - 4% 

Felipe D´Avila (Novo) - 1% 

Soraia Thronicke (União Brasil) - 1% 

Indecisos - 5% 

Branco/nulo 4%

Questionados sobre quem seu candidato deveria apoiar num eventual segundo turno, 56% dos eleitores de Ciro citam Lula, 17%, Bolsonaro, e 22%, nenhum dos dois. Entre os eleitores de Tebet, o petista cai para 41%, o presidente sobe para 22%, e a terceira alternativa atinge 35%.

A sondagem ouviu 2.000 pessoas com mais de 16 anos nos domicílios de quinta (1º) a domingo (4). O número do registro na Justiça Eleitoral é BR-00807/2022.

Em desafio a Alexandre de Moraes, Bolsonaro desfila abraçado a Luciano Hang no 7 de setembro

 O empresário bolsonarista foi alvo de ação da PF, autorizada por Moraes, por participar de um grupo de WhatsApp em que era defendido um golpe de Estado

Luciano Hang e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)


247 - Em um desafio ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro (PL) desfilou abraçado ao empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, nesta quarta-feira, 7 de setembro, em Brasília.

Hang foi alvo há pouco tempo de uma ação da Polícia Federal, autorizada por Moraes, por participar de um grupo de WhatsApp no qual outros empresários defendiam um golpe de Estado em caso de vitória do ex-presidente Lula (PT) na eleição.

Bolsonaro escancara uso eleitoreiro do 7 de setembro e faz campanha em primeira manifestação no feriado

 Primeiro pronunciamento, feito em tom eleitoral, foi realizado por meio do uso da emissora pública TV Brasil

Jair e Michelle Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247 - Jair Bolsonaro (PL) adotou tom eleitoral em sua primeira participação na cerimônia do dia 7 de setembro. No pronunciamento, feito em entrevista à TV Brasil, ele utilizou a emissora pública para defender as ações do governo e usou o lema da campanha de 2018, "Brasil acima de tudo e Deus acima de todos''. 

Ele também convocou seus apoiadores a participarem das manifestações convocadas por ele, além de afirmar que é preciso “lutar pela pátria e pela liberdade", em referência aos ataques que costuma fazer contra a esquerda no Brasil. 

Bolsonaristas xingam Alexandre de Moraes em frente ao Itamaraty

Apoiadores de Bolsonaro realizam manifestação em frente à Chancelaria brasileira na véspera do Dia da Independência

Motociata e o ministro Alexandre de Moraes (Foto: Isac Nóbrega/PR | Nelson Jr./SCO/STF)


247 - Cerca de 200 bolsonaristas se aglomeraram na noite desta terça-feira (6), em frente ao Palácio do Itamaraty, onde o ocupante do Palácio do Planalto teve encontros bilaterais com chefes de Estado. Parte do grupo gritou xingamentos contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e um deles defendeu um ataque ao prédio da Corte.

"Não é lícito apropriar-se da data de Independência com fins político-partidários", diz Lewandowski

 "Ela pertence ao povo, não aos governantes eleitos para representá-lo temporariamente", diz o ministro do STF Ricardo Lewandowski em um artigo publicado na Folha de S. Paulo

Em reunião com líderes de todos os partidos da Câmara, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, obteve apoio ao reajuste dos servidores do Judiciário; segundo o Ministério do Planejamento, a proposta aumentaria os gastos em R$ 5,3 bilhões em 2016 e R$ 36,2 bilhões até 2019 (Foto: Roberta Namour)


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski afirma, em um artigo publicado na Folha de S. Paulo, “que a ninguém é lícito apropriar-se da data de nossa Independência com fins político-partidários, muito menos com o propósito de dividir os brasileiros, definitivamente vocacionados para a fraternidade, porquanto ela pertence ao povo, não aos governantes eleitos para representá-lo temporariamente". O texto, embora não cite nomes, faz uma referência indireta a Jair Bolsonaro (PL), que tenta utilizar o 7 de Setembro com fins eleitorais e personalistas. 

No texto, Lewandowski desta que “não foi o Estado que se emancipou em 1822, mas, sim, a nação brasileira, ainda em formação, é verdade, integrada por portugueses e seus descendentes, negros, mulatos, curibocas e caboclos, em cujo nome o príncipe declarou a Independência, embora sem o dizer explicitamente”.